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O gênero feminino sugere acolhimento e receptividade. O logradouro público que corta a cidade de Natal, antes era denominado de estrada ─ de Ponta Negra. E por alguma razão histórica ou administrativa a estrada mudou o seu nome, e o título, para avenida ─ Roberto Freire, sem perder o gênero. Acolheu em seu leito rodoviário pelo menos duas universidades e uma faculdade na “Batalha da Avenida Roberto Freire”- BRF, (Jornal de Hoje em 30/07/12 – Natal/RN).

BRF é um espaço determinado e delimitado por uma avenida com fatores influentes, externos e internos, sem recortes espaciais ou temporais, buscando fundamentos na historia, no passado recente, e na atualidade. BRF é um teatro de operações com batalhas atuais.

Segundo Edwin Guthrie (1886-1959), objetos e eventos não são fatos, tornam-se fatos depois de descritos. E um olhar bourdiesiano torna a Avenida Roberto Freire um campo de disputas, onde por uma razão do destino, ou do Maestro Oculto como diria Bourdieu, fez instituições educacionais se encontrarem na mesma avenida. Um lugar onde povos outrora inimigos em guerras antepassadas do tempo colonial e das novas descobertas trazem ao presente uma nova guerra, e novamente com objetivos comerciais.

Do ponto de vista gramsciano: instituições locais e de outras paragens se instalaram na avenida formando uma hegemonia institucional e educacional. Em uma hegemonia se pressupõe uma participação das partes, diz Yuri Brunello, em “Mais definições em transito - hegemonia”. Um local onde se encontram o terreno das praticas e representações, linguagens e costumes, completando com Stuart Hall.

A história do homem é uma historia de hegemonias, e a historia de Natal não deveria deixar de ser. As instituições lutam para ganhar reconhecimento na Batalha da Avenida Roberto Freire.

Gestão da Qualidade e Estrategias

Roberto Cardoso (Maracajá)

Agora sem armas bélicas, apenas armas e estratégias de marketing, onde cada uma destaca seus melhores cursos, nas avaliações curriculares nacionais e regionais. E todos os dias alunos disputam vagas nas faculdades com vestibulares agendados, e as chances de atravessar a avenida: “Dicotomia natalense” (Novo Jornal em 12/05/12 - Natal/RN).

Imigrantes e camponeses adaptaram seus saberes para trabalhar no campo, e desfrutar da cidade. Agora estudantes se adaptam para poder estudar em faculdades e para poderem desfrutar um futuro. Em faculdades que vinculam seus conhecimentos e saberes a determinados modelos e regras curriculares de seleção e avaliação. Tal como lavradores, os estudantes continuam sendo discriminados, como alunos. Um corpo discente sem o conhecimento, sem o saber que transborda do corpo docente.

Entre Natal e Parnamirim/RN ─ 21/12/2013 BLOG Texto disponivel em: http://sobregestaodoconhecimento.blogspot.com.br/2013/12/construindo-o-conhecimento-4.html

INFORMÁTICA EM REVISTA |ANO 8 | Nº 89 |PAG 20 DEZEMBRO 2013 | NATAL/RN

PRÊMIO DESTAQUES DO MERCADO - INFORMATICA 2013 Categoria Colunista em Informática

Palavras Chaves: gestão; qualidade; conhecimento

Palabras Clave: gestión; género; conocimiento

Key Words: management; gender; knowledge

Roberto Cardoso (Maracajá) ESTRATEGISTA

023.1461.13 CMEC - Cadastro Municipal de Entidades Culturais Fundação Cultural Capitania das Artes FUNCARTE Natal/RN Cientista Social Jornalista Científico Reiki Master & Karuna Reiki Master Colunista em Informática em Revista Sócio Efetivo do IHGRN (Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte) e-mail: rcardoso.gti@terra.com.br E-mail: rcardoso277@yahoo.com.br

Roberto Cardoso (Maracajá)
Enviado por Roberto Cardoso (Maracajá) em 04/10/2015
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