RACISMO, XENOFOBIA E OS EUROPEUS QUE LUTAM PARA PRESERVAR AS CONQUISTAS DA REVOLUÇÃO FRANCESA
O racismo e a xenofobia são coisas que maculam a dignidade humana, e já deveriam ter sido extintos faz tempo. Existe uma só raça: a humana, e não há evidências científicas de que um grupo seja superior a outro.
Todavia, parece-me que muitos estão fazendo confusão entre ser racista/xenófobo e ser contra costumes que venham a sepultar as conquistas da Revolução Francesa (liberdade, igualdade e fraternidade).
Segundo o dicionário Aurélio, racista é “Pessoa que tem ou manifesta sentimento de superioridade ou de agressividade, geralmente de natureza preconceituosa e discriminatória, em relação a indivíduos de outra(s) raça(s)”.
Xenófobo é aquele que tem “aversão a pessoas e coisas estrangeiras”.
Na Europa, todos que são contra a entrada “indiscriminada” de imigrantes estão sendo chamados de xenófobos e racistas. Será que todos podem ser qualificados desta maneira? Certamente existe uma parcela de europeus que não quer dividir seu espaço com outros povos simplesmente porque se consideram superiores. Estes são os legítimos xenófobos e racistas.
Mas será que os títulos de xenófobo e racista também caberiam àqueles europeus que são contra a entrada apenas de imigrantes que representam uma ameaça a valores como: liberdade de expressão, direitos humanos, igualdade entre homens e mulheres?
Evidentemente, muitos imigrantes que já vivem na Europa se integraram bem ao modelo ocidental e respeitam a lei secular. Mas há muitos que não se adaptaram, não respeitam a lei do país que os recebeu, e ainda por cima desejam que seus costumes e valores sejam respeitados e impostos a todos. É somente esse tipo de imigrante que muitos europeus não querem ver em seu continente.
Seriam xenófobos e racistas os europeus que não querem que suas filhas e esposas sejam agredidas ou estupradas por imigrantes que acham correto estuprar mulheres que estão com os cabelos, os braços ou canelas descobertas?
“Mulheres alemãs têm de tapar braços e pernas para não provocar refugiados muçulmanos”:
(http://www.libertar.in/2015/09/mulheres-alemas-tem-de-tapar-bracos-e.html).
Seriam xenófobos e racistas os europeus que não querem conviver com vizinhos que mutilam os órgãos genitais das filhas para que elas não sintam prazer?
Seriam xenófobos e racistas os europeus que não querem que a lei do estado secular que lhes concedeu direitos de liberdade religiosa, liberdade de expressão, liberdade de orientação sexual, direitos iguais para homens e mulheres, liberdade de ir e vir, seja substituída num futuro próximo por uma lei que proíbe músicas ocidentais, tomar cerveja, uso de biquínis e maiôs, e pune mulheres acusadas de adultério, homossexuais, apóstatas e infiéis com apedrejamento até a morte?
Na verdade, a sharia (lei religiosa) já está vigorando em muitos bairros de cidades europeias onde a maioria é de extremistas.
Devo destacar, no entanto, que muitos muçulmanos que vivem na Europa há décadas apoiam o sistema ocidental e convivem pacificamente com europeus. Mas o número de jovens residentes na Europa que desejam a instalação da sharia cresce a cada ano. Segundo uma pesquisa em 2006, 37% dos muçulmanos entre 15 e 24 anos queriam a lei islâmica implantada por toda a Europa.