Até bem pouco tempo atrás era bastante comum ouvir discursos inflamados sobre a defesa da antiga “moral e dos bons costumes”, geralmente proferidas por pessoas sérias,de boa índole, tidas muitas vezes como puritanas. Mas será que realmente a moral de nossa sociedade foi perdida em algum momento?
Considerando a moral como o conjunto de regras que regem a vida em sociedade, podemos perceber que esses valores não são perdidos, são “inatos” do ser humano(pelo menos a capacidade de exercê-los é inata) e tende a se perpetuar. Com o tempo pudemos acrescentar valores que até então não estavam completamente introduzidos em nossas vidas, passamos a reconhecer de forma digna outras etnias e a valorizar as mulheres.
Considerando a moral como o conjunto de regras que regem a vida em sociedade, podemos perceber que esses valores não são perdidos, são “inatos” do ser humano(pelo menos a capacidade de exercê-los é inata) e tende a se perpetuar. Com o tempo pudemos acrescentar valores que até então não estavam completamente introduzidos em nossas vidas, passamos a reconhecer de forma digna outras etnias e a valorizar as mulheres.
“Mas o que ouve com a família?”, “As crianças estão se rebelando contra os pais”, “As pessoas perderam os valores religiosos”. Tudo isso faz parte de um ônus social oriundo da globalização, nosso ponto de vista mudou consideravelmente quando a partir de um momento pudemos compartilhar nossa insatisfação mundialmente, ou seja, ficou mais fácil encontrar pessoas com os mesmos problemas. Observe que o que mudou foi nosso foco, antigamente um jovem rebelde era apenas um jovem rebelde, mas hoje em dia ele se une aos inúmeros adolescentes revoltosos no mundo, propagando uma imagem negativa com extremo poder de persuasão (efeito manada).
“Então a população foi corrompida pela globalização?”
Não, mas a população corrupta ganhou boca, microfone e pedestal.
“Então a população foi corrompida pela globalização?”
Não, mas a população corrupta ganhou boca, microfone e pedestal.