ZÉ DIRCEU, O CÂNCER DA CORRUPÇÃO E O CARÁTER RESSOCIALIZADOR DA PENA.
"Na casa do justo há um grande tesouro, mas nos ganhos do ímpio há perturbação." Provérbios 15:6
Hoje, pela manhã, o Brasil acordou com a notícia midiática de que mais uma vez, o ex-ministro da Casa Civil Josè Dirceu, havia sido preso, desta vez em razão da operação Lava-Jato em face das denúncias de seu envolvimento no chamado "petrolão".
Mas pouco antes de eu sair de casa e acompanhar nos sites de notícia a tal prisão, eu me peguei imaginando no quanto lá na frente, talvez daqui há uns 10, 15 ou 20 anos, nós ficaremos agradecidos por tudo o que está acontecendo agora neste nosso querido país. Ninguém aguenta mais ouvir sobre tantos escândalos, é verdade, mas como li numa matéria no jornal da Folha de São Paulo, a operação Lava Jato 'vai retirar um câncer de uma sociedade doente'. Quem disse isso foi um procurador da república, Deltan Dallagnol, durante a abertura de um congresso de medicina. Disse ainda que a operação é a cirurgia que vai extirpar essa doença.
Gostei da analogia, mesmo por que era exatamente isso que eu vinha pensando sobre todos esses últimos acontecimentos. O tratatamento tal como uma quimioterapia ou radioterapia é doloroso, enfadonho,mas altamente necessário. Ou não tem cura.
Agora, por outro lado, e voltando ao protagonista da história, foi interessante acompanhar os comentários o dia inteiro a respeito da prisão de Dirceu. Parecia Fla X Flu ou Corinthians X Palmeiras. Muitos vibrando com a prisão, e outros - simpatizantes do PT em sua maioria - tristes e procurando se esconder dos colegas.
Foi aí que quando resolvi atualizar minha página no Face, acompanhei um depoimento de um jurista - Gustavo Badaró, que tecia sua posição sobre os sentimentos acalorados que tal prisão ocasionou. Dizia ele que via, com decepção "que muitos estão comemorando a prisão preventiva do José Dirceu, em sei lá qual etapa da Operação Lava-Jato." e mais:" Não entendia qual a razão para regozijo." E depois ele, brilhantemente, defende sua posição do porquê a sociedade não deveria se alegrar com mais essa prisão do José Dirceu.
Gostei tanto do seu artigo que resolvi colaborar com meu comentário,mas divergindo de alguns pontos por ele defendido. Assim eu disse: "A questão aqui não é ficar alegre ou triste, a questão é a retribuição pelos feitos : tudo o que o homem plantar, certamente colherá.
Não saio festejando nada, mas não dormirei entristecido. A operação lava jato é como um tratamento para o câncer chamado corrupção. Em que pese os efeitos colaterais do tratamento, o seu fim é buscar a cura.
Sinceramente, espero que depois de todo esse mal uma nova cultura ético-politica brote no seio da sociedade.
Parafraseando o ex-presidente Lula, nunca antes na história desse país se viu tantos medalhões sendo presos como está acontecendo agora. Pois aprendi em direito penal, que uma pena tem, entre outras funções, o caráter pedagógico da ressocialização, é dizer que quando o Estado, que tem a prerrogativa exclusiva de punir alguém pelo mal que este cometeu, resolve agir com a verdadeira justiça (lembrem-se de ela é cega), não só está procurando reeducar o criminoso para que ele saia da penitenciária um sujeito comportado,mas, sobretudo, o Estado cumpre uma função social, que no caso em comento, contribui e muito às futuras gerações, à medida em que, finalmente, estamos verificando que agora, de fato, o crime começa a não mais compensar, afinal "Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a riqueza e o ouro." Provérbios 22:1
"Na casa do justo há um grande tesouro, mas nos ganhos do ímpio há perturbação." Provérbios 15:6
Hoje, pela manhã, o Brasil acordou com a notícia midiática de que mais uma vez, o ex-ministro da Casa Civil Josè Dirceu, havia sido preso, desta vez em razão da operação Lava-Jato em face das denúncias de seu envolvimento no chamado "petrolão".
Mas pouco antes de eu sair de casa e acompanhar nos sites de notícia a tal prisão, eu me peguei imaginando no quanto lá na frente, talvez daqui há uns 10, 15 ou 20 anos, nós ficaremos agradecidos por tudo o que está acontecendo agora neste nosso querido país. Ninguém aguenta mais ouvir sobre tantos escândalos, é verdade, mas como li numa matéria no jornal da Folha de São Paulo, a operação Lava Jato 'vai retirar um câncer de uma sociedade doente'. Quem disse isso foi um procurador da república, Deltan Dallagnol, durante a abertura de um congresso de medicina. Disse ainda que a operação é a cirurgia que vai extirpar essa doença.
Gostei da analogia, mesmo por que era exatamente isso que eu vinha pensando sobre todos esses últimos acontecimentos. O tratatamento tal como uma quimioterapia ou radioterapia é doloroso, enfadonho,mas altamente necessário. Ou não tem cura.
Agora, por outro lado, e voltando ao protagonista da história, foi interessante acompanhar os comentários o dia inteiro a respeito da prisão de Dirceu. Parecia Fla X Flu ou Corinthians X Palmeiras. Muitos vibrando com a prisão, e outros - simpatizantes do PT em sua maioria - tristes e procurando se esconder dos colegas.
Foi aí que quando resolvi atualizar minha página no Face, acompanhei um depoimento de um jurista - Gustavo Badaró, que tecia sua posição sobre os sentimentos acalorados que tal prisão ocasionou. Dizia ele que via, com decepção "que muitos estão comemorando a prisão preventiva do José Dirceu, em sei lá qual etapa da Operação Lava-Jato." e mais:" Não entendia qual a razão para regozijo." E depois ele, brilhantemente, defende sua posição do porquê a sociedade não deveria se alegrar com mais essa prisão do José Dirceu.
Gostei tanto do seu artigo que resolvi colaborar com meu comentário,mas divergindo de alguns pontos por ele defendido. Assim eu disse: "A questão aqui não é ficar alegre ou triste, a questão é a retribuição pelos feitos : tudo o que o homem plantar, certamente colherá.
Não saio festejando nada, mas não dormirei entristecido. A operação lava jato é como um tratamento para o câncer chamado corrupção. Em que pese os efeitos colaterais do tratamento, o seu fim é buscar a cura.
Sinceramente, espero que depois de todo esse mal uma nova cultura ético-politica brote no seio da sociedade.
Parafraseando o ex-presidente Lula, nunca antes na história desse país se viu tantos medalhões sendo presos como está acontecendo agora. Pois aprendi em direito penal, que uma pena tem, entre outras funções, o caráter pedagógico da ressocialização, é dizer que quando o Estado, que tem a prerrogativa exclusiva de punir alguém pelo mal que este cometeu, resolve agir com a verdadeira justiça (lembrem-se de ela é cega), não só está procurando reeducar o criminoso para que ele saia da penitenciária um sujeito comportado,mas, sobretudo, o Estado cumpre uma função social, que no caso em comento, contribui e muito às futuras gerações, à medida em que, finalmente, estamos verificando que agora, de fato, o crime começa a não mais compensar, afinal "Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a riqueza e o ouro." Provérbios 22:1