Os maiores legados da Copa (parte 2)
O Brasil conviveu ultimamente com alguns apagões, motivados por excesso de demanda de energia elétrica, falhas no fornecimento, stress no sistema nacional de energia elétrica. Ofertas e demandas não se equilibraram, os blecautes (black out), deixaram diversas cidades e estados às escuras por várias horas. Falhas no sistema anunciaram problemas a serem solucionados: aumento de oferta, melhora na distribuição e analise de consumo.
O litoral do nordeste brasileiro investe em energia eólica, mas a energia produzida ainda encontra dificuldades em entrar no sistema nacional, por falta de redes de transmissão, falta de investimentos e planejamentos. Enquanto isto torres continuam sendo instaladas cumprindo cronogramas.
A sociedade brasileira como um personagem de Cervantes luta com estes moinhos de vento endeusados, que giram sem ter sua energia produzida aproveitada. Enquanto estrangeiros estão no processo de transferência de tecnologia eólica, participando dos workshops que formam redes cooperativas de tecnologia e pesquisa em energia eólica, integrando setores. Eventos produzidos e promovidos por órgãos governamentais: SEBRAE, FAPERN e CNPq.
O uso de energias denominadas como limpas e alternativas, não só diminui o impacto ambiental, e a degradação do ambiente, bem como deixam os países que detém a tecnologia da energia atômica, com menos preocupações, evitando o surgimento de um novo concorrente. O uso das energias renováveis produz ao primeiro mundo comodidades e confortos, evitando conflitos políticos, econômicos e bélicos. E quem sabe promovendo confortos turísticos no presente e econômicos no futuro.
As tomadas elétricas para aparelhos elétricos e eletrônicos no território brasileiro foram modificadas atendendo as novas normas ABNT. Todas as obras novas, recentes reformas e modificações, se adequaram para receber os convidados da Copa 2014 e em breve futuro as Olimpíadas. O país está de black-tie, com tomadas brancas e fios pretos. Instalações residenciais e comerciais possuem tomadas novas, justificadas pela maior segurança, para que os convidados possam trazer seus computadores pessoais.
Processos de gestão da qualidade (GQ), onde se esta sempre em busca da qualidade e perfeição, e estas estão sempre em outras mãos, aquelas que detêm o conhecimento e a tecnologia. Efetuar um processo de GQ requer enxergar um futuro, determinar de onde se quer partir, e aonde se quer chegar, do start ao finish. E para isto é necessário um leque de informações e conhecimentos.
Espaços de acesso público possuem redes de Wi-Fi e sistema de ar condicionado. Uma climatização para evitar danos pulmonares e danos computacionais, aos aparelhos produzidos em zonas frias e temperadas e seus proprietários. Precauções para não se incompatibilizem com o clima, adquirindo viroses da zona tropical. No passado os imigrantes sofreram com doenças tropicais, agora prevenidos preparam o ambiente para suas extensões corporais, como seus computadores pessoais.
As arenas (antigos estádios), rodoviárias e aeroportos com espaços climatizados receberão turistas internos e externos. Estações de transferências nas vias urbanas e metrôs são obras de responsabilidade do setor público com climatização e Wi-Fi. Shoppings, lojas e restaurantes, são obras de investimento, interesse e responsabilidade do setor privado com ambiente agradável, iluminação, conexão e climatização. A acessibilidade climática para povos de zonas frias e temperadas, para que não sintam diferenças ou desconfortos na zona tropical.
Torcedores e turistas embarcarão em regiões mais frias, viajarão em aviões e navios climatizados e querem assistir os jogos em ambientes agradáveis e limpos. A embaixada da FIFA exige, e em cada arena irá reinar as regras da FIFA, tal como uma embaixada, nos campos e nas arquibancadas, em toda a arena.
Ambientes agradáveis com iluminação e climatização estão aliados a grande oferta de imóveis novos, que quando ocupados deverão aumentar, e muito, a demanda de energia. Outras modalidades de energias ainda não estão totalmente interligadas ao sistema nacional de distribuição.
A energia hidrelétrica produz inundações de áreas ainda não exploradas e não demarcadas. Uma crise com conflitos já invade áreas indígenas, tribos já perderam suas aldeias por inundação. A energia atômica em Angra é sempre uma preocupação de usos e desusos. A presença de estrangeiros provocará um processo de tomada de decisão.
Entre Natal e Parnamirim/RN ─ 29/12/2013 Texto para: Jornal de Hoje – Natal/RN