OS RESIDENCIAIS JARDINS DO CERRADO NÃO FAZ PARTE DE GOIÁS? CADÊ AS AÇÕES DO GOVERNO?
Os Residenciais Jardins do Cerrado e Mundo Novo, localizados na região oeste da Capital goiana, saída para Trindade foram criados em 2009 pelo Governo Municipal, Íris Rezende, em parceria com o Governo Federal, via Caixa Econômica Federal. O empreendimento possui ao todo 2. 378 casas e 1. 808 apartamentos. O conjunto habitacional recebeu seus primeiros moradores no dia 1º de outubro de 2009 e tão logo já se encontrava 100% habitado. Mas o bairro não foi entregue aos moradores com toda a infraestrutura necessária. As ruas sem asfalto, escola, creche e postos de saúde municipais que não atende toda a demanda e uma linha de ônibus ineficiente. Apesar da precariedade, o bairro conta com alguns equipamentos públicos municipais como duas escolas que em conjunto atendem quase duas mil crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental (1ª a 6ª séries) e outra sendo construída, já em fase de acabamento, (mas o que é necessário mesmo e obrigação do município é a construção de equipamentos educacionais que atendam todos os alunos do Ensino Fundamental dentro do bairro); dois Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) que juntos comportam cerca de 300 crianças; dois Postos de Saúde da Família (PSF); e um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
Contudo, o município reconhece o bairro como sendo parte integrante de Goiânia e de Goiás, diferentemente do Governo do Estado que tem fechado os olhos aos problemas, nos quais o bairro está inserido.
Além do encaminhamento de diversos ofícios dirigidos aos órgãos competentes, o presidente da Associação dos Moradores dos Residenciais Jardins do Cerrado e Mundo Novo, Rosendo Conceição, durante o seu mandato procurou o atual Governador do Estado de Goiás várias vezes para solicitar construção de colégios estaduais, já que o bairro possui três áreas para esse fim; requerer a construção e manutenção de um posto policial, uma vez que o bairro possui cerca de 25.000 moradores e a segurança ainda é muito precária; pedir a construção da rede de esgoto, já que passados quase cinco anos todos os domicílios ainda se servem das fossas sépticas; e solicitar também a construção de um ginásio de esportes para as crianças e adolescentes do bairro.
Nenhuma das solicitações do presidente da Associação dos Moradores foi atendida, nem mesmo o pedido de construção de pelo menos uma escola estadual para amenizar o sofrimento dos estudantes que são obrigados a sair do bairro para estudar em escolas distantes e o último pedido a ser recentemente negado foi o da construção do posto policial nos residenciais. A carta-resposta informava que a “referida Região vem sendo assistida pela 18ª DDP/GYN, atendendo satisfatoriamente a demanda daquela comunidade [Residenciais Jardins do Cerrado e Mundo Novo], além disso, esta Regional não dispõe de estrutura física e humana, no momento, para atender o pleito em questão”. É o Estado brincando com a cara do cidadão pagador de impostos. Interessante o Estado dizer que “não dispõe de estrutura física e humana”. O que quer? Estaria o Estado de Goiás querendo que os moradores do bairro construa a estrutura física e treinam homens para oferecer a segurança, a qual devia ser função do Estado? Ou os moradores terão que continuar sendo alvos de combates políticos e a pagar um alto preço pelo fato de o empreendimento ter sido criado e entregue pelo então prefeito de Goiânia Iris Rezende e, por conta, disso não poder chegar benefícios para os Residenciais Jardins do Cerrado e Mundo Novo vindos do Estado, já que isso poderia elevar ainda mais o nome do ex- prefeito Iris Rezende?