DE QUEM É A CULPA?
DE QUEM É A CULPA?
O Brasil é o país do “jeitinho”... da sutileza, da irreverência. Tudo começou pelos hábitos de nossos avós e de nossos pais que, inocentemente, há muitos anos atrás, faziam diariamente sua “fezinha” no jogo do “BICHO” sem imaginar que com isso estariam cometendo um crime de CONTRAVENÇÃO, que deu força e poder aos BICHEIROS que passaram a controlar o carnaval carioca e mais tarde transformou as favelas brasileiras em verdadeiros núcleos do tráfego de drogas, da pirataria, da milícia armada, nas mãos de quadrilhas organizadas que comandam o crime através dos presídios ou de suas suntuosas residências em luxuosos bairros das capitais brasileiras. E o inocente joguinho continua por aí, nas praças, nas esquinas, por todo o lado, desafiando nossas leis e a justiça... e ainda há quem diga que não vê nenhum problema!
Com a deturpação da ética e da moral, dá-se estímulo a essas atividades à margem da lei e nós continuamos a nos manter à alheios a tudo, na omissão crua de nosso comportamento, acostumados a ultrapassar nossos limites e a pisar nos limites alheios, seja no lixo jogado na calçada ou no quintal do vizinho, no carro estacionado em local proibido ou destinado a cadeirantes, transitando na contramão, ou em tantas outras formas de desrespeito às leis ou às de normas de bons costumes. Certas coisas e atitudes pessoais que nos parecem inocentes tem o mesmo teor de implicação criminosa no conceito contravenção... Assim é que, como no caso de roubos: Roubar um real ou um milhão, perante a lei, é roubo da mesma forma e não exime o criminoso de ser chamado de ladrão ou de contraventor. Nossas leis, extremamente ultrapassadas e tendenciosas, torna a justiça inócua, a partir da cobertura aos crimes cometidos pelos menores de idade, que orientados por adultos roubam, sequestram, matam, sem riscos de sofrerem penas que lhes tirem a liberdade e restrinjam a prática de delinquir.
Os processos se acumulam nas Varas Criminais, sem que se tenha nenhuma expectativa de reversão deste quadro, mantendo inocentes presos e culpados em liberdade.
Aqui em nosso país a justiça cuida dos efeitos e nunca das causas. O sistema prisional, totalmente falido, transformou nossos presídios em verdadeiras universidades do crime; não há nenhuma possibilidade de recuperação de presos que amontoados, convivem em espaços extremamente reduzidos, vivendo em condições sub-humanas, sem a mínima higiene e tendo como professores toda espécie de criminosos.
Com a extensão territorial de nosso país, cada município deveria contar com uma colônia penal agrícola, de forma tal a permitir que os presos trabalhassem por sua subsistência no plantio de horti-fruti-granjeiros, com redução de suas penas e ocupando o tempo de forma saudável e participativa, que permita sua recuperação e reingresso na sociedade.
Acreditar que menores de idade a partir dos quinze anos não têm poder de discernimento, de não saber divergir entre o certo e o errado e achar que eles não têm condições de auto-crítica para defende-los do assédio dos criminosos é pura fantasia. Assim como considero absurdo o impedimento desses menores de trabalhar, como se isso fosse uma forma consistente de proteção a seus direitos... mas de delinquir, induzidos por criminosos contumazes.
Os Direitos Humanos são utilizados na proteção dos infratores da lei e os esquecem depois nos fundos de prisões sem a mínima condição de higiene e enjaulados como feras, prontos a nos atacar na primeira oportunidade que forem soltos e nós trancados em nossas jaulas que são as nossas casas, ficamos assistindo impassíveis aos inúmeros casos de roubos, assaltos, sequestros, assassinatos, sem contar com os escândalos ruidosos que os veículos de comunicação nos trazem, para nos lembrar de nossa total omissão ante aos casos escabrosos de nosso dia a dia.
Urias Sérgio
DE QUEM É A CULPA?
O Brasil é o país do “jeitinho”... da sutileza, da irreverência. Tudo começou pelos hábitos de nossos avós e de nossos pais que, inocentemente, há muitos anos atrás, faziam diariamente sua “fezinha” no jogo do “BICHO” sem imaginar que com isso estariam cometendo um crime de CONTRAVENÇÃO, que deu força e poder aos BICHEIROS que passaram a controlar o carnaval carioca e mais tarde transformou as favelas brasileiras em verdadeiros núcleos do tráfego de drogas, da pirataria, da milícia armada, nas mãos de quadrilhas organizadas que comandam o crime através dos presídios ou de suas suntuosas residências em luxuosos bairros das capitais brasileiras. E o inocente joguinho continua por aí, nas praças, nas esquinas, por todo o lado, desafiando nossas leis e a justiça... e ainda há quem diga que não vê nenhum problema!
Com a deturpação da ética e da moral, dá-se estímulo a essas atividades à margem da lei e nós continuamos a nos manter à alheios a tudo, na omissão crua de nosso comportamento, acostumados a ultrapassar nossos limites e a pisar nos limites alheios, seja no lixo jogado na calçada ou no quintal do vizinho, no carro estacionado em local proibido ou destinado a cadeirantes, transitando na contramão, ou em tantas outras formas de desrespeito às leis ou às de normas de bons costumes. Certas coisas e atitudes pessoais que nos parecem inocentes tem o mesmo teor de implicação criminosa no conceito contravenção... Assim é que, como no caso de roubos: Roubar um real ou um milhão, perante a lei, é roubo da mesma forma e não exime o criminoso de ser chamado de ladrão ou de contraventor. Nossas leis, extremamente ultrapassadas e tendenciosas, torna a justiça inócua, a partir da cobertura aos crimes cometidos pelos menores de idade, que orientados por adultos roubam, sequestram, matam, sem riscos de sofrerem penas que lhes tirem a liberdade e restrinjam a prática de delinquir.
Os processos se acumulam nas Varas Criminais, sem que se tenha nenhuma expectativa de reversão deste quadro, mantendo inocentes presos e culpados em liberdade.
Aqui em nosso país a justiça cuida dos efeitos e nunca das causas. O sistema prisional, totalmente falido, transformou nossos presídios em verdadeiras universidades do crime; não há nenhuma possibilidade de recuperação de presos que amontoados, convivem em espaços extremamente reduzidos, vivendo em condições sub-humanas, sem a mínima higiene e tendo como professores toda espécie de criminosos.
Com a extensão territorial de nosso país, cada município deveria contar com uma colônia penal agrícola, de forma tal a permitir que os presos trabalhassem por sua subsistência no plantio de horti-fruti-granjeiros, com redução de suas penas e ocupando o tempo de forma saudável e participativa, que permita sua recuperação e reingresso na sociedade.
Acreditar que menores de idade a partir dos quinze anos não têm poder de discernimento, de não saber divergir entre o certo e o errado e achar que eles não têm condições de auto-crítica para defende-los do assédio dos criminosos é pura fantasia. Assim como considero absurdo o impedimento desses menores de trabalhar, como se isso fosse uma forma consistente de proteção a seus direitos... mas de delinquir, induzidos por criminosos contumazes.
Os Direitos Humanos são utilizados na proteção dos infratores da lei e os esquecem depois nos fundos de prisões sem a mínima condição de higiene e enjaulados como feras, prontos a nos atacar na primeira oportunidade que forem soltos e nós trancados em nossas jaulas que são as nossas casas, ficamos assistindo impassíveis aos inúmeros casos de roubos, assaltos, sequestros, assassinatos, sem contar com os escândalos ruidosos que os veículos de comunicação nos trazem, para nos lembrar de nossa total omissão ante aos casos escabrosos de nosso dia a dia.
Urias Sérgio