Rapidez não é tudo

Voto mais seguro.

Na rede virtual, se pesquisarmos “fraudes eleições 2006, 2010 ou 2014” vamos encontrar centenas de vídeos e textos ilustrando as dezenas de possibilidades reais de anomalias suspeitas de nossas “modernas” urnas-E de 1ª geração. Possibilidades estas bem descritas no livro editado pelo Dr. Amilcar Brunazo.

A Argentina está mais adiantada em 2014 com as urnas de 3ª geração, exibindo transparência no processo de votação/apuração. Dando ao eleitor a sensação de garantia de lisura no processo que decide seu futuro.

Algo que não temos por aqui. Confira abaixo o sistema de lá.

http://www.youtube.com/watch?v=d0T2wphnY9Q

Não vale o argumento de ser “mais demorado”. Supondo que demore mais seis horas, o importante é a CERTEZA da lisura do processo. E se for um pouco mais caro, ainda será 100 vezes mais barato que os desvios mensais arquitetados pelos parasitas do poder.

Os eleitores que validam as dezenas de possibilidades de fraudes das urnas-E brasileiras (até o Paraguai as rejeitou) não adquirem consciência sobre os riscos que ameaçam nosso futuro por três motivos básicos:

1 – Nossos heróis do passado não defenderam nossos ideais em batalhas épicas que sirvam de estímulo a lutarmos com ardor pela nossa pátria. A Amazônia está fatiada entre dezenas de ONGs estrangeiras que se aproveitam de nossa passividade para zonear suas áreas de domínio. Não faltando novelas e futebol na tv, ninguém se incomoda com esta invasão silenciosa;

2 – Gugu, Xuxa, Faustão, Sabrina, BBB e outros do mesmo quilate atraem 100 vezes mais atenção nacional que qualquer denúncia sobre podres maracutaias com NOSSOS impostos. Nem dinheiro em cueca causa união da sociedade em busca da higienização nas esferas de governo;

3 – mais de 95% dos visitantes diários do facebook perdem tempo com futilidades tais como:

a) Busca/edição de fotos de personalidades em situações constrangedoras;

b) busca/lançamento de fofocas sobre colegas de condomínio, escola, clube ou trabalho;

c) gerar seu perfil com informações de grande utilidade para trambiqueiros de plantão.

Portanto, não investem tempo para ler (e depois divagar) mais de 5 linhas sobre qualquer texto que trate de melhorar nossa qualidade de vida.

Dentro deste cenário de acomodação, aflora a indolência em mais de 50% da população que se contenta em ser escravizada em troca de cerveja com torresmo num domingo por mês e “bolsas” ilusórias que custeiam feijão com farofa em troca de apoio político.

Estudar para evoluir e ter competitividade “cansa” e obriga a reduzir visitas aos pagodes e praias por alguns anos.

Quanto tempo vai demorar antes de nos transformarmos num “Braití”?

Haroldo/V. Isabel - RJ