Decisões da justiça não se comenta; mas, essa...

Há pouco mais de um mês, toda a imprensa local noticiou o (suposto) desaparecimento que teria ocorrido num merca- cadinho (ou feira livre) no bairro de Itapuã, em Salvador, de um garotinho de 2 anos.

O pai - um viciado em drogas (e um excelente

ator) conseguiu mobilizar toda a comunidade do bairro para iniciar

uma busca do garoto, chegando ao ponto de afixar cartazes nas ruas

e avenidas principais do bairro a respeito desse desaparecimento.

Porém, num de seus últimos depoimentos à po-

lícia, ele cometeu "pequenos MAS SIGNIFICATIVOS" indícios de que

ele tinha - como efetivamente acabou se confirmando - "culpa no car-

tório" : em novo interrogatório "mais pesado", acabou assumindo a culpa pela morte do garoto, o qual, àquela altura, já estava enterrado há alguns dias por ele, lá mesmo na areia do Parque do Abaeté.

A explicação por ele apresentada (o menino teria

morrido por ter sensibilidade a lactose) também não nos parece con-

vincente : já com a idade informada do garoto (2 anos) já era (ou de-

veria ser) do conhecimento dele - padrasto - e da mãe do garoto que

o menino tinha aquele problema.

Após sua prisão, a comunidade do bairro até en-

saiou uma invasão à delegacia para "fazer justiça com as próprias

mãos" contra aquele infeliz padrasto, tentativa essa impedida pelos

policiais de plantão (depois de tal fato, mais que nunca, o termo "padrasto" terá acentuada a sua acepção negativa).

Mas, agora, vem o pior da história : não se sa-

be por quais razões, esse padrasto PADRASTO acaba de ter sua liber-

dade autorizada para responder o processo em liberdade.

Como dissemos no título, decisões da justiça

não são para se comentar ou contestar, porém, essa...

pedralis
Enviado por pedralis em 09/09/2015
Código do texto: T5375795
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