COPA: LAVAGEM CEREBRAL

Desde a época dos oráculos gregos perpassando pela Inquisição na Idade Média, na Idade Moderna o regime de terror Stalinista, o de Mao Tsé Tung na China, o de Hitler até outras ditaduras de esquerda ou de direita, a humanidade tem sofrido o que se pode caracterizar como um colapso mental (William Sargant, ´Luta pela Mente´) gerado por técnicas de tortura psicológica de extremado aniquilamento da vontade humana que se caracteriza como a conhecida ´lavagem cerebral´. A técnica empregada por antigos sacerdotes tem criado supostos santos ou pitonisas dos oráculos gregos, e nas ditaduras a conversão de pessoas a credos políticos se opera de um modo quase instantâneo após intenso sofrimento psicológico, o que caracteriza aquele colapso mental quando a pessoa torturada não tem mais controle sobre sua mente; do mesmo modo o emprego dessas técnicas tem convertido pessoas de uma religião para outra como o foi praticado por John Wesley em grupos de pessoas sob as ameaças de incríveis torturas no Inferno.

Atualmente se vê a atuação da mídia desde pequenas coletividades até os grandes centros urbanos que empregam técnicas de convencimento mais sofisticadas, mas que mesmo assim tem o mesmo caráter intrínseco daquelas técnicas mencionadas, que imprimem na mente humana propagandas de produtos e serviços de todos os tipos, e, o que é pior o convencimento de falsos valores na mente de crianças. É o que se tem visto nessa última Copa de 2014 que está sendo realizada atualmente no Brasil. A desclassificação da Seleção brasileira numa derrota humilhante imposta pela Seleção da Alemanha teve como efeito o pranto inconsolável de adultos e crianças; estas, sim, atingidas por essa nefasta lavagem cerebral imposta pela mídia que transmite a essa mentes em formação o falso conceito de heróis em pessoas que passam a ser cultuadas como semideuses ou demiurgos, mas diante daquela derrota levam essas pobres mentes a desilusão e ao pranto sem consolo como se fora uma grande perda o que na verdade é apenas uma atividade lúdica, isto é, de brincadeira, e não uma questão de vida ou morte. E quem melhor ganha com isso é essa poderosa federação, a FIFA, que congrega certa clã de empresários milionários e aqueles falsos heróis, que, ganhando ou perdendo um jogo saem com contas milionários creditadas nos bancos; e o ´técnico´ da Seleção esbanja empáfia antes dos jogos descaracterizando o próprio conceito de jogo, pois o povo já tem como certa a vitória colocando a carroça na frente do boi; para completar o governo esbanja bilhões de reais nessas atividades lúdicas, enquanto o cidadão comum morre nas portas e nos corredores dos hospitais públicos por falta de recursos...