Na tal tolerância Zero – Resgatando uma Novidade (RN)

O governador do RN, em cadeia nacional, no telejornal matinal (06/07), anuncia um antigo projeto em mente, fruto de suas ideias e suas viagens, as suas miragens. Um antigo projeto já anteriormente implantado em outras cidades, do Brasil e do exterior, a denominada tolerância zero. A rigidez no cumprimento das leis, fazendo o que reza a cartilha da política urbana e social. Um projeto que precisa de força e instrumentos, públicos e administrativos para ser implantado.

Promete ao vivo e a cores, o início da implantação daquilo que escutou, em campanha eleitoral, como o desejo de maior percentual colhido nas ruas. Promete uma capacidade policial de prevenir e conter o que se chama de violência e insegurança nas ruas. Estabelece um tempo entre um telefonema, e a chegada da força policial, a um determinado local, de onde parta uma denúncia ou um chamamento.

Equipes socorristas, forças policiais e forças especiais, só circulam com precisão e velocidade em cidades com ruas e avenidas que proporcionem facilidades e acessibilidades. Ruas livres de estacionamentos laterais, que ocupam pistas nas ruas e avenidas. Carros estacionados que atrapalham o transito, em manobras de entradas e saídas em vagas de estacionamentos. Carros estacionados regularmente e irregularmente. Automóveis que não respeitam o espaçamento entre as esquinas e o início do espaço onde é permitido estacionar. Automóveis que não respeitam a linha amarela no meio fio como critério de proibido estacionar, e como critério que informar ao deficiente visual que um perigo se aproxima. Carros parados ou estacionados em esquinas mal sinalizadas, estacionados em canteiros centrais, que atrapalham travessias de pedestres obrigando-os a caminhar pelas ruas, até encontrar uma calçada. Carros que estacionam junto as paredes, ocupando totalmente as calçadas.

Faixas de pedestres mal colocadas, em esquinas e junto a paredes. Faixas que obrigam pedestres a circularem pelas ruas onde é entendido ser o espaço dos automóveis. Há uma

reação em cadeia que atrapalha e tumultua o trânsito, composta por falta de sinalização, automóveis e pedestres, culminando com a fiscalização. Uma fiscalização que cobre (visualmente e financeiramente, in loco), e controle, o que é e está sinalizado. A possibilidade de arrecadar fundos para cofres públicos.

Muito ainda deverá acontecer. Pares de amarelinhos deverão parar de conversar para promover ações de fluir o transito, quando ouvirem uma sirene, anunciando a aproximação de equipes socorristas e equipes policiais; forças policiais e forças especiais. Ou troca-se os amarelinhos por vasos de plantas coloridas, escoltando e policiando as calçadas.

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN, 06/07/15

Roberto Cardoso (Maracajá)

 IHGRN – Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte  INRGN – Instituto Norte-rio-grandense de Genealogia  PREMIO DESTAQUES DO MERCADO na categoria Colunista em Informática – 2013.  PREMIO DESTAQUES DO MERCADO na categoria Colunista em Informática – 2014.

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Roberto Cardoso (Maracajá)
Enviado por Roberto Cardoso (Maracajá) em 02/09/2015
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