Politicamente Correto
O termo Politicamente Correto foi criado nos E.U.A, na década de 80, para ser usado na linguística e evitar que alguns segmentos se sentissem ultrajados, na forma como os textos eram escritos. Na década de 90 passou a ser usado no Ocidente em larga escala e não somente na linguagem, mas também nas artes plásticas e em todos meios culturais possíveis. Logo seguiu a este fenômeno vários grupos de defesa, que viam em seus objetos e objetivos uma aplicação para o termo.
Os ecologistas, os pedagogos, os jornalistas, os sociólogos, psicólogos, apresentadores de TV, isto para citar alguns profissionais, fazem uso indiscriminado do termo, serve para tudo, defesa da criança, da mulher, do negro, do deficiente, do animal abandonado, do viciado, etc. Não estou aqui defendendo a violência contra qualquer pessoa ou animal, pois todos tem o direito de escolher qual religião seguir, qual partido político apoiar, e com qual pessoa quer fazer sexo, há o livre arbítrio. Uma pessoa não pode e não deve ser discriminada porque é judeu ou muçulmano. Mas tem um limite para tudo ou torna-se intolerável, é o que acontece atualmente, isto gera uma forma de censura à arte, à criatividade. Ora temos pessoas que defendem que o desenho animado Tom e Jerry tem ranço preconceituoso, que o Pica-Pau é violento, que O Bob Esponja é afeminado demais, então como sermos criativos e orientar nossas crianças se somos cerceados por uma ideia de que isto não pode, isto não deve aparecer no vídeo, como educar?
Fui educada, assim como muitos, ouvindo a música do "Atirei o pau no gato...", isto mudou não pode, estimula a violência, eu ouvi e nunca maltratei um animal e conheço inúmeros casos de adolescentes, já da era da nova "roupagem" da música, que assassinaram os pais. O que dizer!!!
Tenho para mim que seria o caso de assistir sim o desenho do Pica -Pau,o antigo, e só apontar para a criança o contexto, a situação onde ocorre a agressão. Assim também na música, sempre inferir algo que faça a criança pensar a partir do desenho, da música, do filme. Ela tem esta capacidade, a formação da criança lhe permite absorver muita coisa,mas com atenção e participação dos pais, educadores ou orientadores, sempre há algo de bom para tirar das situações extremas.
Neste caminho corremos o sério risco de seguir para um Estado onde o pensamento fica cerceado antes mesmo de nascer, pois inibe, tolhe o autor em suas palavras, o fotógrafo em suas imagens, a professora em sua sala de aula. O Politicamente correto está se tornando algo que todos nós tememos, uma onda avassaladora de proibições, o que beira o totalitarismo.
Os ecologistas, os pedagogos, os jornalistas, os sociólogos, psicólogos, apresentadores de TV, isto para citar alguns profissionais, fazem uso indiscriminado do termo, serve para tudo, defesa da criança, da mulher, do negro, do deficiente, do animal abandonado, do viciado, etc. Não estou aqui defendendo a violência contra qualquer pessoa ou animal, pois todos tem o direito de escolher qual religião seguir, qual partido político apoiar, e com qual pessoa quer fazer sexo, há o livre arbítrio. Uma pessoa não pode e não deve ser discriminada porque é judeu ou muçulmano. Mas tem um limite para tudo ou torna-se intolerável, é o que acontece atualmente, isto gera uma forma de censura à arte, à criatividade. Ora temos pessoas que defendem que o desenho animado Tom e Jerry tem ranço preconceituoso, que o Pica-Pau é violento, que O Bob Esponja é afeminado demais, então como sermos criativos e orientar nossas crianças se somos cerceados por uma ideia de que isto não pode, isto não deve aparecer no vídeo, como educar?
Fui educada, assim como muitos, ouvindo a música do "Atirei o pau no gato...", isto mudou não pode, estimula a violência, eu ouvi e nunca maltratei um animal e conheço inúmeros casos de adolescentes, já da era da nova "roupagem" da música, que assassinaram os pais. O que dizer!!!
Tenho para mim que seria o caso de assistir sim o desenho do Pica -Pau,o antigo, e só apontar para a criança o contexto, a situação onde ocorre a agressão. Assim também na música, sempre inferir algo que faça a criança pensar a partir do desenho, da música, do filme. Ela tem esta capacidade, a formação da criança lhe permite absorver muita coisa,mas com atenção e participação dos pais, educadores ou orientadores, sempre há algo de bom para tirar das situações extremas.
Neste caminho corremos o sério risco de seguir para um Estado onde o pensamento fica cerceado antes mesmo de nascer, pois inibe, tolhe o autor em suas palavras, o fotógrafo em suas imagens, a professora em sua sala de aula. O Politicamente correto está se tornando algo que todos nós tememos, uma onda avassaladora de proibições, o que beira o totalitarismo.