A Diva do Tempo
Quem assiste à TV Globo está acostumado a ver e admirar a talentosa jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju, a musa do tempo, por ser a responsável pelas informações climáticas de todo o Brasil. Além do mais, uma linda e elegante mulher. Talvez por inveja ou “dor de cotovelo” por não poder a ela igualar-se pelos seus bons atributos, alguns pessoas frustradas pelo próprio insucesso pessoal e profissional manifestaram seu preconceito e racismo, em razão da cor da jornalista. Um verdadeiro tiro no pé, pois, de imediato, viram o manifesto de repúdio aos racistas e o apoio irrestrito e solidário à jornalista, com o slogan “SOMOS TODOS MAJU”.
Recentemente, numa entrevista com o escritor italiano Umberto Eco, ele afirmou que “a internet dá voz a todo tido de opinião desqualificada”, e ainda que também “dá voz a uma multidão de imbecis”, referindo-se ao que se publica nas redes sociais. Como o acesso é livre, “o imbecil pode opinar sobre tudo o que não entende”, reafirma o escritor.
Em pleno século XXI, na era da civilidade, depois tantas lutas a favor da igualdade racial, ninguém pode esquecer a semente aqui plantada pela Princesa Isabel, assim como nos Estados Unidos pelo pastor Martin Luther King. E ainda no Brasil, Rui Barbosa dizia que “as pessoas se medem do nariz para cima”, numa referência ao cérebro, à capacidade de pensar, querer e agir, ou seja, pelo seu caráter. Abaixo o preconceito e o racismo. Também sou “Maju”.