Que país é este?
A frase acima é de autoria de Francelino Pereira, presidente da extinta ARENA, em 1976, numa crítica aos que duvidavam da disposição do presidente Ernesto Geisel de promover a abertura política. A frase completa teria sido mais ou menos assim: “Que país é este, onde o povo não confia no presidente da nação”? Curiosamente a frase tornou-se slogan da oposição e caiu no gosto do brasileiro, sendo usada principalmente quando se quer mostrar indignação com alguma das aberrações que assolam o Brasil, virou até uma canção do grupo Legião Urbana.
Apropriei-me da frase para o título deste artigo, porque não era este o país que, quando mais jovem, eu sonhava viver e, depois de adulto, que eu sonhava para meus filhos e netos viverem.
Alguma coisa muito grave está acontecendo na sociedade brasileira para justificar certos comportamentos de pessoas de prestígio social, como artistas, intelectuais, políticos, que são formadores de opinião, alguns ocupando cargos públicos onde deveriam servir de exemplo para os seus seguidores e admiradores.
Quando partidos políticos de “esquerda” financiam delinquentes organizados, os chamados Black bloc, para tumultuarem manifestações pacíficas e depredarem o patrimônio público e privado;
Quando, a respeito dessas mesmas badernas, um dos maiores ídolos da MBP, o cantor e compositor Caetano Veloso, disse que “o anarquismo é lindo”;
Quando, sobre os mesmos fatos, a Ministra de Estado da Igualdade Racial, Luiza Bairros, falou em “agenda libertadora”, como de vivêssemos em um regime opressor das liberdades, como em Cuba e Venezuela, regimes que o seu partido, o PT, tanto defende e, sim assim fosse, estando há 11 anos no poder, não seriam eles os responsáveis?
Quando um dos mais festejados senadores da república, o senador Eduardo Suplicy do PT paulista, manifestando-se sobre esses mesmos episódios, disse que a violência cometida por aqueles bandos de delinquentes, era “quase romântica” e motivada por “boas intenções”;
Quando a OAB do Rio de Janeiro opinou, ainda sobre esse tema, que os “manifestantes” têm todo o direito de levar armas às ruas para “defender-se da violência” policial;
Quando o Secretário Geral da Presidência Gilberto Carvalho, foi negociar com os líderes do MST, que, em manifestação em Brasília, financiada com recursos públicos, via Caixa Econômica e BNDES, tencionavam invadir o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, disse que eles “têm de pressionar mesmo”;
Quando por oportunismo político, afinal estamos em ano de eleição, o próprio governo, nos níveis municipal, estadual e federal, fica a favor dos “manifestantes”;
Enfim, quando atitudes como essas acontecem nessa escala e tão abertamente, o futuro não é muito promissor, pois apesar de tantas evidências de que algo de muito grave está acontecendo neste país, parece que a natureza do povo brasileiro não muda e os seus ídolos continuam sendo os mesmos, sem nem se preocuparem em esconder as aparências.
Nota: As análises deste artigo são baseadas em fatos amplamente divulgados pela imprensa brasileira desde que se iniciaram as manifestações populares no país.
Edmilton Torres
A frase acima é de autoria de Francelino Pereira, presidente da extinta ARENA, em 1976, numa crítica aos que duvidavam da disposição do presidente Ernesto Geisel de promover a abertura política. A frase completa teria sido mais ou menos assim: “Que país é este, onde o povo não confia no presidente da nação”? Curiosamente a frase tornou-se slogan da oposição e caiu no gosto do brasileiro, sendo usada principalmente quando se quer mostrar indignação com alguma das aberrações que assolam o Brasil, virou até uma canção do grupo Legião Urbana.
Apropriei-me da frase para o título deste artigo, porque não era este o país que, quando mais jovem, eu sonhava viver e, depois de adulto, que eu sonhava para meus filhos e netos viverem.
Alguma coisa muito grave está acontecendo na sociedade brasileira para justificar certos comportamentos de pessoas de prestígio social, como artistas, intelectuais, políticos, que são formadores de opinião, alguns ocupando cargos públicos onde deveriam servir de exemplo para os seus seguidores e admiradores.
Quando partidos políticos de “esquerda” financiam delinquentes organizados, os chamados Black bloc, para tumultuarem manifestações pacíficas e depredarem o patrimônio público e privado;
Quando, a respeito dessas mesmas badernas, um dos maiores ídolos da MBP, o cantor e compositor Caetano Veloso, disse que “o anarquismo é lindo”;
Quando, sobre os mesmos fatos, a Ministra de Estado da Igualdade Racial, Luiza Bairros, falou em “agenda libertadora”, como de vivêssemos em um regime opressor das liberdades, como em Cuba e Venezuela, regimes que o seu partido, o PT, tanto defende e, sim assim fosse, estando há 11 anos no poder, não seriam eles os responsáveis?
Quando um dos mais festejados senadores da república, o senador Eduardo Suplicy do PT paulista, manifestando-se sobre esses mesmos episódios, disse que a violência cometida por aqueles bandos de delinquentes, era “quase romântica” e motivada por “boas intenções”;
Quando a OAB do Rio de Janeiro opinou, ainda sobre esse tema, que os “manifestantes” têm todo o direito de levar armas às ruas para “defender-se da violência” policial;
Quando o Secretário Geral da Presidência Gilberto Carvalho, foi negociar com os líderes do MST, que, em manifestação em Brasília, financiada com recursos públicos, via Caixa Econômica e BNDES, tencionavam invadir o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, disse que eles “têm de pressionar mesmo”;
Quando por oportunismo político, afinal estamos em ano de eleição, o próprio governo, nos níveis municipal, estadual e federal, fica a favor dos “manifestantes”;
Enfim, quando atitudes como essas acontecem nessa escala e tão abertamente, o futuro não é muito promissor, pois apesar de tantas evidências de que algo de muito grave está acontecendo neste país, parece que a natureza do povo brasileiro não muda e os seus ídolos continuam sendo os mesmos, sem nem se preocuparem em esconder as aparências.
Nota: As análises deste artigo são baseadas em fatos amplamente divulgados pela imprensa brasileira desde que se iniciaram as manifestações populares no país.
Edmilton Torres