Alguns questionamentos (que nos parecem pertinentes) sobre a (felizmente) malfadada greve da PM
Após o fim desse movimento paredista que, mais
uma vez, no espaço de 2 anos, se repete e que tanta angústia provo-
cou na sociedade baiana como um todo, numa breve reflexão, alguns
questionamentos afloraram :
1 - A greve foi ESPECÍFICA DA P.M.
Assim sendo, como a polícia como um todo não se restringe tão-
somente à PM (há a Polícia Civil, a Guarda Municipal, os bombeiros,
os guardas da Transalvador), por que a cidade TODA VEZ EM QUE
HÁ GREVE DA PM FICA T O T A L M E N T E DESGUARNECIDA ?
Na ausência da PM os policiais civis, a guarda municipal, os bombei-
ros não DEVERIAM PASSAR A FAZER, ainda que improvisadamente ,
A SEGURANÇA DA POPULAÇÃO ?
Estranhou-me o fato de, nesses dias de greve, não ver sequer um
policial civil patrulhando a cidade; sobre o "recolhimento" da Guarda
Municipal, a alegação é que eles são incumbidos DA DEFESA DO
PATRIMÔNIO PÚBLICO (será que o patrimônio público é mais impor-
tante do que a segurança da população?), enfim...
2. Lemos ontem, em diversos sites de notícias, que o soldado Prisco
estava PREOCUPADÍSSIMO COM A SEGURANÇA DE SUA FAMÍLIA,
após ele ser preso.
Uma pergunta : só a família dele representa objeto de preocupação
para ele, quando fica à frente de uma greve na segurança pública ?
Haveria muito, mas MUITO MAIS questiona-
mentos a fazer, ensejados por tal evento. Mas, preferimos ficar por
aqui...