O QUE É MULTICULTURALISMO?

DEFINIÇÃO

• Multiculturalismo (ou pluralismo cultural) é um termo que descreve a existência de muitas culturas numa região, cidade ou país, com no mínimo uma predominante. Pretende a assimilação dos imigrantes e da sua cultura nos países de acolhimento (Wikipédia)

UM POUCO DE HISTÓRIA

Sociedades pluriculturais existiram em todas as épocas, às vezes pacificamente; outras com dificuldades de entrosamento.

Na Europa, o multiculturalismo começou a ser incentivado com mais força depois da Segunda Guerra mundial, e os imigrantes ajudaram a reconstruir países devastados pelos bombardeios.

QUEM APOIA O MULTICULTURALISMO E POR QUÊ

O multiculturalismo é bem visto pela maioria dos políticos, empresários e parte da população, e está dentro do chamado discurso “politicamente correto”.

Os multiculturalistas defendem que todos podem ter sua crença religiosa e seguir suas tradições, e ninguém poderá sofrer discriminação por pertencer a outra cultura e etnia.

O multiculturalismo advoga o respeito à cultura alheia, mesmo que você não concorde com certos costumes ou ache-os estranhos, e incentiva que os nativos recebam com hospitalidade os de outras culturas.

Seus defensores dizem que em países europeus, onde diminuem as taxas de natalidade, torna-se imperioso o pluralismo cultural, pois a chegada de imigrantes supre a falta de mão de obra e reforça a economia. E esse é um dos principais motivos de tantos governantes defenderem a vinda de imigrantes. Um político disse que são os imigrantes que ajudarão a pagar a aposentadoria dos europeus.

QUEM NÃO APOIA O MULTICULTURALISMO E POR QUÊ

Nos últimos anos tem crescido o número de críticos ao multiculturalismo por conta da crise econômica que paira sobre a Europa.

Estes argumentam que o multiculturalismo está arruinando a vida dos europeus, pois os imigrantes estão tirando seus empregos, e quebrando o Estado de bem-estar social, já que muitos imigrantes que não conseguem trabalho são mantidos pelo governo durante meses ou anos.

Dentre todos os imigrantes que chegam à Europa, um em especial tem recebido críticas mais duras pelos europeus: o muçulmano. Europeus dizem que de maneira geral, imigrantes de outras culturas se integram bem e respeitam os valores democráticos, mas muitos muçulmanos não se adaptam ao mundo moderno, e insistem em preservar seus costumes que vão contra os direitos humanos, a liberdade individual e a lei do estado.

QUAIS SÃO ESSES COSTUMES

Muitos homens praticam a poligamia, tratam as mulheres como propriedade masculina, com direito a bater nelas, proibi-las de trabalhar fora e exigem que se cubram dos pés à cabeça; casam suas filhas ainda novas contra a vontade delas, com homens muito mais velhos, pois a principal função da mulher na cultura muçulmana é gerar o maior número de filhos, de preferência homens; e mutilam os órgãos genitais de suas filhas ainda crianças. O objetivo dessa castração é impedir que sintam prazer e se tornem “prostitutas”, como são chamadas as mulheres que têm vida sexual fora do casamento. Assim, é uma garantia para que se mantenham virgens para o futuro marido.

O leitor poderá querer saber se os políticos e juízes permitem que tais costumes sejam mantidos em solo europeu. Sim, a maioria. Ou por causa do relativismo moral - alegam que devemos respeitar a cultura alheia mesmo que não concordemos com certos costumes, ou porque acreditam que os muçulmanos abandonam os costumes mais severos, ao chegar aos países europeus, como a mutilação genital e o espancamento de esposas. De fato, muitos abandonam esses costumes ao se “ocidentalizar”. Mas de acordo com várias pesquisas, mais da metade dos muçulmanos que vive na Europa preserva muitos desses costumes em nome da tradição e religião.

Incomodada com os políticos ocidentais que fazem vistas grossas aos problemas das meninas e mulheres muçulmanas em solo europeu, Irshad Manji, escritora canadense nascida em Uganda declarou: “A cultura não é certamente uma razão para se tolerar o sofrimento humano.”

POR QUE AUMENTOU O NÚMERO DOS QUE SÃO CONTRA A VINDA DE MUÇULMANOS

A desaprovação da vinda de mais muçulmanos para a Europa recrudesceu desde os ataques ao jornal francês “Charlie Hebdo” e com o episódio dos refugiados de guerras.

Os principais argumentos dos que são contra os governos abrirem as fronteiras aos imigrantes muçulmanos são:

- Provável perda de identidade e valores ocidentais. Em Londres, há bairros onde vivem somente muçulmanos. Os londrinos são proibidos pelos imigrantes de transitar nesses locais, sob risco de serem agredidos. Nem a polícia tem coragem de entrar.

Esse problema é visto também em outras cidades europeias. Em Paris, os franceses são impedidos de entrar ou sair de suas casas durante as orações muçulmanas, feitas nas ruas, de forma ilegal. Veja o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=w2sUoKq4mRM (se não aparecer a tradução em português, clique no retângulo das legendas, embaixo). Em Bruxelas, capital da Bélgica, muitos moradores estão deixando a cidade por medo dos radicais. Muitos belgas acreditam que Bruxelas será a capital muçulmana da Europa em poucas décadas.

Uma pesquisa feita em 2014 revelou que 74% dos franceses consideram o islamismo intolerante e incompatível com a cultura francesa (fonte: g1.globo.com/fantástico).

- Medo do aumento de terrorismo. Há relatos de entrada na Europa de membros do EI (Estado Islâmico) junto aos refugiados.

- Aumento da violência nas ruas. Na Suécia aumentou o número de estupros de uma década para cá, e a maioria dos estupradores é de jovens muçulmanos. Em sua cultura, é permitido estuprar a mulher que não se veste decentemente, isto é, que tenha os cabelos, os braços e pernas à mostra. Em países muçulmanos, o agressor dificilmente vai preso, mas a estuprada, dependendo da interpretação do juiz, é punida com chicotadas em público ou presa.

- Ineficiência dos programas de acolhimento. Muitos europeus alegam que dar asilo não resolve o problema dos imigrantes, e que é inútil amparar os refugiados se as grandes potências não acabam com a origem do problema: os conflitos e a miséria dos países de onde eles vêm. Apenas estão mudando o cenário de guerra: do local de origem para a Europa.

- Medo de epidemias.

- Receio do fim do estado laico e islamização da Europa. Islamização é um termo que se refere ao predomínio da religião muçulmana sobre as demais religiões no mundo. Hoje, o cristianismo é a religião com maior número de adeptos; o islã vem em segundo. Mas, segundo pesquisas, em 2060, o islamismo terá o mesmo número de cristãos na Europa. E depois a tendência é superar o cristianismo.

O receio de muitos europeus é que com o aumento de muçulmanos em seu território, a Europa poderá vir a ser governada num futuro próximo por políticos muçulmanos, e então a sharia - a lei muçulmana - venha a substituir a lei secular. Com a sharia dominando o continente, seria o fim dos valores que vieram com a Revolução Francesa.

Sob a sharia, todos terão que adotar os costumes muçulmanos, mesmo quem não for muçulmano. A Europa verá sumir a liberdade de expressão e os direitos humanos. As mulheres terão que cobrir o corpo todo e usar o véu, deverão aceitar a poligamia, ser submissas ao marido e serão apedrejadas em caso de adultério. Serão proibidos o consumo de carne de porco, bebidas alcoólicas, possuir material pornográfico, beijo em público, mesmo que o casal for casado, sexo fora do casamento, ir à praia com trajes de banho, ouvir música ocidental. Será instituída a mutilação genital feminina e a circuncisão masculina. A imprensa e a internet serão controladas pelo governo. Para saber mais sobre a sharia:

http://g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2011/10/entenda-sharia-lei-islamica-que-vai-ser-adotada-na-libia-pos-kadhafi.html

CONTESTAÇÕES ÀQUELES QUE ACREDITAM NA ISLAMIZAÇÃO DA EUROPA

Muitos pensadores ocidentais acham que a islamização da Europa é um delírio, algo impossível de acontecer porque somente uma minoria deseja dominar a Europa e viver sob a sharia.

Dizem que a maioria que já vive na Europa respeita os valores ocidentais, e deseja viver sob esses valores. O presidente da Suíça, Hans-Rudolf Merz disse (em 2009) que a maior parte de muçulmanos soube se integrar perfeitamente e é ordeira.

Afirmam também que a história mostra que os regimes ditatoriais opressores e que são contra os direitos humanos, desaparecem com o tempo e que os líderes religiosos radicais terão cada vez menos seguidores. Foi assim com o absolutismo dos reis franceses, o nazismo e o comunismo. Hoje, somente cinco países seguem o comunismo.

Os que não acreditam que a islamização venha a acontecer na Europa, afirmam que o homem sempre desejou liberdade e dignidade em sua vida e regimes ditatoriais não permitem isso, de modo que a legislação islâmica jamais conseguirá sobreviver em solo europeu.

RESPOSTA AOS ARGUMENTOS DOS MULTICULTURALISTAS

Os contrários ao islamismo alegam que o muçulmano é diferente de todos os demais povos, e não fazem questão de democracia e liberdade. E que na verdade, eles desejam a sharia, pois o muçulmano deve obediência apenas à lei de Deus e não a dos homens. E é na esteira da liberdade concedida pelos europeus e se aproveitando da receptividade dos governantes e bondade dos moradores locais que os radicais estão montando seu plano de expansionismo e dominação de toda Europa e depois do mundo. Nesse vídeo, o líder religioso diz que sharia e islã são inseparáveis e a democracia é um erro:

https://www.youtube.com/watch?v=lT4tFVi683g

Nesse outro, em uma Conferência Muçulmana da Paz, na Noruega, podemos ver que a maioria dos participantes aprova a sharia:

https://www.youtube.com/watch?v=fbUgbQ1cOE0

A alegação de que apenas uma minoria é radical e deseja a sharia são mitos fabricados, segundo esses críticos. Eles declaram que os muçulmanos são pacíficos e respeitam a democracia enquanto são minoria em um local, mas assim que se tornam numerosos, começam a impor sua cultura aos que os receberam, como podemos ver num vídeo do youtube onde uma patrulha da moral muçulmana sai pelas ruas de Londres criticando pessoas que consomem bebida alcoólica e insultando gays e moças inglesas de mini-saia. A mulher diz a uma moça de mini-saia: “Você não pode se vestir assim numa área muçulmana”. O líder diz que deseja ver a sharia aplicada em toda Europa e depois nos EUA. O vídeo é aqui: https://www.youtube.com/watch?v=hRlfXM4zde8

Já no vídeo “O Mito da Minoria Radical Muçulmana”, que pode ser visto nesse endereço:

https://www.youtube.com/watch?v=a3fWVO0VA1U&feature=youtu.be, o comentarista apresenta números onde mostra que a maioria dos muçulmanos aprova o radicalismo.

Uma pesquisa realizada em 2006 revelou que 37% dos muçulmanos entre 16 e 24 anos de idade que vivem na Europa querem viver sob a lei islâmica. Isto é, milhões de jovens eram a favor da pena de morte para homossexuais, apóstatas, apedrejamentos e mutilações.

Em outro vídeo, Brigitte Gabriel, jornalista, escritora e ativista libanesa-americana, mostra que acredita que a maioria dos muçulmanos é pacífica, e que somente entre 15 e 25% são radicais, de acordo com serviços de inteligência. Acesse aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=hW2QAA7zXHU,

Portanto, 180 milhões a 300 milhões de pessoas no mundo neste momento estão dedicadas a destruir a civilização ocidental. Em um trecho de sua fala, ela questiona: “Por que se preocupar com essa “minoria”? Por que é essa minoria que mata, decapita, massacra, joga aviões em prédios. A maioria dos alemães era pacífica, mesmo assim os nazistas conduziram a agenda. Como resultado: 60 milhões de pessoas morreram, 14 milhões em campos de concentração, 6 milhões de judeus. A maioria pacífica dos alemães foi irrelevante. Na Rússia, a maioria era pacífica. Mesmo assim, os russos foram capazes de matar 20 milhões de pessoas. A maioria pacífica foi irrelevante.” E ela continua mostrando em números porque devemos nos preocupar com as minorias radicais e violentas.