Si fait, Je Suis Charlie! Um ataque ESCRITO à defesa do ataque TERRORISTA islâmico
"Muitas formas de governo têm sido e serão tentadas neste mundo de pecado e dor. Ninguém está fingindo que a democracia seja perfeita ou onisciente. Na verdade, tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as demais formas que têm sido experimentadas ao longo dos tempos."
Winston Churchill
Na seara cultural da diversidade o óbvio é uma fruta que está ficando preocupantemente rara. Pois não é que há pessoas fora da alienação religiosa que fundamentam o ataque ocorrido no jornal parisiense no 07 de janeiro de 2015?! Em que planeta mora o alienígena que acredita que existe uma óbvia ligação moral-lógica na frase "ataque impresso contra ícones religiosos seguido de morte"? Ou, de que fenda no tempo vieram esses alienígenas do passado? -Pasmem! Eles são daqui mesmo e mantiveram-se criogenados, dentre muitas coisas, da valiosa informação de que grupos religiosos extremistas não precisam dessa justificativa em especial para matar pessoas. Existe uma agenda de expansão em toda religião, mas os islâmicos seguem isso à risca! Esse artigo-sátira eu dedico a dois públicos: àquele que são interessados em leitura e sabiamente pairam sagazmente na dúvida durante um tempo e por essa razão ainda não tem opinião formada sobre este assunto, tão atual e importante! Mas em especial para o meus colegas que, às vezes até são "Ateus mas"... A estes, eu, carinhosamente, chamarei aqui de ETs e similares. Se vocês são tão compreensivos com os TERRORISTAS -Coitadinhos... -então eis aqui praticamente uma "divindade" para vocês: Eu!
Dentre tantos neologismos tortos, "islamofobia" não é centralmente do que esse texto trata, -talvez colateralmente sim. Esse artigo trata do valor da liberdade de expressão e da democracia. Eu não aprecio igualmente o cristianismo -bem como todas as outras ideias religiosas, -a única ressalva com relação aos muçulmanos é o fato de eles serem mais honestos do que os cristãos à respeito de seguir as asneiras do seu livro sagrado -o corão. Também não estou cego para não ver a campanha de exploração do mundo ocidental (principalmente americano e inglês), usando-se do "traje" democrático, para explorar petróleo e outros recursos. Isso é deplorável e repugnante mas há que se fazer uma distinção aqui: Que a causa política das mortes de ocidentais inocentes não é, quase integralmente, atribuída a uma razão estreitamente política, mas é declarado -por eles mesmos -que a razão é mesmo religiosa. Se você draconianamente quiser misturar às duas coisas para forçar a argumentação isso diz mais respeito a seu escrutínio crítico do que a realidade das coisas. Mas creio que todos que já foram religiosos sabem que quando se está rezando para deus isso NÃO tem que ver com o fato de que você acredita no Lula e não no PSDB -Agora acho que posso ter entrado num viés um tanto confuso... -Bem, o fato é que os fundamentalistas islâmicos, de tempos em tempos, dão um depoimento atacando os nossos costumes arguindo, por exemplo, "porque não vestem suas mulheres?" -O turbante provavelmente deve ter apodrecido cérebro de alguns deles para incapacitá-los a entender que as mulheres não são NOSSAS, mas, somos NÓS, em parte.
Repito aqui que o grau de asco com que trato o mundo islâmico só é diferente do que trato outras religiões porque, mesmo que saibamos o quanto mal a religião em geral causou, e causa, o islã, em especial, tem estado muito fagueiramente em foco como a religião que "promete e faz"! Se fosse o judaísmo, a pauta, catolicismo ou o cristianismo, trataria sem os mesmos escrúpulos sem os quais estou tratando o Islã, bem como qualquer outro tema escamoso. Até porque -atirem a primeira pedra! -gozo do fato de ser do ocidente e principalmente brasileiro! -Nunca pensei que fosse me vangloriar deste último! Infelizmente os franceses têm de se adaptar atualmente a um processo que a própria história deles propiciou, em parte. Uma mescla cultural bem áspera. Sei que essa acomodação não é fácil para nem um dos lados e por tanto aqui o que atacarei são as ideias. Eu não tenho nada contra raça nenhuma (genética), mas contra culturas/ideias, tenho. Agora, que, se por detrás de pessoas se escondem ideias e elas se sentem pessoalmente ofendidas, que mudem de ideia! -Alguns deveriam tentar isso às vezes, é bem legal! Mas o que esperar dessa gente se até uma distorção de grupo -ao que para o leigo serviria o clichê "um caminhão de chineses" -é capaz de detonarem-se mil homens-bombas, matando vários dentre eles próprios?! -Imagina se encontro um desses na minha frente?! Partiu dizer "Como amo Mohamed, meu amigo! Alá, com certeza!"
Pessoalmente não tenho os números exatos da seguinte assertiva, mas pela sua essência tautológica se torna mais uma conscientização do que uma conclusão genial, assim, qualquer pessoa instruída é capaz de fazer a abstração por si só:
Depreende-se que, se apreciarmos a história e seus atentados contra a humanidade mais bizarros, respaldado pelos livros sagrados, esses só têm diminuído em paralelo à diminuição da prática dos mesmos livros, concomitando que, ao passo que se é menos fundamentalista como machismo bíblico, por exemplo, temos na mesma medida, ampliados os direitos da mulher -humanos, portanto, nesse mundo fálico.
Essa é uma formalização necessária dentro da realidade para descrever o que de fato ocorre com a dicotomia RELIGIOSIDADE x INSTRUÇÃO. Senão quase a totalidade das guerras na história tem sido promovida em nome da fé, posso requerer, novamente, do leitor médio -que é para quem escrevo e até me assusto de que não comungue de opinião semelhante à minha! -que se esforce para recordar dos motivos que permearam quase todas elas e sinta a onipresença beligerante do componente divino. De certeza que o leitor venusiano conhece a palavra Jihad ou, pelo menos, sabe que tem alguma coisa a ver com guerra religiosa. É bem por aí mesmo: Jihad significa guerra contra os kafirs para estabelecer o Islã. Um kafir é o não-muçulmano. A seguir faço algumas citações do corão. Existe uma regra teológica islâmica que diz que quando houver contradição na literalidade do "livro sagrado" os versos mais recentes substituem os mais antigos. O problema é que os versos mais beligerantes deste livro são os mais recentes!
"Você é mandado a lutar muito embora você não goste disto. Você pode odiar algo que é bom para você, e amar algo que seja ruim para você. Alá sabe e você não."
Alcorão 2:216
“Ó fiéis, não tomeis por amigos os judeus nem os cristãos; que sejam amigos entre si. Porém, quem dentre vós os tomar por amigos, certamente será um deles; e Deus não encaminha os iníquos” - Alcorão, Suratra 5,51.
"Matai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos" - Alcorão, Suratra 2,191.
"Anseiam (os hipócritas) que renegueis, como renegaram eles, para que sejais todos iguais. Não tomeis a nenhum deles por confidente, até que tenham migrado pela causa de Deus. Porém, se se rebelarem, capturai-os então, matai-os, onde quer que os acheis, e não tomeis a nenhum deles por confidente nem por socorredor" - Alcorão, Suratra 9,89.
"Combatei aqueles que não crêem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya" - Alcorão, Suratra 9,29.
"O castigo, para aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo" - Alcorão, Suratra 5,33.
“Mas quanto os meses sagrados houverem transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os” - Alcorão, Suratra 9,5
“Deus cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso. Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos” - Surata 9:111.
''Os incrédulos dizem: Por que não lhe foi revelado o Alcorão de uma só vez? Saibam que assim procedemos para firmar com ele o teu coração, e o te ditamos em versículos, paulatinamente'' - 25ª Surata, versículo 32.
A lei islâmica, a Sharia é a base fundamental para todos os seres humanos -Isso mesmo! Ela não foi escrita só para eles próprios, ela é também a doutrina deles sobre o que fazer com quem não se curva às suas leis. Sob a Sharia não existe liberdade de religião, de pensamento ou expressão de natureza artística ou liberdade de imprensa; Não existe igualdade entre as pessoas, um não-muçulmano, um kafir, nunca é igual a um muçulmano; Sob a Sharia não existe igualdade para classes que sejam diferentes. A Justiça tem um peso e três medidas, com um conjunto de leis para os muçulmanos HOMENS e outro conjunto de leis para as MULHERES, e, é claro, os kafirs, -Nós, cidadãos de terceira classe! Para eles não existe democracia, porque democracia significa que um muçulmano é igual a um não-muçulmano: o que, convenhamos, não é verdade! -Segundo eles mesmos!; Como a mulher é inferior, uma espécie de propriedade masculina, ela pode apanhar -Nós sabemos que muito mais do que só isso! Enfim, todos os governos devem ser governados pela Sharia e como ela não é interpretativa, na prática isso significa que não existe a “Regra de Outro” e ao muçulmano é mesmo permitido sair matando todo mundo!
Sou ateu e para os propósitos desse texto sou mais que só ateu, sou ateísta! Prefiro mesmo usar o "ismo" como sinal de militância nessa causa. Sei que não vão faltar os relativistas de plantão me apelidando de "ateu fundamentalista" e pior, estabelecendo relações com o TERRORISMO fundamentalista islâmico! Vou usar do meu altruísmo quase cristão, para com os idiotas, esclarecendo que há dois pontos: Primeiro, a definição da palavra remete ao fato de que o sectário de um fundamentalismo qualquer possui um texto sagrado e por mais que eu goste de Deus um Delírio ou Deus não é Grande, para mim estes livros passam longe dessa definição! Dois, se eu tentar extrapolar o termo para uma ideia não religiosa de literalidade nos fundamentos... Hmm... talvez eu me encaixe... "Talvez" -já que eu não sei que outro fundamento que liga um ateu ao outro senão o fato de negar divindades! Mas, quem sabe, eu realmente faça bem o que eu faço... Melhor talvez do que o cristão frouxo que não mata seu filho beberrão e desobediente -leia Deteronômio 21.18-21 18, para rir da piada! -Ou, melhor do que um ateu-à-toa, eu saiba relacionar fatos para montar posturas e concluir realmente que a religião seja algo mais do que imbecil, mas também, nocivo! Neo-ateu... "Talvez" de novo! Mas a gente tem dessa coisa aqui muito antes do cristianismo, então eu não sei se é uma coisa tão nova assim, sabe?! Eu prefiro dizer que quando se entende um mínimo "subexistencial" -olha eu criando um termo novo! -sobre o mundo, você pende para o ateísmo. Adicionalmente, poderia ser dito que ser fundamentalista em algo que se alega ser bom, é algo que deveria ser bom até demais! -Mas essa é a postura da qual todo cristal mais sensato, hoje em dia, foge ao ser acusado. Por quê?! Dizer: Aquela boa pessoa é muito fundamentalista nas suas prerrogativas morais -Isso é algo que no máximo suscita de nós outros uma mistura entre admiração ou pura inveja! Certo Mas aqueles muçulmanos também se orgulham dos que dentre eles adotam esse modus operandi, e é aí, precisamente, que se revela a natureza do que se acredita!
Se fosse só o fato da óbvia divina ausência, eu me recolheria à minha insignificância e não estaria escrevendo o conteúdo que escrevo agora. Não deveria ter muito a dizer sobre não se crer em algo que não se crê. Só que não! A religião não é, evidentemente, uma coisinha inócua! Mas no outro extremo dela -se querem, eu! -Não sozinho, mas feliz nas costas de titãs! -Nunca matei, e nem pretendo, calma! Aliás, fazer qualquer coisa nociva em nome da minha descrença -e nem sequer existe essa prerrogativa na base fundamental de uma simples negação! -O que não pode ser afirmado daqueles infelizes! -Ah, e Stalin não me representa!
Agora, talvez eu tenha me tornado fundamentalista, sim! Em preservar às bases da liberdade humana, e eu serei muito nocivo na mesma medida daqueles franceses que morreram por terem nascido em uma sociedade democrática, com todos os defeitos, próprios de uma
sociedade secular, feitas por humanos -falhos, -mas que nem de longe pode ser comparada à teocracia que em seu fundamento tem uma agenda -que insisto no tom pejorativo! - com base no TERROR! Afinal, aqui no ocidente, da época em que a Igreja queimava bruxas e justificava a escravidão e outras atrocidades só restaram alguns "demônios" expurgáveis!
Se de alguma maneira as charges dos cartunistas iconoclastas são hoje, um dos frutos mais podres que uma sociedade fundamentada na sua liberdade de imprensa pode promover, -na minha opinião, uma arma fundamental! -podemos então relativizar que uma sociedade fundamentada na sua teocracia pode ter sua pior imagem retratada em que tipo de figuras??? -Poderia ser naqueles muçulmanos que ceifaram vidas de pessoas que no "pior" de sua performance cultural DESENHARAM? Que tal as torres gêmeas? -Juro que tentei evitar o lugar comum! -Se é pra justificar mesmo o massacre pela expressão, então vamos justificar o assaltante pelo vacilo do cidadão; Vamos justificar o estupro pela minissaia -Faz parte da idiossincrasia do estuprador atacar a mulher devidamente erotizada! -Vamos fazer a equiparação servir de JUSTIFICAÇÃO, pela a sua devida EXPLICAÇÃO! É mesmo um argumento "bola de neve" que, só nesse caso, de falacioso não tem nada! Já que a concessão maior que se pode dar a religião é lhe conceder a ela o poder capital! -Vamos lá, ninguém e nada está imune à crítica formal", essa é a base da liberdade de expressão ocidental. Não é por ela que todos os relativistas rangem os dentes prontamente quando os meios de comunicação editam e distorcem sistematicamente a realidade? Não importa o quão irresponsável um indivíduo se use desse instrumento, nós aprendemos com a democracia que isso faz parte da nossa construção, e embora haja muitos tipos de sansões aplicáveis -em geral, segue-se que o descrédito do indivíduo que publicou o conteúdo, seja a medida mais justa para esse excesso -a pena de morte é de uma desproporção astronômica! Sem falar do fato de não haver todo o trâmite requerido de um julgamento. Não se deve aceitar tal impostura, por nada! Essa é uma imposição que a nossa ética nos imbui. Não deveria haver espaço numa uma mente pensante para abraçar esse caso.
Não, nós não temos um pai celestial para nos dizer que modelo de regime político devemos seguir. Mas nós demoramos muito tempo para descobrir este que nós já temos -E ainda estamos demorando, pelo jeito! -Então o que nos resta é, sem luvas de pelica e relativismos exacerbados, eleger critérios sólidos sobre os quais possamos assentar as nossas bases. A democracia, embora não se desenrole totalmente como manda os próprios fundamentos funciona muito parecida com a ciência -que anda muito bem, obrigado! -ou seja, através de tentativa e erro, aprendendo com a história. Não é pouco o sangue que foi derramado pelos nossos ancestrais para regar as primeiras flores que estão por brotar no nosso solo. E para que isso não seja só um sonho, depende da construção que nós escolhemos objetivamente, solidamente e sem relativismo nas nossas bases fundamentais.
Embora imperfeito, o que este modelo tem a nos oferecer é, na pior das hipóteses, infinitamente melhor do que a Sharia; do que a mulher sendo apedrejada até a morte pelo próprio estado por dirigir ou desobedecer qualquer homem da família, incluindo o próprio filho! É melhor do que ser morto por ser gay; É infinitamente melhor do que ser morta pelo marido-dono porque foi estuprada por outro(s) -Sob à tutela do estado, como crime pela honra (existe até um documentário da BBC sobre o tema); É melhor do que obrigar uma menina de 12 anos ser umas das concubinas de um porco velho, barbudo, imundo e fedorento, com a cabeça da idade da pedra; É infinitamente melhor do que ver crianças sendo armadas e sistematicamente doutrinadas para que toda essa coisa torpe continue no decorrer das gerações!; Eu não sei você, mas eu teria que estar comendo muita merda para tentar forçar uma relativização dessas entre esses dois modelos!
Francamente se a lei islâmica tem como parâmetro não poder desenhar o seu profeta ridículo, eu, quero pessoalmente que se foda! Eu não tenho a menor obrigação de respeitar ideias muito pior, ideias ridículas! Assim, eu tenho de respeitar nazismo ou o racismo, por exemplo?. A essas coisas cabe serem trabalhadas pela humanidade como um compromisso ético e humanitário -Ou não!- Daí um marciano vem relativizar dizendo:
"Dizer que os cristãos não se ofendem com o insulto de suas imagens tanto quanto os muçulmanos não deveriam se ofender também, é como dizer que um negro não deve ser ofendido quando chamado de preto assim como um branco não fica ofendido quando chamado de branquelo", há de se perceber que a massa minoritária são os muçulmanos assim como os negros que sofrem do imperialismo branco-ocidentalista".
Francamente, essa é a chamada falácia da composição universal, se uma comparação vale para uma porção relativa, também vale como generalização para justificar proposições similares. Acontece que existe uma diferença que beira o infinito, comparar uma condição genética com uma cultura ou crença idiota! Aceito que possa ser delicado, difícil, falar sobre a religião alheia mas daí ter de se submeter pelo medo de tentar transformar, faz um sentido parecido com o de submeter homossexuais à "cura" ou de ter dó de uma mulher porque nasceu mulher -No caso do mundo islâmico isso pode até mesmo fazer algum sentido, daí porque é o caso dessa sociedade mudar e não a mulher deixar de ser mulher, ou o gay deixar de sê-lo.
O impasse difícil dessa transformação é o como fazê-lo e eu não quero fingir aqui ter a resposta -até tenho uma ideia -mas meu ponto é tentar explicar que ALGO DEVE ser feito! Não teria problema pessoal com a religião, mais que isso, quando ou se, os religiosos ficarem bem modestos, recolhidos a suas ideias tolas sabendo preservar o conceito de uma sociedade plural mas pacífica, prometo não tocar mais no assunto em público mas até lá, parafraseando Dawkins, o que preocupa no componente religioso é que você não sabe qual vai ser o próximo a explodir num shopping justificado pela sua crença cega no irracional.
Assim, é muito fácil comemorar o show da poliédrica diversidade cultural gozando da sua faceta mais polida -a democracia, -que inclui dentro do seu brilhantismo, até a própria ideia de respeito às diferenças, bem como outras generalizações relativistas -menos felizes -muito bonitas para serem apreciadas por aqueles que não sofrem diretamente as pressões culturais intrínsecas de sua sociedade, sob a "audiência de camarote" impassível dos "intelectuais mais esclarecidos". Nesses casos, muitos "ismos" que ora podem não ter valor, ora podem ter sim. Como o feminismo por exemplo! O socialismo. E nesse caso -no meu caso! -o ateísmo! É deslocado um "ateísta" na Noruega, mas um "ateu", não só é um fato possível como representa mais da metade da população; Ainda próximo dali e muito semelhante, na Suécia, que sentido faria um socialismo, em uma economia sem mendigos? São coisas a serem ponderadas coletivamente.
Contudo, tenho convicção de que é muito mais fácil sustentar qualquer "ismo" sob a carapaça libertária do ocidente, atacando costumes e ideologias que para se defenderem vão usar as mesmas armas que nós, os dispositivos da democracia, ou mesmo quando alguém ou um grupo transgredir nossas regras, esses vão, no mínimo, estar submetidos à esfera de nossas pressões morais e dispositivos legais, que por mais frágeis que se saiba serem, ainda constituem o que nos é tangível como arma de defesa aos nossos direitos humanos. Essa teoria de como ser civilizados é o que até agora pode ser eleito como o regime menos mal de se fazer humanidade. Era nessa vanguarda "libertarista" na -linha de fogo -que trabalhavam Charb, Cabut, Tignous dentre outros inocentes, culpados por manter viva no riso a nossa liberdade de sermos LIVRES! Pra mim ele sim são mais militantes do que eu e muitos outros "Zé-ruelas", escondidos atrás do anonimato. Para mim eles são ELES os MÁRTIRES! Christoph Ritchens afirmava que não há componente mais potente contra proposições ridículas e ditatoriais, à exemplo da religião, como o humor! A morte daqueles heróis ilustra o quão tocante essa verdade é penetrante. Provocativamente eu poderia fazer um convite impróprio: Por que os homenzinhos verdes não entram na cruzada junto a seus parceiros na caçada de Gregório Duvivier, Fábio Porchat, Clarice Falcão e os outros da porta dos fundos?! Que tal Os Barbichas?!
Por que, por tabela, não respeitamos as curas espirituais promovidas no Brasil que substitui, na cabeça dos desfavorecidos intelectualmente, a medicina científica? Vamos continuar com o nosso show de respeito a farsa que despejamos nas igrejas evangélicas, milionárias, a custas dos miseráveis! Temos, na vã relativização e no "ateísmo entre parêntesis" muito trabalho a NÃO ser feito! E nesse sentido estamos no rumo certo, porque mesmo nosso próprio país não é devidamente secularizado e não tarda que mais essa religião venenosa descubra que solo fértil de ignorância têm a cultivar por aqui.
Se baixamos a cabeça pra essa ideologia mortal amanhã deveremos fazer parte deles, pois quando chegarem aqui -sob nossa concessão -e se fortalecerem com as nossas posições fortemente condescendentes, será o único meio de sermos poupados de um massacre. verdade que já acontece no mundo árabe. A democracia com seus dispositivos burocráticos e legais -pois nós não temos um líder absolutista -também pode ser desvirtuada chegando ao nível da obscenidade. Efetivamente a democracia funcionou nos EUA como um tiro pela culatra. Eis aqui um breve trecho de um site que achei na internet. Fica a seu critério respaldá-lo.
Em 11 de setembro de 2001, jihadistas atacaram e destuiram os prédios do World Trade Center, em Nova York. Esta atrocidade estava em cumprimento à doutrina da jihad encontrada na Lei Islâmica (Sharia). O ataque foi uma ação politicamente motivada por um mandato religioso em prol de uma jihad sem fim. Livros-texto nos Estados Unidos precisam ser aprovados por conselhos islâmicos. Isto está de acordo com a lei Sharia. Trabalhadores americanos e escolas encontram demandas por tempo e espaço para as orações islâmicas. Essas demandas estão baseadas na Sharia. O sistema bancário dos EUA está sendo Islamizado com a Sharia Financeira. O sistema bancário está ser tornando complacente à Sharia em termos de lei financeira, porém totalmente ignorante sobre a totalidade da Lei Islâmica. Universidades recebem pedidos para proverem piscinas e outras salas onde exista segregação entre os sexos para as mulheres muçulmanas. Hospitais são processados por não proverem tratamentos complacentes à Sharia. Nenhum curso universitário usa de pensamento crítico ao lidar com a história da doutrina do Islão. Segundo a Sharia, nada sobre o Islão pode ser criticado. Caridades Islâmicas fazem contribuições para os jihadistas (terroristas islâmicos) conforme prescrito na Lei Islâmica. Salas para a lavagem dos pés antes das rezas islâmicas estão sendo instaladas nos aeroportos, obras pagas pelos contribuintes americanos. Isto é de acordo com a Lei Islâmica. As prisões americanas tornaram-se um reduto usado para conversão de detentos para o Islão. Os locais de trabalho tem se tornado em locais de culto islâmico através de salas especiais e tempo para as orações. Isto de acordo com a Sharia. Refugiados islâmicos trazem suas esposas para bem-estar social e tratamento nos EUA. As autoridades americanas não reagem nem mesmo quando evidências lhes são apresentadas. Poligamia é Sharia pura. Os EUA estão lutando duas guerras no Afeganistão e no Iraque para implementar constituições onde o seu artigo primeiro declara a supremacia da Lei Islâmica.
O experimento da secularização do mundo islâmico beneficiou alguns países que passaram por esse processo, -dos quais pode-se citar Istambul! -É conhecimento comum entre os mais abastados intelectualmente, religiosos ou não, que esse é o único caminho que traçamos mais proximamente do que chamamos de paz na pluralidade e essa, em linhas gerais, é a proposta que eles não querem ouvir mas que ter que ser imposta de alguma maneira, para o bem deles mesmos e o reto de nós. Mas o comportamento deles é logicamente condenável porque não propicia mesmo esse convívio! Essa gente não é leão, que pode arrancar o braço de um menino que tentou tocá-lo, para se autopreservar na sua natureza animal de se proteger, para ser defendida por um IBAMA ou outra instituição especial, eles não são animais para gozarem dessa instância separada -ou são?! Então de qualquer jeito, para conviverem entre os humanos, precisam ser domesticados! Ou caso contrário enjaulados -Ou, que tal fazer uma "reserva prometida" onde possam conviver entre si? Mas, me corrijam, parece que Israel não foi uma boa ideia, foi?!? Têm de aprender, tem mesmo de civilizar, tem de se laicizar! Se você não concorda com isso pode ser que eles não sejam os únicos doentes! Sugiro uma boa leitura sobre esse assunto -ou uma boa viagem por lá, e boa dose de sorte! Você, como "Um ser nativo de Betelgeuse" até merece, como alienígena, o meu respeito -mas essas ideias "betelgeusianas" não são necessariamente benvindas!
Brincadeiras à parte eu estou francamente aberrado, -essa é a palavra! -com o ocidental que consegue esse grau de abstração que é forçar a complacência do seu "hímen relativista" ao entendimento desse ataque bárbaro, justificando-o, por qualquer que seja o viés dialético. Ainda assim eu fico muito feliz de saber que o meu ataque -que nesse momento vai precisamente a esses ocidentais -não seja contrabatido por fuzilamento -Eu espero! -mas por linhas como as que aqui traço. -Encore Charlie!
ATeia da Razão