MULHER E MARIDO BONZINHO
O casamento tal qual conhecemos é uma das melhores coisas quando existe parceria. Mas o ser humano não é uma arara, está sujeito à sua natureza promíscua, agredida por esse modelo de família criado pela religião e que no Brasil cada vez mais tem se tornado uma verdadeira arapuca para os homens mansos. Fora outras questões, elas também querem mandar, semelhante a um prego tentando entrar em outro. Até que põem rédeas justamente nos maridos que mais lhes dão valor. Para piorar, o conceito que a maioria delas tem de homem não as deixa encarar como tal um sujeito no qual pode pisar. E, como gostam mesmo é de caba macho, qualquer um na rua coçando o saco, falando grosso e proferindo palavrões passa a ser mais interessante que o companheiro. Não raramente tendem a desejá-los quando estão no “cio” (convenhamos, somos como bichos enquanto permitimos que nossos instintos prevaleçam sobre o nosso lado racional). Os maridos certamente são infelizes, por orgulho ferido, e as mulheres também, em não se sentirem completadas. Inseridos nessa cultura de oportunismo e desprovida de valores, sem a devida educação dos pais que não a receberam dos seus, pouco nos diferenciamos dos medievais. A traição da mulher ao marido bonzinho é só mais uma forma de desrespeito previsível em meio a todo esse contexto. Difícil é definir quem não está sabendo lidar com quem.