Humanidade para os pobres, risco !
Recentemente em pesquisa realizada pela própria ONU, mostrou que até o final de 2013, 50 milhões de deslocados (pessoas que abandonam suas casas dentro de suas fronteiras) e refugiados (pessoas que fogem atravessando suas fronteiras) formaram um triste e desumano ciclo migratório em decorrência das guerras, miséria e recessão econômica no planeta. Num outro lado os gastos das nações com armamentos chegou a 10 bilhões !!! onze por cento do PIB planetário, um absurdo. Desde a segunda guerra mundial nunca tantas pessoas abandonaram suas culturas, laços familiares, sentimentais, simbólicos com tanta veemência. Enquanto cada vez mais o capitalismo aumenta sua estagnação, valendo-se cada vez mais de capitais especulativos do que produtivos, mais a Oligarquia Bancária Internacional tem aumentado sua riqueza. E isto em um contexto de proliferação de ONGs que longe de formatarem uma solução ao problema do capitalismo, crescem e enriquecem pelo sistema, que dizem humanizar, um contrassenso tendo em vista que jamais vão atacar o patrão que as paga ! Se isto é o máximo de humanismo revolucionário que conseguem ter, é necessário colocarmos em pauta a questão da legitimação da violência organizada do povo contra o sistema de pessoas que sabem seu papel na história e jamais vão largar seus postos simbólicos de poder. UM sistema que cresce em larga escala de violência sistematizada e dirigida contra o povo não tem como ser combatido por "miasmas de politicagem". As manifestações das ruas no mundo todo que ganhou substancia ano passado e tem enfrentado séria reprimenda deste mesmo sistema global poderá realmente se configurar nos agentes daquilo que Antonio Gramsci falava de estabelecimento de um humanismo total da humanidade ?