Comunismo/Nazismo Têm Os Mesmos Métodos De Afirmação Pela Mentira E O Terror (I)
Comunismo/Nazismo Têm Os Mesmos Métodos De Afirmação Pela Mentira E O Terror (I)
Década de 60/70: terroristas roubavam, matavam, sequestravam, assaltavam para fazer valer a luta deles contra a ditadura militar em 1964. A luta terrorista tinha dupla motivação: contra os militares e em favor da ditadura do proletariado. A terrorista Dilma Pasadena militou no Comando de Libertação Nacional (Colina), Vanguarda Armada Revolucionária (Var-Palmares). Ela não lutou em favor da liberdade (“eu lutei em favor da liberdade”) — Mentira! Lutou para fazer valer a ditadura do proletariado.
Nos anos 60/70 (“a década que ainda não terminou”), as pessoas estavam polarizadas mentalmente em favor de duas forças mestras que exerciam dominação sobre seus corações e suas mentes: de um lado o capetalismo, do outro, o comunismo soviético. Duas forças em confronto pela dominação ideológica do planeta pós-II Grande Guerra. A derrota do nazismo proporcionava à União Soviética um grande crédito no mundo ocidental. Os soviéticos haviam derrotado o avanço nazista na Batalha de Stalingrado, a mais sangrenta batalha da história com um e meio milhão de mortos.
Os comunistas aproveitavam o enorme processo de exclusão social em todos os países do planeta, para “fazer a cabeça” da juventude globalizada sob a influência do capetalismo. No Brasil, os serviços de inteligência da União Soviética, mesmo sob a censura da ditadura militar, agiam em todos os estamentos da atividade social. Num país pobre, com uma concentração de riqueza fenomenal em mãos de um grupo social (as “zelites”) a juventude tinha mil motivos para se rebelar contra os capetalistas.
Eu coabitei nessas influências políticas e ideológicas no momento em que a guerrilha urbana acontecia. Escrevo, não por ter lido nos jornais, eu estava nas ruas vivenciando o processo de sobrevivência numa sociedade em parte amotinada, conturbada por todo tipo de interesses e agitações conflituosas. Escrevi um livro sobre este tempo de antagonismos e hostilidades juvenis (“A Mochileira” — Thundra): “Make Love Not War” ao estilo “hippie”. Romance gênero ficção/realidade.
De um lado a Guerra-Fria dos EUA, a CIA: “fazia a cabeça” da juventude através das influências psicodélicas (popularização da maconha, haxixe, barbitúricos — anfetaminas, ácido lisérgico, coca, mescalina, música pop). Era a época dos festivais das canções. O processo de hipnose da juventude em busca de uma saída sem engajamento político (CIA —X— KGB). De um lado essa juventude corria para os acampamentos e estradas para sair do processo hipnótico influenciado pela União Soviética: KGB atuando via imprensa nanica, editoras, jornais clássicos, propaganda soviética, e posicionando do comunismo como se ele fosse a saída para todos os problemas políticos, econômicos e ideológicos da humanidade.
Dilma Pasadena estava entre os membros dessa juventude que se fanatizou pelo ideário divulgado na luta pela conquista ideológica da alma (coração e mente) da juventude que se queria a mocidade pensante da época. Havia a moçada sob influência do psicodelismo que mantinha as mentes e os corações plugados em Elvis Presley, Jimmy Hendrix, Janis Joplin, nos Beatles, nos Rolling Stones, nas bandas ao modo dos rapazes de Liverpool: (sexo, drogas, futebol e Rock´n´Roll).