CLASSIFICAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO?
Segundo Karl Marx, "As desigualdades são fruto das relações, sociais, políticas e culturais, mostrando que as desigualdades não são apenas econômicas mas também culturais, participar de uma classe significa que você está em plena atividade social, seja na escola, seja em casa com a família ou em qualquer outro lugar, e estas atividades ajudam-lhe a ter um melhor pensamento sobre si mesmo e seus companheiros".
Pode até parecer utopia esta minha opinião, mas a mim incomoda bastante, por achar discriminatório, classificar as pessoas, de acordo com o poder aquisitivo, em classe A, B e C, ou, Alta, Média, Baixa. Sem falar que ainda temos a tal "alta sociedade". Ora, o ser humano biologicamente falando, pertence ao mesmo Reino, a mesma Classe, e a mesma Espécie. Acho que classes separadas só deveriam existir em grupo escolar, em salas de aula, para facilitar o ensino de acordo com a faixa etária, ou em outra atividade. De nada ajuda essa tal classificação social, muito pelo contrário, só gera discórdia e falsas relações, dificultando muito mais que ajudando a integração entre as pessoas. O critério de classificação é só monetário. Qual o mérito que tem alguém para receber o título de A? Se formos apurar pelo que se tem em termos materiais ou financeiros estamos fartos de saber que muitos não têm classificação alguma. E a intermediária B? Não é rica e nem é pobre. E é o quê? Esta classe nunca foi tão hostilizada pelos ditos menos favorecidos, classificados como classe C, graças aos discursos oportunistas do atual governo. Se existe na sociedade conflitos preconceituosos, em parte se deve muito a essa arbitrária classificação, que na minha opinião não é nem capitalista nem socialista, ou comunista. É inadequada para não dizer ridícula. E o que dizer da tal subida de C para B só porque determinadas pessoas passaram a consumir mais iogurte? É hilário. A hierarquia pode ser muito útil em outros setores da sociedade, para que haja organização, respeito ás leis etc. Direitos humanos não tem que ser medido de acordo com classes ou poder aquisitivo. A meritocracia tem que ser dada de acordo com os valores morais e éticos de cada cidadão, e o que ele desempenha na sociedade, seja ele rico ou pobre. Os garis que recolhe o lixo na minha porta são as pessoas mais importantes para mim no quesito saneamento básico de uma cidade, sem o qual a saúde da população estaria comprometida, com lixo por todo os cantos. Para mim ele é classe A e não C. O padrão de vida dee uma população geralmente é mostrado através de números, como renda per-capta, por exemplo. Embora esta, esconda várias disparidades na distribuição de renda, já que mostra uma média. Por exemplo, um país pode ter uma boa renda per capita, mas um alto índice de concentração de renda e grande desigualdade social. Também é possível que um país tenha uma baixa renda per capita mas não haja muita concentração de renda, não existindo assim grande desigualdade entre ricos e pobres. Acredito que seja muito mais elucidativo e verdadeiro falar de diferença de padrão de renda, e não de Classes. Portanto, se é para nomear sejamos mais diretos, usando o termo renda ou padrão financeiro da cada cidadão, sem a necessidade de classificar ou separar em grupos.
Segundo Karl Marx, "As desigualdades são fruto das relações, sociais, políticas e culturais, mostrando que as desigualdades não são apenas econômicas mas também culturais, participar de uma classe significa que você está em plena atividade social, seja na escola, seja em casa com a família ou em qualquer outro lugar, e estas atividades ajudam-lhe a ter um melhor pensamento sobre si mesmo e seus companheiros".