Crimes Hediondos Institucionalizados (II)
As pessoas temem sair às ruas por recearem estar “na hora errada, no lugar errado”. O direito constitucional garantido de ir e vir agora está sob ameaça concedida pelos congressistas para esses meliantes “de menores” cometerem seus crimes: eles têm dos governos e de seus representantes pra lamentares, “licença para matar”. Impunemente.
A realidade das leis brasileiras caducas presentes num código penal vigente instituído em 1940 do século passado, e esses pra lamentares não estão nem aí. Ou melhor, devem estar cantando o refrão, em coro, daquela cançãozinha sem vergonha que repete: “tô nem aí, tô nem aí... Tô nem aí”...”.
Ian Fleming, jornalista, escritor britânico e ex-agente da Inteligência Naval do Reino Unido, criou seu notório personagem Bond, certamente sem imaginar que os congressistas brasileiros iam optar por copiar as imunidades do agente especial de ficção, transferindo-as para criminosos sádicos “de menores”. Bond teria, do governo britânico, “licença para matar”.
A Reforma Política deve garantir aos eleitores brasileiros que crimes de corrupção serão inafiansáveis e considerados pelas leis enquanto hediondos. Hediondo quer dizer abominável, asqueroso, deformado, feio, horrendo, horripilante, horrível, horroso, medonho, perverso, pavoroso, repugnante, repulsivo, atroz, bárbaro, cruel, desumano, monstruoso, truculento, corrompido, degenerado, depravado, sórdido, torpe, vergonhoso, vil.
As excelências cometem, nos dias de hoje, esses crimes acima adjetivados, sem que, na grande maioria das vezes, respondam por eles. Ficam impunes, como seus trombadinhas de estimação e criminosos hediondos “de menores” que matam todos os dias por diversão, por se saberem garantidos pelas leis hediondas escritas e vigentes há mais de sete décadas.
Não podemos e não devemos, os eleitores brasileiros, confirmar essas truculências institucionais antiprincípios mínimos de civilidade. Senhores pra lamentares, estamos em 2015 no século XXI, e os senhores estão a afirmar um código penal de há sete décadas e meia. Os senhores estão se dopando com que tipo de drogas? Seus neurônios não acompanharam a evolução dos acontecimentos sociais?
Qualquer que seja a droga que alimenta suas mentalidades miseráveis, podem acreditar, as drogas com que os senhores estão se dopando estão todas estragadas. São as drogas do faz de conta que está tudo bem. Faz de conta que as coisas devem ser dessa forma. Não faz parte de nossas competências institucionais mudar as coisas como são.
Vocês estão se escondendo num nicho social que não é possível a ninguém se esconder. Vocês fazem de conta que o povo eleitor brasileiro não está vendo as barbaridades que vocês cometem contra a sociedade brasileira todos os dias sem que tenham a menor responsabilidade pela truculência com que vitimam essa sociedade. O que os senhores estão fazendo com a educação, a saúde, a segurança pública, e outros serviços básicos no país é genocídio. GENOCÍDIO.
E os senhores continuam cantando em conjunto, no coro dos sádicos dos plenários da Câmara e do Senado. Plenário de seus pronunciamentos e discursos sórdidos nas CPIs do Congresso: “Tônem aí, tônem aí, tônem aí...”.
Enquanto seus eleitores se fodem, literal e socialmente todos os dias com suas atitudes à revelia dos interesses da sociedade que os elegeu. Os elegeu, não para que essas atrocidades institucionais aconteçam. Sempre. Aonde estão posicionados os processos de evolução mental que deveriam fazer parte da mentalidade de vocês?
Suas mentalidades paleolíticas rejeitam a compreensão das necessidades sociais urgentes, para as quais a cegueira proposital de vocês se nega à visualização? Vocês são produto de uma herança genética tão maldita que se afirma incapaz de ver os sofrimentos de caráter moral, íntimo, social que imprimem à população de eleitores que os elegeu?
— Não para avalizar essas barbaridades, certamente!
O retrocesso de uma ditadura militar (dita) constitucional ainda será melhor do que a continuidade do desgoverno da atual presidente Dilma Pasadena e seus juízes de coleira partícipes cínicos de uma justiça de 3ª Instância de chocalho curto.
Os eleitores brasileiros estão saturados de tanto horror. De suportar essa carga demencial de horror institucional que os joga sadicamente no lixão sucateado de uma história social para nazismo institucional nenhum botar defeito.