INSTRUMENTO DE DISCORDIA
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A discórdia novamente chegou e se instalou nos cantos e recantos da terra. Novamente, porque há momentos de luz e de trevas, capitaneados por aqueles que acendem o lampião e aqueles que o apagam, estes últimos, pelo prazer de ver a multidão na escuridão, aos tropeços e aos gritos de socorro, implorando por alguns momentos de luz.
Me parece oportuno, lembrar que o caus nas instituições, (igreja, família, etc.) está estreitamente ligado aos devaneios desses vaidosos, que na corrida para o nada, alugam suas almas para alguns beocios que neles acreditam, quando não a vendem para o próprio diabo .
São tantos os escândalos, que tem até pseudo-estudiosos, fazendo apologia a letras de musicas idiotas, dentre outras escritas, como se seus autores fossem grande pensadores da nação. São tantos os escândalos políticos, financeiros e morais, que além de deixar cada membro da sociedade perplexo, invadem, como disse, a sociedade organizada, que desorganizada, quase ao nocaute, rasteja em câmera lenta, na expectativa de ser salva pelo gongo.
Não sei se é o inicio, o meio ou o fim, mas, parafraseando Sócrates, sei que quanto mais sei, mais descubro que não sei. A anormalidade conspira contra o equilíbrio, contra o certo, contra a harmonia, contra o justo e se os homens livres e de bons costumes, emergencialmente, não derem as mãos, talvez os humildes mortais, não sobrevivam à tamanha balburdia.
O homem de bem é centrado nas coisas do bem e apesar de saber que o escândalo há de vir, também sabe que, ai daquele que for seu instrumento.
Portanto, como tal, reconhece o valor das instituições, respeitando-as, buscando a harmonia e a Concórdia, muito diferente daquele que transgride as regras sagradas do bom viver, mas combate com veemência aquele que prefere ser instrumento de discórdia.