O cuidado com a água como plano de socialização.

Dissertar sobre um dos assuntos mais decorrentes em pautas, congressos e toda margem de comunicação social, não seria debater mais uma vez sobre os mesmos ultrajes incluídos, por fim achar os causadores do problema, e revelar por meio das informações presentes o avolumado e crescente poder de intervenção que o ser humano possui, o qual, muitas vezes não é usado para fins práticos e saudáveis? Se o assunto é a escassez da Água e suas demais formas de consumo inteligentes e inutilizáveis, antes mesmo de coloca-los em foco principal, repetindo mais uma vez o que geralmente é dito todas as vezes que se escreve sobre os mesmos, passar de um discurso teórico para uma crítica sem muitas tergiversações, com a premissa que não tem como característica, um plano ‘’super heroico’’, que pretende mudar o mundo, como o objetivo de certas campanhas propagabilíssimas autodestrutivas. Bem como a ação de aprendizagem da leitura e escrita, essencial nos primeiros anos do indivíduo em formação social, a noção de respeito e criação de uma moral ética que introduza na comunidade a convivência pacífica e aprimoramento de devidas práticas benignas, devem servir como moldes de orientação no que se diz respeito ao desenvolvimento e transcurso da sabedoria inclusa em cada cidadão. O pequeno problema existente nos dias atuais, se não resolvido e suas raízes por fim exterminadas, haverá de ser um grande caos futuro, com soluções distantes de serem efetivas, visto que ao se tratar de um dos patrimônios naturais mais essenciais, se não for o mais necessário dentre os outros alcançáveis, a gama de informações e supostas resoluções que pretendem o êxito total em relação aos preeminentes mal solvidos são diversos, sem citar os inúmeros projetos objetivando o andamento de uma mudança salutar e eficiente. No entanto, achar que o enriquecimento teórico somado as informações e distribuição de cartilhas e panfletos à tona e ainda outdoors multicoloridos com a famosa e costumeira frase ‘’não desperdice água’’, que deixa de ser um simples sintagma nominal para estar nas fileiras de jargões e ditos populares mais utilizados e não efetuados, estes mecanismos de informação que juntos prosseguem ao alvo principal que é o cidadão, muitas vezes ou na maioria delas, chamam atenção daqueles que os recebem porém não resultam numa verdadeira cooperação almejada, ou seja, a concreta economia no uso da água. Haja vista que a programação do manejo de uma sociedade informada e sendo constantemente avisada pelos meios de comunicação existentes, seja de fato uma ação de inteira importância, no tocante ao mal uso da água e seus evidentes riscos, fica claro que o alerta dado é abertamente plausível, o que se emprega de forma errônea e sem resultados é a demasiada adoção as entregas de informações e o abandono de levantes, organizações voluntárias, ministeriais e cotidianas acrescentadas a vida das pessoas, as quais desprovidas de cuidados com o manuseamento da agua não recebem tal cuidado como um dever a ser cumprido diariamente. Uma vez que a formação dos cidadãos é regida por instituições, sendo estas em primeiro plano, a família, a escola, a própria sociedade e suas ordens, propostas de absorvimento de deveres que alicerçarão noções de formação no saber e moral individual, devem fazer parte de um plano traçado desde o nascer da criança até seu completo desenvolvimento. Introduzir à formação da pessoa, ideais que fortifiquem a cultura de economia no uso de bens naturais, nesta pauta a água, é uma medida de educação vantajosa. Apesar das massas populacionais fazerem da má utilização da água uma constante, e terem grandes parcelas de erro no que se trata ao uso excessivo e poluição da mesma, este não é o único grupo que determina esta intensa atividade maléfica e contribuinte à escassez. Uma discussão acorrida recentemente em um simpósio em Curitiba informou que grande parte dos problemas com a água no Brasil, provém de setores da indústria e agricultura, os quais muitas das vezes funcionam com equipamentos mal regulados e com a falta de modernização sustentável. O que se acontece é justamente o verdadeiro abastecimento do problema, uma vez que todos necessitam da água para sobreviver, todos os que a usam de forma incorreta, assumindo ou não, abastecem as problemáticas que estão ao redor deste bem tão essencial. Dados de relatórios do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis), informam as percas decorrentes ligadas a distribuição de água tratada para o consumo no país, 37% de desperdício só em 2013, uma vez que a lei tem grande valia em relação ao estabelecimento de ordens que sinalizam e preveem o emprego de melhorias em cada conjunto social, a realização e aprimoramento das mesmas se vale especialmente quando se trata da água e seu uso. Se reduzir e citar apenas o Brasil, como um grande país que não se encontra de acordo, e não se coloca ’lá’ muito afim da preservação deste bem comum, é estar com olhos fechados para outras nações que fazem o exato e ignorante desvio das normas para a circulação de uma efetiva proteção da mesma. Sendo a preocupação com a água, uma universal, cidadãos, complexos industriais, empresas, escola, família, num todo a própria sociedade, devem ter em suas raízes de saber e moral, visto que todos possuem em comum a necessidade de utilização deste bem natural e seus benefícios, sua cautela e propriedade de valorização. Em suma, os compromissos, bem como as responsabilidades em torno da água devem estar incluídos no plano de socialização de todos os indivíduos e organizações.