DO QUE VOCÊ TEM MEDO?
O medo é algo que pode ser possuído? Algo que carregamos? Temos tantos medos de tantas coisas, desastres naturais, de animais, de altura, de fantasmas. Porém devemos ter medo de quem está vivo, do ser humano. Ele a capaz de fazer coisas que julgamos que o pior das feras não faz. Hoje temos mais medos de bandidos ou da polícia? Trancamo-nos em apartamentos ou em casas cada vez com os muros mais altos, cercas eletrificadas, vigilância particular. A vida é trocada por qualquer quantia em dinheiro. Crianças são mortas ou sofrem violências sexuais de pessoas mais próximas, pais, parentes, vizinhos. Acredito que realmente não estamos perto do final dos tempos, estamos vivendo este período, não vai haver apocalipse, um evento mundial de altas proporções, estamos nos matando, nos consumindo, nos segregando, rapidamente. Não confiamos mais em ninguém, também não somos de confiança. Relacionamentos se desfazem como castelos de areia, ser heterossexual, casado uma só vez, não usar drogas, não beber, são coisas tão raras e inconcebíveis para uma sociedade em colapso que acho que qualquer dia teremos cotas para este tipo de pessoas, já que também são minoria. Quando sou perguntado de que tenho medo? Respondo: “ Tenho medo de gente”. Um mundo onde se gasta mais em armas que no combate da fome, conflitos por causa de religião, por diferença de raças e etnias, cor da pele, por diferenças ideológicas. Podem me perguntar se estes fatos sempre aconteceram? Sim, mas desta forma, com tanta intensidade de desvio de caráter, de moral e de ética, nem nos tempos das piores guerras. Segundo Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, “o medo da morte é o grande temor dos homens”. No meu ver esta busca pela autopreservação resulta nesta ideia de se defender gerando um estado de histeria, capaz de gerar esta onda de violência e egoísmo. Será que ainda temos tempo de reverter esta situação?
O medo é algo que pode ser possuído? Algo que carregamos? Temos tantos medos de tantas coisas, desastres naturais, de animais, de altura, de fantasmas. Porém devemos ter medo de quem está vivo, do ser humano. Ele a capaz de fazer coisas que julgamos que o pior das feras não faz. Hoje temos mais medos de bandidos ou da polícia? Trancamo-nos em apartamentos ou em casas cada vez com os muros mais altos, cercas eletrificadas, vigilância particular. A vida é trocada por qualquer quantia em dinheiro. Crianças são mortas ou sofrem violências sexuais de pessoas mais próximas, pais, parentes, vizinhos. Acredito que realmente não estamos perto do final dos tempos, estamos vivendo este período, não vai haver apocalipse, um evento mundial de altas proporções, estamos nos matando, nos consumindo, nos segregando, rapidamente. Não confiamos mais em ninguém, também não somos de confiança. Relacionamentos se desfazem como castelos de areia, ser heterossexual, casado uma só vez, não usar drogas, não beber, são coisas tão raras e inconcebíveis para uma sociedade em colapso que acho que qualquer dia teremos cotas para este tipo de pessoas, já que também são minoria. Quando sou perguntado de que tenho medo? Respondo: “ Tenho medo de gente”. Um mundo onde se gasta mais em armas que no combate da fome, conflitos por causa de religião, por diferença de raças e etnias, cor da pele, por diferenças ideológicas. Podem me perguntar se estes fatos sempre aconteceram? Sim, mas desta forma, com tanta intensidade de desvio de caráter, de moral e de ética, nem nos tempos das piores guerras. Segundo Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, “o medo da morte é o grande temor dos homens”. No meu ver esta busca pela autopreservação resulta nesta ideia de se defender gerando um estado de histeria, capaz de gerar esta onda de violência e egoísmo. Será que ainda temos tempo de reverter esta situação?