Ancora ou raízes,afinal o que somos ?

Desde a Grécia Antiga o percursor da filosofia Sócrates nascido no ano 470 a.C com um de seus pensamentos clássicos – “Conhece-te a ti mesmo” – mostrava a importância de conhecer a nossa própria natureza. Augusto Cury, escritor, psicólogo contemporâneo e autor da Teoria da Inteligência Multifocal, nascido dia 2 de outubro de 1958, sintetizou que a autocritica é um dos códigos da inteligência, mostrando que não basta conhecer o mundo em que estamos vivendo, mas que devemos, antes de mais nada, conhecer o mundo que somos constituídos.

Sentir-se útil e importante é o desejo de todos, mas ser insubstituível jamais alguém o será. Qual ser humano será feliz se sua presença não fizer falta? É como se não tivesse valor existencial, concorda? Cada um e cada uma de nós tem um valor significativo especifico no palco do teatro da vida.

Afinal de contas, quais são os teus valores? Quanto você vale? Você se conhece? Conhece os seus limites? O que você significa para as pessoas que você convive? Como elas veem você? Nossa quantas perguntas! Acredite, se conseguir respondê-las sua vida nunca será a mesma!

Você é como uma “âncora” ou como “raízes” para elas? Talvez você esteja pensando onde eu quero chegar com essas perguntas. Calma! Explicarei a analogia entre as palavras âncora e raiz detalhadamente.

Para bem responder essas perguntas é preciso entender o fundamento e os respectivos sinônimos das palavras “âncora” e “raiz”, que alias são “palavras vivas” que trazem boas reflexões.

Raízes e âncora você sabe o que são e para que servem, mas sistematizando você compreenderá que não é só isso que você imagina. Vai muito mais além. Atenção! As próximas linhas que você irá ler te deixará em estado de estupefação.

Uma pessoa que é como uma âncora, ela não tem evolução e sim estagnação, pois a âncora mobiliza, paralisa, não deixa ir além, “transcender”. Logo, raiz faz crescer, florescer, frutificar, pois é a raiz que dá crescimento e base, para que quando surgirem as tempestades e ventos da vida, que nós damos o nome de obstáculos/dificuldades elas não venham “murchar”, “morrer”, perdendo a esperança de uma manhã melhor de sol ensolarado.

Frequentemente encontramos “âncoras” no século XXI, que não ajudam a si mesmo, não ajudam o próximo e não colaboram de forma positiva com o ambiente em que vivem, muito pelo contrário. Elas são conformistas, pessimistas, medrosas, tímidas, soberbas, egoístas, coitadistas. Isso é terrivelmente triste, você não acha? Tais valores as puxam para baixo; estagnam todo um brilhante futuro de sucesso.

Afinal de contas, o que as pessoas são para você? São como âncoras ou como raízes?

Muitas pessoas com quem convivemos são como “âncoras”, outras são como “raízes”. Existem muitas “âncoras” por ai, cuidado! Existem muitas “raízes” vivendo e convivendo conosco.

Pessoas âncoras fazem mundo parar.

Pessoas raízes fazem o mundo evoluir.

Pessoas âncoras fazem as pessoas estacionarem.

Pessoas raízes são proativas e estão sempre prontas para colaborar.

Pessoas âncoras não progridem e tem inveja dos que evoluem.

Pessoas raízes vencem e ajudam outros a vencer.

Pessoas âncoras têm uma vida monótona e estagnada.

Pessoas raízes estão sempre transcendendo o seu estado presente.

Pessoas âncoras estão sempre presas ao seu passado que não pode ser mudado.

Pessoas raízes são criadoras de sonhos e realizadoras de sonhos.

Pessoas âncoras, devido ao seu estado de passividade se tornam destruidoras de sonhos.

Para que se alcance o patamar desejado na vida, quer seja na área intelectual, financeira, acadêmica, emocional, ou qualquer outra é preciso saber com quem convivemos mais tempo, desejando ou não estas pessoas nos influenciarão. Faço minhas as palavras de Aristóteles “Sejas senhor da sua vontade e servo da sua consciência e estarás sempre no caminho da felicidade”.

Gilliard Oliveira de Souza
Enviado por Gilliard Oliveira de Souza em 25/04/2015
Reeditado em 21/12/2019
Código do texto: T5219715
Classificação de conteúdo: seguro