A SEGURANÇA DO BALANÇO
O balanço aquele que é pendurado em dois gancho seguro e um travessão bem estruturado de ferro, quando falo bem estruturado estou falando de uma estrutura calculada além das crianças ou pessoas que ali forem balançar, e presa por um travessão também bem calculado, com cordas macias, mas fortes, com um assento confortável, mas resistentes, que tenha a parte de baixa macia, mas sobre estruturas boas de ferro ou madeira, que tenha guardas do corpo atrás, mas que permita ao corpo dar e ter seu movimento, e que também a lateral tenha sua guarda, que as cordas sejam amarradas e bem amarradas com nó de mestre, tanto na barra de sustentação como na cadeira do balanço com nós firmes, que quanto mais esforço tiver, mais se aperte, mas nunca permita escapar.
Esta estrutura pode receber a cadeira de balançar, ou se for duas estruturas de balanços poderão receber a gangorra ou tábua de balanço, não aquela gangorra onde a tábua não é pendurada em cordas, pois existem outras gangorras que a estrutura é no meio da tábua e esta são para pessoas do mesmo peso e ou idade.
Com um balanço seguro, quem já não gostou de seus movimentos, quem já não foi criança, qual velho não gosta ainda daquele balanço seguro.
A vida começa na fecundação e já sofre “chaqualões” durante a gestação, uns mais outros menos, mas o parto quase sempre é traumático, é uma mudança drástica, brusca, inesperada, é o fim do lago as vezes tranquilo onde não precisa de respiração, onde a visão e outros sentidos estão quase nada usado, para uma saída para a luz, para um espaço gigante e imensurável, para uma sobre vida com respiração, para o uso de todos os sentidos. Uns tem assessoramento, acompanhamento desde a fecundação até a mudança inesperada, e lar estruturado para o inicio desta vida fora do útero e estrutura para a infância, adolescência e quiçá para a vida toda.
Tudo se baseia em quanto a estrutura do balanço foi preparada, quando mais seguro, mais tranquilo será a jornada a jornada da vida.
O balanço, quem viveu gostou, quem é criança adora, principalmente se vive vida estruturada e assessorada vai balançar em balanço seguro em ambiente seguro, não um parque qualquer, mas aquele que foi projetado para a segurança dos infantes.
O balanço traz movimento acelerado no fundo, desacelerado paulatinamente nas subidas quando atinge o ápice o zero de velocidade e ai a gravidade traz de volta acelerando paulatinamente para o fundo quando atinge a velocidade máxima, e vai para o alto desacelerando até novamente atingir o zero e cair de forma acelerada paulatinamente novamente para o fundo.
Seus movimentos são totalmente previsíveis principalmente quando pelas primeiras vezes, bem assessorado e se confia em quem vai fornecer os empuxos, (Empuxo).
Ao entrarmos em uma piscina, nos sentimos mais leves do que quando estamos fora dela. Isto acontece devido a uma força vertical para cima)..., Empuxo é portanto os movimentos que leva ao equilíbrio a favor e contra a gravidade; e já quando temos forças suficientes para darmos nossos próprios empuxos, usando nosso cérebro, nossa coluna vertebral e nossos membros, alçamos voos como o das águias, que se arremessa da altitude e com as força dos membros e suas asas procura vencer a força da gravidade abrindo-as em forma de paraquedas e ainda com a força gigantesca que adquiriu após um ano de tentativa e treinamento consegue movimentá-las de forma em acelerar e diminuir o empuxo e controlar a velocidade para mais ou para menos da forma em que almeja, chegando ao fundo as vezes em lagos ou mar, utilizando sua visão aguda em ângulos acertados onde consegue ver o movimento além da linha que separa a agua e o ar e onde pode escolher o alimento (peixe), calcular o peso, tamanho, e com suas unhas já afiadas, dedos e membros fortes, agarrar a energia de que precisa e alçar voo novamente vencendo o empuxo gravitacional rumo a um lugar seguro no alto para saborear o fruto de seu trabalho.
No balanço a sensação não é muito diferente, o infante, como a águia, está em treinamento para alçar voo, no começo assessorado quase sempre, por quem projetou, planejou e construiu o balanço seguro e por quem vai proporcionar os primeiros empuxos e com o tempo, talvez em tempo maior que o da águia que consegue em um ano, o infante também conseguirá com seus próprios empuxas balançar, comandar pelo seu cérebro a sua coluna e seus membros e produzir os empuxos necessários para que o balanço alce voo cada vez mais altos. Contudo o balanço bem estruturado e seguro é um instrumento que proporciona a mais alta segurança da vida. Produz a adrenalina de alçar voo, mas é equilibrado, passa o fundo em velocidade produzida pela gravidade que o arrebata para aquela posição, para logo em seguida em movimento previsível diminuir paulatinamente até o empuxo zero, quando então volta a acelerar paulatinamente de forma previsível para o extremo de velocidade e em seguida segue novamente ao topo no mesmo sempre movimento seguro e previsível.
Na segurança e na previsibilidade do balanço pode-se produzir adrenalina de forma controlada por toda uma vida, desde a primeira infância até a mais tenra idade.
Quem não gosta de balanço e das sensações que o mesmo produz. Na primeira infância a sensação de que um dia vai ser águia, mas na medida do assessoramento, da segurança estrutural do ente que lhe proporciona os primeiros empuxos, produzem adrenalinas controladas, e com o tempo produzindo seus próprios empuxos continua a produzir as adrenalinas sempre de forma controlados em movimento previsíveis. Pode-se ir cada vez mais alto, mas sempre sabendo que a força da gravidade vai diminuir paulatinamente a velocidade até atingir a velocidade zero, e mesmo a queda livre de volta para a velocidade máxima ao fundo também é controlada pela bem estrutura base do balanço e das cordas e da cadeira, que levarão novamente as alturas, mas sempre de forma previsível.
Todos querem produzir adrenalina, mas nem todos querem produzir adrenalina sem segurança, só os loucos, os inconsequentes tentam produzir adrenalina sem previsibilidade.
Alçar voo todos querem, mas todos esperam que o equipamento produzam sustentabilidade do voo e que cheguem no destino com consciência do resultado esperado.
As experiências de alguns, são os caminhos seguros de outros que vem depois, mesmo falando em voo literalmente, teve no passado “Da Vinci”, “Icaro”, os Irmãos Wright, (Os irmãos Wright foram dois de sete irmãos, filhos de Milton Wright (1828–1917), de ascendência inglesa e holandesa, e Susan Catherine Koerner..) , Santos Dumont, o brasileiro, mineiro criado em Ribeiro Preto, que fez do ar de Paris a sustentação de seus voos; hoje voamos com diversos aparelhos de forma aparentemente segura, mas experiências de outros com grandes adrenalinas fazer nossos voos provocar adrenalina de forma equilibrada e previsível.
O ser humano vive a busca de adrenalina, poucos de adrenalina por atos imprevisíveis, a maioria querem fazer coisas novas, mas querem a segurança do balanço de sua infância, de sua vida, mesmo quando velhos não esquecemos a segurança e previsibilidade do balanço, adrenalina equilibrada, sabemos, nosso cérebro sabe até onde vamos, e prevê o retorno e o novo voo e o retorno e novo voo sucessivamente, com empuxo ou não sabemos que cada vez chegaremos a uma velocidade menor nos fundos e cada vez alçaremos voos menores.
A onda do mar, já se assemelha a corda bamba. A onda do mar parece que vai e vem, mas por questão de física ou de destino nosso cérebro não consegue prever os próximos passos da onda e isto provoca desiquilíbrio, desconforto, também provoca adrenalina e todos gostamos também de navegar, mas a adrenalina provocada terá que ter um barco muito bem projetado e estruturado com quilha e sustentação muito a contento, para que vençam as quebras inesperadas das referidas ondas.
O mesmo se dizer das cordas bambas, os utilizadores querem a adrenalina e vão cada vez mais para as alturas, mas ao contrário do balanço que tem a limitação da corda amarrada, na corda bamba falta o equilíbrio e a segurança e os movimentos são contrários quando o corpo vai para um lado a corda vai para o outro acelerando o desiquilíbrio e arremessando o usuário ao precipício.
No começo da vida o Infante parece o usuário da corda bamba, isto tudo considerando, ter lar estruturado e viver em lugar estruturado e seguro, mas mesmo assim os primeiros passos, a busca do equilíbrio de seus labirintos cerebrais é uma luta constante, a falta de empuxo em seus músculos pelo inicio de seus treinamentos com certeza farão com que caia, caia e caia muitas vezes, logicamente como a águia no seu tempo de ano, conseguirá forças e técnica suficiente para alçar o seu voo.
Muitos e muitos não têm e não terão balanços seguros, nem estrutura familiar, terão que cair muito e muito. Muitos não conseguirão alçar voos, muitos voaram muito baixo, e tudo isto apesar de provocar muita adrenalina. Quanto menos seguro e estruturado forem a estrutura do balanço e dos assessores dos empuxos, mais adrenalina será provocada, mas com muito risco que a vida não seja equilibrada, a falta de previsibilidade do balanço e a segurança do lar poderão provocar uma vida turbulenta, na corda bamba, e navegar em águas turbulentas sem um barco bem projetado para a mesma poderá fazer com que recebe os contra golpes das ondas de forma inesperada, o que produzirá desconforto na viagem.
O mesmo se dá no dia a dia com o silêncio e o barulho, quando ouvimos musica clássica, onde existe uma certa previsibilidade do aumento e diminuição dos agudos, ou seja, onde a música foi projetada para o conforto do ouvinte a musica promoverá conforto ao usuário que se relaxara com o silencio e o barulho provocado pela mesma; contudo quando se ouve música que tenta provocar efeitos de agudos e graves sem previsibilidade teremos o rock pancada, ou o punk com movimentos sonoros bruscos e imprevisíveis, muitos gostam e muitos até precisam para sair da marmota, da falta de vento, mas logicamente este tipo de musica é para de vez em quando, quando se procura adrenalina do inesperado.
É certo que ninguém quer ter a sua vida baseada nesta premissa do inesperado, os seres humanos precisam de previsibilidade do balanço, alçar voo sabendo o cumprimento da corda e calculando o empuxo da gravidade e o contra empuxo da propulsão produzida.
Todos na verdade busca na vida a previsibilidade do balanço, às vezes e somente às vezes querem ouvir um rock pancada, pelo menos não em consciência normal a não ser que esteja viajando com o cérebro entorpecido a custa de excesso de adrenalina, ou por meios artificiais. É certo que as químicas corporais estão preparadas para produzir todos os efeitos artificiais se houver paciência e meios disponíveis, sem a necessidade de meios artificiais.
Muitos não têm a paciência suficiente para navegar para o futuro a ritmo de balanço, buscam na corda bamba no despenhadeiro ou nos navios não estruturados aguas turbulentas; sabemos, no entanto que o planeta terra onde vivemos esta em constante ebulição, e não permitem a maioria a previsibilidade e segurança do balanço; assim muitos vivem como pode e nem sempre tem o sucesso que gostariam.
A viagem do ser humano como dissemos começa com a fecundação e ai já começa o ritmo se no balanço ou no navio não estruturado, no equilíbrio e segurança, ou nos contra golpes das ondas incertas; tudo é pré-disposto pelo meio em que foi fecundado e que se vai viver; o tempo de sua vida no lugar, ilha, pais; tudo dependerá do equilíbrio e segurança do balanço ou dos contra golpes imprevisíveis das ondas, da economia, da politica, da moralidade, da ética.
O barco do meio ambiente onde se navegará para o futuro será muito importante, pois se o meio ambiente estiver estruturado com barco bem projetado, mesmo as aguas turbulentas que eventualmente venha a enfrentar poderão ter a previsibilidade e segurança do balanço.
O tempo futuro neste planeta terra, que viaja a quarenta mil quilômetros em frente e dois mil quilômetros em parafuso, não são sempre previsível, causas ebulições em diversos lugares, vulcões aqui e ali, ondas altas e baixas em muitos lugares, os altos e baixos da terra e de sua temperatura, em seus movimentos velozes, embora não percebidos por nos que vivemos presos pela gravidade e segurança equilibra do balanço, provocam ventos fortes, que provocam ondas inesperadas, que dão imprevisão aos voos alçados.
Neste sentido, aqueles mais equilibrados e com menos recursos procuram voarem pouco, serem menos nômades na medida em que o ambiente lhe proporcione sobrevivência.
Nestes movimentos todos, e nesta movimentação toda, todos gostariam que o comunismo ideológico imperasse em todas as politicas da terra, todos gostariam de ser governados por um Deus ditador que tirasse o livre arbítrio e proporcionasse a todos igualdade de oportunidades com o vale cesta básica de boa qualidade, com abrigo das intempéries com segurança de balanço, para uma viagem segura rumo ao futuro de nossas vidas.
Mas sabemos que este Deus comunista ditador que tira o livre arbítrio não existe e portando, já que temos o livre arbítrio, precisamos também de liberdade para poder exercer, liberdade com responsabilidade, e como é certo que nem todos tiveram a mesma oportunidade de nascer em ambiente de balanço seguro e previsível com família, economia, politica estruturada, muitos nasceram e vivem em ambiente de aguas turbulentas e lugares de temperaturas inóspitas, como os esquimós.
Assim a maioria que vive próximo aos climas temperados, necessita de ambiente econômico e politico de balanço para poderem exercer seus livres arbítrios e produzirem os viveres suficientes a todos, os estruturados e os não, os que vivem aqui em ambiente de balanço e os que vivem em ambientes inóspitos.
É certo que o ser humano embora preferisse ter nascido e crescido na segurança do balanço e de família estruturada, nem sempre a maioria teve esta dádiva, e assim o clima de liberdade para que o livre arbítrio possa prosperar em um regime de ética, moral, deverão provocar os interesses necessários a produção de viveres e segurança a todos no planeta e veja não estamos falando da ilha ou de um lugar inacessível.
O mundo se globalizou, as fronteiras politicas e econômicas estão buscando um novo equilíbrio. É certo e ninguém nega que os EUA, BRASIL E ARGENTINA produzem sozinhos 90% da soja e milho do mundo, que sustenta as pessoas do deserto, dos polos e da Ásia e Índia, estes últimos povos que representam sozinho três quartos da população do planeta.
É certo que a Austrália e agora o Brasil produzem carnes em quantidade para equilibrar as fontes de alimentos de outros povos espalhados pelo mundo.
Isto só seria possível, este sucesso de equilíbrio alimentar sem este este Deus comunista que tirasse o livre arbítrio, pois os seres humanos são mentalmente diferentes uns dos outros, diferenças estas provados pelo meio ambientes e pelas estruturas onde foram fecundados e nascidos, pelos balanços que tiveram, e pelas aguas turbulentas em que navegam.
Assim vejo que a liberdade, ética, moralidade, e uma vez que existe livre arbítrio e uma vez que nem todos são iguais e uma vez que a maioria por um motivo ou outro querem viver da ideologia do comunismo impossível por falta do Deus ditador que tira o livre arbítrio, então precisamos ter talvez o capitalismo onde os mais afortunados que tiveram a felicidade de ser melhor nascido no equilíbrio do balanço seguro e previsível possa ter a responsabilidade dentro da liberdade de produzir a todos os seres humanos os viveres alimentares que todos necessitam, independente de onde tenham sido fecundados, nascidos e venham a viver.
Todos buscam a segurança do balanço e é certo que nem sempre é fácil em virtudes dos movimentos incertos das ondas e do movimento do próprio planeta terra, sendo nossa morada e muito grande em relação a nós, ainda sofre influencia do sistema solar e planetário, o que torna a nós ínfimos agentes humanos hipossuficientes de viver no ritmo e segurança do balanço.
É certo que o ser humano é egoísta, alguns imaginam ser beneficiário do que foi produzido, como se a natureza terrena tivesse proporcionado o alimento já pronto e neste sentido tem em si a ideologia comunista que mesmo sem fazer contraprestação teriam direito ao vale da boa cesta básica.
É certo que a natureza é rica, mas a população é demograficamente ascendente e nem sempre acham o suficiente, sem interferência humana na produção de alimentos novos.
É certo que levando em consideração que muitos não produzem, ou não tem interesse em produzir, alguns tem a necessidade impulsionado pelo livre arbítrio de suprir as necessidades de outrem.
Assim a politica regional, embora sejamos um povo do mundo globalizado, e levando em consideração, que deixamos nosso habitat natural que é o ambiente rural, onde os alimentos são produzidos, para viver em ambientes urbanos onde buscamos desde a idade média a segurança das cidades, onde uns protegem os outros, e onde foi criado um sistema de vida não natural e onde impossível de produção dos alimentos necessários.
Assim enquanto a cidade hoje com a maioria busca um equilíbrio de balanço, alguns destes cidadãos, somado com aqueles que ainda vivem em ambientes naturais buscam a produção coletiva de alimentos que venham a suprir a todos.
Por mais comunista que alguns sejam, o sistema de produção e troca que começou no vale do rio Nilo a milhares de anos, foram pelas cruzadas ampliadas no comercio inter cidades, que foram criadas para proteção dos próprios soldados da religião, que com seu poder comercial e seu poder de armamento impunham a negociação da forma sem limite, extorquindo, confiscando, estuprando, etc.
Assim com o crescimento das cidades e o aumento demográfico das mesmas, necessário à busca do equilíbrio do balanço, do empuxo e do contra empuxo equilibrado, necessário a politica e a economia, já que Deus Ditador não tinha, cabia a alguém com livre arbítrio procurar um sistema que buscasse o equilíbrio de produção, de segurança tanto alimentar, como de sustentação da vida, nos ambientes não naturais que eram as cidades.
No meio rural, pra quem lá já viveu, e ainda vive, ou pra quem lá já foi e entendeu como é a vida lá, sabe que lá existe fartura no bom sentido, a natureza quase sempre provém, as custas de “bruteza”; os cidadãos urbanos recebem os viveres embalados, conservados e na temperatura adequada, cada vez mais se come pronto, se transporta em velocidade, dorme-se em ambiente climatizados e trabalha igualmente assim com o máximo conforto que o cidadão urbano idealiza.
No ambiente rural, às vezes com distâncias intransponíveis por dias, e onde o filho chora e a mãe não vê, por que teve que movimentar a busca do alimento do mesmo em distância onde o som do filho não se comunica com o da mãe, nem sempre há fartura, como a vida dos esquimós, mas nos climas temperados, e equatoriais a natureza é mais benéfica produzindo às vezes naturalmente os viveres suficiente, quase sempre com a interferência humana.
Com o crescimento demográfico e as ocupações dos espaços e as leis restritivas ditadas pelos cidadãos urbanos, nem sempre é possível viver somente do que a natureza produz.
Necessário, portanto que o ruralista interfira na natureza plantando e criando os viveres necessários a si, e necessários a troca com os bens produzidos pelos cidadãos urbanos.
A politica e economia que antes não existia em todos os lugares, cada vez mais atingem todos os ambientes do planeta terra e a todos os ruralistas; os braços da burocracia criam serviços, tarifas, tributos, para equilibrar as trocas por alimentos, que são produzidos no campos e são beneficiados e embalados nas cidades criando serviços e servindo os cidadãos urbanos com conforto cada vez maior agregando também cada vez maior valor a matéria prima.
No meio rural, com interferência mínima da cidade, os ruralistas sobrevivem parte da natureza com extração, caça, e interferência na mesma produzindo meios que vem a suprir as necessidades mínimas; mas para isto, usam quase sempre a “bruteza”, na extração do palmito, dos frutos das arvores da natureza; e na caça e matança de animais, sejam de que natureza for, e nem sempre limitado inclusive pelo próprio canibalismo e Antropofagia (que é o ato de comer uma parte ou várias partes de um ser humano); alguns destes povos que praticavam a antropofagia a faziam pensando que, assim, iriam ...).
Para os cidadãos que vivem nas cidades, e que normalmente recebem o alimento pronto, embalado, climatizado, muitas vezes já no prato servido, imaginar a “bruteza” existente no meio rural e tentar regular os excessos estando longe de lá, é uma questão de necessidade de interferência e troca. Assim criam leis não regulando o meio urbano, mas também o meio rural para que excesso lá não haja.
Hoje já existe plano diretor da agricultura no Brasil e em diversas partes do mundo; é certo que muito do que é produzido não é de subsistência familiar e sim para troca com os cidadãos, então em virtude desta necessidade da troca, os cidadãos impõem a maneira em que o produto, ou matéria prima deva ser produzido, processado e entregue para a troca.
A vida natural em virtude da proximidade e efeitos das cidades no campo, cada vez torna também os ruralistas mais necessitados de bens produzidos no meio urbanos e mesmo tendo a tecnologia, conhecimento e “now how”, para viverem sem a interferência da cidade, acaba por ser influenciado pelas facilidades e benefícios da cidades.
Esta interdependência começa pelo estudo, que é um melhoria de vida, e onde normalmente professores, pessoas da cidade, ensinam os filhos de ruralista como é mundo tecnificado, cheio de comunicação, cheio “espelhos e outros presentes modernos”, falando na atualidade de TV (janela para o mundo), celular, tablete, relógios, roupas, e outros aperos corporais que acabam por migrar o futuro homem do campo para a cidade.
Em Uberaba-MG, existe uma excelente escola agrícola, recebe meninos e jovens de um raio de duzentos quilômetros ou mais, muitos lá do sertão da farinha podre, ou do meio da canastra, que às vezes só tiveram leve contado com professores que para lá foram ao lombo de muares para levar o conhecimento da cidade. La viviam os meninos e jovem, quase que de forma sustentável e sem contato com os cidadãos, vão a Uberaba-MG, e lá passam alguns anos vivendo a vida urbana, cheia de luzes, cheia de tecnologia, cheia de gente festas, tudo de bom e tudo de ruim, vida excitante; contudo aqueles jovens que para lá foram para saber como produzirem melhor lá no meio rural, para lá jamais voltarão, nunca mais conseguirão fugir do brilho das luzes e das citações da cidade. A cidade é sedutora. A cidade transforma ruralista em cidadãos. Os ruralistas tecnificados muitos se transformam em empreendedores rurais, mas jamais ruralista auto sustentáveis de regime familiar. Serão no mínimo cidadãos que moram na cidade e visitarão o campo como empresários da produção, servirão mais apropriadamente os cidadãos dos quais passaram a fazer parte. Produzirão alimentos vegetais ou animais em proporções empresariais; tornarão agentes de produção e intermediários de trocas, sua base ruralista mais o conhecimento que inicialmente foi levado a si, e o encaminhamento para a escola agrícola fara dele um CIDADÃO, um Empresário, um migrante com certeza, jamais retornará para a vida monótona do campo.
Tanto se fala em manter a cultura indígena, mas o cidadão missionário ou agente da Funai está o tempo todo modificando o ambiente deles, levando tecnificação e elementos que estimularão a vida do mesmo na cidade ou com os benefícios dos meios tecnificados da cidades, estão levando a TV(janela para mundo), religião, politica, economia de trocas, como seria possível manter a cultura depois disto tudo.
O livre arbítrio de que falamos e o balanço que tem equilíbrio pelo cumprimento da corda forte e da estrutura de ferro, e que é seguro, de repente é pouca adrenalina para o equilíbrio do ser humano, seja rural ou urbano, que pela tecnificação busca o mundo globalizado, aquele ser humano que teve necessidade nômade, de repente tem necessidade seduzida de buscar além das cordas segura do balanço, quer voar, navegar o planeta, o sistema solar, com ambição interplanetária. O ser humano com o livre arbítrio, e com a politica e economia como empuxo, não consegue viver no meio rural, nem tão pouco nas cercas da cidade, não consegue se controlar, nem sua adrenalina, não se sustenta com a segurança do balanço, quer cada vez mais aumentar o limite da corda, cada vez mais construir barcos para aguas mais turbulentas.
No comunismo do Deus ditador que fornece a cesta e casa de qualidade duvidosa, uma vez que alguns vivem no palácio do Deus, e a maioria não estimulada pelo livre arbítrio procura cada vez mais esperar que a cesta melhore, mas cada vez fazendo menos pra isto, até por que ficam olhando para os castelos dos Deuses, e achando que um pouco daquilo talvez um dia saia de lá, mas impedidos de livre arbítrio não tem a possibilidade nem o estimulo de produzir mais, pra si, pois não pode poupar, não tem a liberdade de poupar, não tem a liberdade de acumular por que a propriedade é proibida, conforme dizia Sto Agostinho, a propriedade é um roubo, pois só se deve ter aquilo que se necessita, e assim não se produz pra prover outros que estão mais longe, ou que estão na cidade, e assim em forma de cascata toda a produção é desestimulada, por mais que a ideologia seja boa e que todos sejam estimulados a viver na segurança e equilíbrio da corda do balanço, cada vez se produzirá menos empuxo, pela falta de sedução que o capitalismo proporciona com a tecnificação, globalização e conhecimento do sucesso de todos, que com liberdade, livre arbítrio, direito a propriedade tiveram sucessos e oportunidade de sucesso e muitos com esta oportunidade progrediram e estimularam outros a progredirem.
O ser humano adora a segurança do balanço, mas não concordam em manter o cumprimento da corda, sempre a natureza humana quer alçar voo mais e mais altos, ou enfrentarem aguas mais tormentosas, é a eterna busca do imprevisível, é a superação da própria limitação pessoal. Ficar parado cria raiz, vira arvore e tende a morrer parado e isto enquanto o planeta viaja a quarenta mil quilômetros por hora e em parafuso a mais de dois mil quilômetros no mesmo tempo.
Estrela da mantiqueira dez/2014