Religiões - Reencarnação ou Ressurreição?

O Homem sendo um ser em constante aprendizado necessita de toda sua vida para que alcance uma mínima faceta do conhecimento revelado pelo Ser Supremo, porém, ante as tentações e aflições, se perde no caminho, e quando o tempo incessantemte lhe ceifa a vida, passa-se a realizar uma constante analise íntima, começa-se então a lembrar de suas mazelas e falhas infrutíferas, ficando triste e perdido, arrepende-se, e costuma aduzir: “ Há, se eu pudesse voltar atrás, concerteza faria tudo diferente”.

Ante ao exposto, lanço a pergunta aos leitores, seria justo e bom para homem vivenciar o paraíso com seu singelo arrependimento, que não lhe acrescentou nada e nem o fez aprender coisa alguma, ou seria melhor ter uma nova oportunidade para que consiga lograr êxito no que foi falho e consequentemente entender, aprender com seus erros e evoluir?

Se alguém achar que a segunda opção, pela lógica natural e humana é a mais coesa, lançaria mais uma pergunta, como esse processo é feito?

O que parece mais razoável acreditar? Na Reencarnação ou Ressurreição?

Fico estarrecido com o argumento de que o problema resolver-se-ia com a ressurreição, pois concerteza eu perguntaria, como esta se dá? Uma vez que o corpo estará obviamente morto e decomposto. Como seria lógico acontecê-la? Com as constantes falhas humanas, esta, se daria sempre, não? E como não percebemos?

São perguntas que não são respondias, e pelo não êxito de se obter respostas, o homem mesmo racional e inteligente prefere acreditar que o simples arrependimento lhe dará o paraíso, pois começa a pensar então, o porquê melhorar, ajudar, amar? Depois, é só se arrepender e tudo estará resolvido. Pensamento inócuo! Já que, pela racionalidade inerente ao homem, essa opção evidentemente, resta-se refutada.

Contudo para que seja possível obter a racionalidade, cujo conceito advém da lógica, é necessário contrapor idéias, e idéias tem como pressuposto o conhecimento, e para capturar conhecimento é necessário educação, disciplina e ter uma mentalidade aberta para debater e realizar escolhas razoáveis.

Para que isso tudo ocorra, será essencial livrar-se de convicções sem arrimos científicos, cujo efeito é só restringir a intelectualidade. Em nosso século, já avançado, é possível ter convicções religiosas embasadas em pensamentos coesos, advindos da ciência. A historia de que ciência e religião não conseguem coexistir em uma sociedade é obsoleta. Basta que o homem passe a fazer escolhas, sem medo, coerção, preconceito ou preguiça, passando a desfazer-se do que comumente ocorre, qual seja, obter a mesma religião de sua família, passada pela simples e singela tradição.

Só então, após tudo isso, o homem alcançara a compreensão do universo e até mesmo a de DEUS.

Luz e Paz a todos.

Luiz Henrique M.

Henrique Moraes
Enviado por Henrique Moraes em 05/05/2014
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