Motim na Roberto Freire (Parte 1)

O Universo embaralha as peças dos quebra-cabeças e tenta remontar, mas o tempo é outro e nem todas as peças se encaixam perfeitamente para repetir com exatidão a cena. A história se repete, e não é exatamente como o ocorrido anteriormente, há algumas coincidências de situações, que podem ser maiores em alguns momentos e menores em outros momentos, coincidindo em alguns pontos aqui e ali.

Um escritor natalense esta escrevendo um livro sobre a II Grande Guerra, deverá apresentar um resultado final surpreendente, não vai mudar o curso da historia, mas vai dar um novo ponto de vista que nos vai permitir uma nova compreensão.

A Terra gira em torno do seu eixo para deixar que cada região e cada país por um momento olhem para as estrelas, e em outro momento sejam iluminados pelo Sol. A Terra gira em torno do Sol, para que cada nação e cada região possam estar por algum momento mais próximo ou mais distante do Sol, sentir mais frio ou mais calor. Tudo se repete inclusive a história, com algumas variações, mas repete.

Uma batalha acontece na Avenida Roberto Freire (Batalha na Avenida Roberto Freire. Jornal de HOJE 30/07/12, Natal/RN), e um motim aconteceu no exercito holandês. Motins acontecem quando os soltados não são respeitados, quando soldados são humilhados e quando soldados não tem um mínimo de conforto entre as batalhas. A Revolta da Chibata (Rio de Janeiro/RJ, 1910), aconteceu a partir de bordo de alguns navios em razão de maus tratos aos marinheiros.

Os soldados da Batalha da Roberto Freire não são soldados armados, mas formam um exercito de estudantes que se municiam de conhecimento para a guerra do mercado, e precisam de um mínimo de segurança para chegar e sair do seu quartel, um mínimo de segurança que garanta a inviolabilidade de seus bens móveis enquanto estão aquartelados.

Já ocorreram manifestações em defesa de uma travessia de pedestres na avenida, travessia dificultosa, anteriormente citada pelo texto “Dicotomia natalense” (NOVO jornal. Natal/RN, 12/05/12, Natal/RN), o texto foi encaminhado ao general supremo do quartel holandês via e-mail, e foi respondido com uma única palavra, “legal”.

Não demorou muito e o texto “Dicotomia natalense” circulou em um periódico interno (Jornal do DCE – FMN, Natal/RN, dez/12), dirigido e editado por alunos. Passaram mais alguns meses, depois de algum tempo e contratempo, estudantes foram para avenida pintar a faixa de travessia. Interromperam o transito e marcaram o asfalto com giz, simulando uma faixa de pedestre. O general supremo com títulos honrosos da academia do conhecimento e da sociedade de Nova Amsterdã já teve tempo suficiente de buscar os canais competentes para solucionar os riscos das vidas. Afinal ser gestor, é administrar e solucionar problemas. No momento ainda não há uma solução satisfatória aos riscos de vidas e agora há problemas com riscos de integridade de bens.

Quem abandona uma carreira promissora e respeitada de juiz para se dedicar ao ensino, deve fazer uma dedicação integral aos seus pupilos.

FMN

Entre Natal e Parnamirim/RN ─ 25/09/2013 Roberto Cardoso (Maracajá)

Roberto Cardoso (Maracajá)
Enviado por Roberto Cardoso (Maracajá) em 19/09/2015
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