Um choro... “Um mundo virtual”. Eu tenho medo de você.
Certo dia estava em minha casa, eu comecei a escutar gritos, e foi quando isto, me, chamou, a, atenção. E, era, mais ou menos, assim. Eu quero, eu, quero. E, eu, pensei. “O que esta criança quer”, que tanto berra! E, exclamei:- Vou ver o que esta acontecendo com esta criança. Não é possível, gritar deste jeito! E assim, fiz. Porém ela não esta sozinha. Estava com uma pessoa, que poderia ser a sua mãe. Porque ela falava, explicava, e a criança não entendia.
Então, esta criança, dava tapas, esperneava. Estava sem controle. E foi quando esta pessoa desesperada chamou alguém que passava na rua, dizendo; o moço o moço, você tem internet? E, continuou, falando. Porém, eu, pude deduzir do que se tratava. A criança queria por que, queria assistir alguma coisa no celular, e a bateria, eu acho! Deveria ter sido, descarregada. Então, no desespero a primeira pessoa que passava por ali, ela pediu ajuda.
Talvez, quem sabe um desenho, ou, outra coisa que a criança via, e não quis esperar, chegar, em casa. Um detalhe. “Esta criança, deveria ter uns, dois, anos”. E vejam, só, como nossos filhos estão sendo, criados; a sua prioridade esta em primeiro lugar. Ou, seja “a internet”. Eu, nem não posso dizer que esta criança, é, mimada e sim que estão sendo criadas por um mundo virtual.
Um mundo que envolve informações sobre o que, é, e, não é, real. Aonde tudo o que se procura esta lá. Até, como se perder sentimentos entre os seres humanos. Um espaço que no meu
entender. Virou uma maldição. Um mundo diferente. Atraente,
surpreendente, fantástico, assombroso , incrível, desafiante como se, me, dissesse:-“ decifra-me, e, eu, te devoro”. Portanto, hoje, aqueles, que “não, e tem”, o, que fazer. Faz, com a maior facilidade do seu uso. Como, por exemplo, ficar postando coisas que estamos enjoados de ver. Uma lógica, onde a evidência acontece e transforma naquilo que a gente quer, e não quer ver. São desencontros da vida que fizeram de nós, bonecos, virtuais.
Então, a gente termina por perder o senso de saber oque é certo, ou errado. Oque pode, e oque, não pode. Estamos num grau em que, o nosso prazer, anda montado no misterioso mundo da internet. Portanto. Quando eu ti vi, eu te amei. Mas hoje eu sinto medo de você.
Assim são as minhas memórias.
No meio de vastas extensões.
Maravilhosa intenção inventada.
Da essência que aparece.
Meu medo é estar com você.
Na clareza, nos mantém, ligados.
Em textos que inibe fantasia.
Que reforça pra manter a realidade.
** Neire Luiza Couto 25/03/2015**