A PEREGRINO DE CARVALHO

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR¹

O passado e o futuro parecem-nos sempre melhores; o presente, sempre pior.

William Shakespeare

Entenda-se Santa Rita, Sua História, Sua gente, por analogia singular o que a fotografia² registra à rua Peregrino de Carvalho, centro de Santa Rita, tendo inicio à Rua Djalma Dutra, atual Rua São João, do lado esquerdo a casa do senhor Holanda Cavalcanti, pai de dona Dida que casou com Antonio Tristão de Mello - Antônio Gitó (filho de dona Loló e sobrinho de Manoel Gomes de Mello, meu avô materno), antigo comerciante em grosso e a varejo de Santa Rita, pai de Antonio, Severino, Maria das Graças e Maria de Fátima,cujo o prédio foi derrubado e construído outro moderno de primeiro andar com a frente para a rua São João e do lado direito: antiga Clínica e Consultório do médico Francisco Edwar de Aguiar, in memorian, o mesmo que mudou-se para João Pessoa e fundou o Hospital Infantil Rodrigues Aguiar, em seguida o prédio foi ocupado pelo SESI, que abrigou depois o Instituo São José, da professora Maria de Lourdes Sabino, em seguida foi desmembrado e ali foi instalada a clinica de análises do Dr. Ernani Vieira e atualmente o prédio foi derrubado e construído um moderno prédio onde funciona a loja da água de cheiro. Na referida artéria também residiu a senhora Maria Augusta Gomes de Mello, conhecida por dona Pinuna (mãe de Maria das Graças, “in memorin” e Maria das Neves e de Luiz, todos Gomes de Mello), antiga professora e gestora da Escola Municipal João Vitorino Raposo, que funcionava no prédio onde atualmente funciona a Liga Desportiva de Santa Rita, ao lado do Santa Rita Tênis Clube, cuja rua tem o nome da antiga escola que foi extinta), era viúva do finado Toinho Gomes de Mello (irmão de José Almeida de Mello e do Capitão João Gomes de Mello), ambos sobrinhos de meu avô materno (filhos de Felísmina Gomes de Mello e Antônio Gomes de Mello) antes citados. A fato de autoria do senhor Antônio Viegas, de saudosa memória, registra ainda o casario da rua Epitácio Pessoa, antiga rua do Cantinho, os antigos assim a chamava porque a mesma no passado serviu de local para mulheres de vidas livres em termos sexuais, o famoso cabaré e/ou manichula, coisa que não existe mais em nossa cidade nos dias atuais.

Assim sendo, o senhor Marcos Ferraz Cabral, corrobora depondo sobre à Peregrino de Carvalho, quando enfatiza “bela recordação, por trás do laboratório, ao lado direito tinha uma espécie de Vila onde morava o amigo do meu pai Zé Paróide o conhecido Nêgo Tamba que mudou-se para o Rio de Janeiro, acho eu”. E por fim o nosso João Bocão afirma que “verdade prof Aguiar lembro destas reformas nestas áreas”. É a crônica diária do ir e vir para assistir a missa na Igreja Matriz de Santa Rita e ou na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, onde Monsenhor Rafael de Barros fazia sua pregação andando do altar para a porta central da igreja, sempre defendendo a família e os bons costumes da juventude especificamente falando e ou para assistir os filmes de faroeste, estilo bangue bangue no Cine Avenida, nos idos tempos de Salvador Guedes ( no local atualmente funciona a Igreja Universal), prova de que o passado continua presente em nossa memória.

.................................

¹ Cf.< https://www.facebook.com/franciscodepaulameloaguiar.aguiar?pnref=story >. Página acessada em 26/02/2015.

²Cf.<https://www.facebook.com/photo.php?fbid=118180505013235&set=a.112702338894385.22431.100004638574155&type=1&theater >. Página acessada em 26/02/2015.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 26/02/2015
Reeditado em 27/02/2015
Código do texto: T5151476
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.