Vinde a mim as criancinhas

O dia 12 de outubro é especialmente significativo para todos nós. É quando comemoramos o Dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil desde 1980 por obra e graças do Papa João Paulo II, e também quando festejamos o Dia das Crianças.

Lançado no calendário nacional desde 1924 pelo Decreto-Lei 4.867 para ser comemorado em 12 de outubro, o Dia das Crianças somente ganhou impulso a partir de 1960 com a promoção conjunta da fábrica de brinquedos Estrela e a Johnson & Johnson com a intenção de aumentar suas vendas.

Foi somente a partir da “Semana do Bebê Robusto” –este era o nome do evento–, que a data passou a ser comemorada regularmente, com a distribuição de presentes à criançada, chegando assim até os dias atuais.

Os diversos modos de enaltecer os pequeninos e com eles festejar a sua data buscam em primeiro momento a diversão propriamente dita. Contudo, o mais importante nesse dia é refletir sobre conceitos de educação, reavaliar métodos de ensino e discutir amplamente sobre medidas protetivas de direitos já consagrados frente a uma gama de necessidades. Tudo para que na fase adulta estejam mais bem preparadas para conduzir os destinos da nação brasileira.

Ninguém nega que as crianças de hoje são os administradores de amanhã, os timoneiros que poderão levar o país ao desastre ou a um porto seguro. Por isso, propiciar a elas uma infância sadia, cercada de carinho, proteção, alegrias, nutrindo-as de conhecimento úteis, incentivando-as em suas aptidões, chega a ser o mais salutar de todos os investimentos. Daí, a importância de se comemorar a data condignamente.

Neste 12 de outubro, ao festejarmos com filhos, sobrinhos, netos, bisnetos, vizinhos ou crianças em situação de desagregação familiar, sejamos generosos na distribuição de carinho, abraços, sorrisos e principalmente de pequenas lembranças, que enchem a petizada de contentamento.

Jamais esqueçamos que delas é o reino dos céus...