SE NÃO MUDAR HOJE, AMANHÃ SERÁ TUDO IGUAL
Muitas vezes nos deparamos com fatos e situações que nos causam revolta e indignação. Mas se tivermos um olhar mais criterioso, somos em parte responsáveis por tais situações. Queremos que as coisas mudem, mas não mudamos em nada. Se fizermos hoje o que fizemos ontem, amanhã será igual à hoje ou pior. Escrevo tudo isso para ilustrar o sentimento de indignação da maioria da população aqui do sul do país quanto ao resultado das eleições. Falamos em alguns movimentos separatistas, criação de um novo País incluindo estados do sul e sudeste, mas há saídas para esta situação com um reforma federativa, emendas a Constituição, força política. Mas temos o hábito pouco salutar de se envolver politicamente só nos períodos eleitorais. Logo, esfriamos os ânimos e caímos novamente no estado de conforto e submissão as leis que nos cerceiam, engessando nossas reações e limitando nossas ações. Tenho esperança que o momento que iremos passar de grave crise financeira e de arroxo, vai despertar em nossa população após 20 anos de Plano Real uma nova onda de civilidade e cobrança deste Governo se mostrou tão poderoso nas classes mais humildes da população, traga a ela tudo o que prometeu. Mas, saibam eles que sacrificando as classes mais privilegiadas da população que vamos melhorar as menos favorecidas. Quem dá empregos? Quem paga impostos? Quem gera riqueza? São empresários e pecuaristas, produtores rurais, que geram os recursos para bancar os tão apregoados programas sociais de repasse de renda. Acho que tais programas devem continuar, mas não eternamente. Estabelecer um período para esta família receber tal benefício, dar cursos e proporcionar oportunidades de estudo e trabalho, não algo paternalista e doutrinador. Um sistema tipo o salário desemprego, onde garantem ao trabalhador recursos para que se mantenha até arrumar nova colocação. Que Deus nos ajude.