Segurando a onça para os outros mamarem.
Exalando um pouco de desabafo, quem sabe aflorando um pouco de ego, pois, em conversa com um dos associados, sobre assuntos diversos, vida cotidiana, instituições a que frequentamos concluímos que muitas vezes acabamos é segurando a onça para os outros mamarem, dados a nossa simplicidade e humildade e o vil interesse dos demais em assumir os cargos de ponta na assertiva: ^o mundo e dos mais espertos, quiçá um pouco diferente de: (quem vai a frente bebe água limpa).
Explicando melhor, todos almejam ser chefe, a vaga esta aberta, porem ao mesmo tempo fechado, pois pelo sistema que a regula, explicita a preferência política do cargo, ou melhor, acaba sendo cargo político, em que vai ser distribuído de acordo com a posição social de cada um, ou de acordo com relacionamento social de cada na satisfação do ego destes, um pouco tanto discriminativo. Para não dizer também que há cargos vitalícios, visionado politicamente. Obviamente um ocupante de um cargo publico, mesmo não letrado nos conhecimentos da instituição a que pertence, certamente e politicamente não vai ficar sem um cargo de destaque, e o mesmo acontece com médicos, advogados e demais profissionais liberais e logicamente pessoas bem destacadas financeiramente e politicamente.
Entre vários projetos que participa também obviamente trabalhos que são feitos no intuito de servir e não mais de que nossa obrigação e trabalho feito de filho de Deus para filho de Deus, não mais do que dever, e o aval destaco um que muito me intrigou, por ter presidido uma comissão para tal e que se refere a um projeto de educação, relevante para o município, região e para o pais em que tivemos uma atuação intensa nos primeiros 10 anos com sucesso inicialmente logicamente com a participação ativa de toda comissão diretora constituída por aval de nossa insistência e quase insubordinação, no afã de colher o fruto pretendido na formação de melhores cidadãos para o amanhã.
Os frutos foram colhidos varias turmas com estrutura fantástica, amplo pátio e prédio próprio educacional e finalmente veio a naufragar por questão de gestão e por serem cursos remunerados, vindo às instalações a servir em outros projetos educacionais mais direcionados ás áreas profissionalizantes e mais finalmente transformado em um grande projeto educacional de grande porte com ensino publico dando oportunidade a mais de 1500 alunos, locais, regionais e do pais, logicamente continuado por membros da comissão inicial, acrescida de políticos também pertencentes à instituição e também com sede no município e região.
Ao asseverar inicialmente este tipo de trabalho é dever do cidadão feito para Deus, não se precisa colher os louros e nem deve, porem muitas vezes aflora um pouquinho do ego que conforme já estudei, um pouco só é até benéfico e que nos inquieta levemente ou ligeiramente, oxalá ciente que não seja necessário, quando feito para Deus, já que faltou o reconhecimento explicito materialmente e os louros distribuídos somente “a nos outro”.
Frutal/MG, aos 24 de fevereiro de 2015.
José Pedroso