"Pegou mal" para você, revista VEJA...
Referimos-nos, com o título acima, ao episódio VEJA versus Romário, em que a revista publicou como verdadeiro um extrato falso, segundo o qual o Romário teria um saldo de R$ 7,5 milhões em um banco suíço, não declarado à nossa Receita Federal.
A pedido do Romário, o mencionado banco suíço
enviou declaração desmentindo a existência da suposta conta lá em
seus registros.
Querendo dar um voto de confiança àquela revis-
ta, atribuímos a ocorrência de tal fato a uma possível participação de
algum desafeto do Romário, estranho à revista, e que, por algum mo-
tivo, teria interesse em comprometer a honra desse político. E a re-
vista, ingenuamente, encampou a ideia, sem ter a preocupação prévia
de checar a veracidade da notícia.
Agora, depois de ter colocado a imagem desse po-
lítico na lama, a revista posta uma declaração pública se desculpando pelo ocorrido.
Não é bem assim, não é por aí, dona VEJA ! An-
tes de se publicar como verdadeira uma notícia desse tipo, há que
se verificar a sua procedência. E, por ter sido comprovada a falsida-
de da notícia, ISSO IMPLICA A PERDA (ou, no mínimo, queda) DE CREDIBILIDADE DE UM, ATÉ ENTÃO, RESPEITADO VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO QUE VOCÊ REPRESENTAVA.
Prepare-se para as consequências disso ! O "peixe" (apelido pelo qual o Romário gosta de ser chamado) não vai
deixar barato, porque um simples pedido de desculpas seu, dona
VEJA, não apaga o impacto negativo inicial sobre a imagem dele com
a publicação sem prévia checagem de tão irresponsável manchete.
O PT - de quem a revista é desafeta - vai se a-
pegar, doravante, a esse episódio para tentar sujar a credibilidade dessa revista, colocando em dúvida toda e qualquer manchete nela inserta que, de alguma forma, detrate tal partido.
Que "pisada de bola" mais feia, dona VEJA !