O 11 De Setembro, Os 11 Senadores, Os 11 Ministros Do STF
Não acredito em coincidências. Parece-me, a presença do número 11 nesses dois eventos políticos e jurídicos desta semana, uma maneira de comunicação globalizada entre grupos que representam o poder político, jurídico, administrativo, policial, dizendo-se entre si, que estão no comando, comunicação e controle dos eventos que anunciam a New World Order.
Dos 11 senadores que votaram contra os seis projetos para redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, em circunstâncias de crimes hediondos, dez deles pertencem ao PT ou a partidos aliados do governo.
Crimes hediondos são assassinatos brutais, com extrema violência, covardia e crueldade. Crimes hediondos são causa de repúdio social quase que unânime. Que membro da sociedade dita humana poderia ser conivente com latrocínio, assalto seguido de morte, estupro de vulnerável, chacinas, genocídios, homicídio qualificado (por motivo fútil).
Os senadores que votaram contra a vontade da sociedade (93% das pessoas pesquisadas querem a redução da idade penal) de punir criminosos com dezesseis anos foram Inácio Arruda, Roberto Requião, Randolfe Rodrigues, José Pimentel, Gleisi Hoffmann, Eduardo Suplicy, Eduardo Braga, Antônio Carlos Valadares, Aníbal Diniz e Ângela Portela. Lúcia Vânia do PSDB também rejeitou o projeto de emenda constitucional.
O autor do projeto de redução da responsabilidade criminal de 18 para 16 anos, senador Aloysio Nunes Ferreira, previa a diminuição da idade para crimes tais como sequestro, estupro, homicídios praticados por grupos de extermínio. O senador Aloysio Nunes deverá colher assinaturas no Senado que possam conduzir à votação do projeto em plenário.
Ao presenciar barbaridade institucional como essa, em que 11 representantes do voto popular votam contra a vontade de seus eleitores, penso (logo existo), que a teoria da conspiração é uma realidade histórica que precisa ser pensada, provada e divulgada por pessoas interessadas em desmascarar conspirações políticas maquiavélicas nas quais o poder por trás dos bastidores, atuante nas instituições governamentais (sociedades secretas) precisa ser tirado das sombras e mostrado como atua em prol de interesses menores.
Interesses esses, nos quais pontifica a política do proveito institucional em benefício próprio de grupos poderosos que estão anos-luz de distância da interpretação dos eventos políticos, econômicos, sociais e jurídicos pertinente ao interesse público.
Essas pessoas (políticos e juízes) não têm a menor intenção de representar a sociedade em suas reivindicações expressas pelas pesquisas de opinião pública.
O governo globalizado das sombras está saindo delas, sombras, de uma forma institucional cada dia mais intensa e agressiva, como se a demonstrar que, em breve, não haverá mais nenhum resquício do que se costumava chamar de governo do Povo, pelo Povo e para o Povo. Este Povo que esses parlamentares deveriam, por lei e definição constitucional da democracia, representar.
Por que esses parlamentares não respeitam a vontade desse Povo brasileiro? Porque eles, parlamentares, têm certeza de que esse Povo não possui representatividade cidadã. Ou seja: esse Povo desconhece o significado social de cidadania. Por isso a suposta cidadania da pessoa social do eleitor, é, a todo momento, vilipendiada.
Veja-se o crime de formação de quadrilha ao qual os condenados do mensalão petista acabam de ser inocentados. Ora, se o Supremo Tribunal Federal (STF) não reconhece que essas pessoas condenadas por sentença transitada em julgado não fazem parte da mesma quadrilha, então, como explicar ao Povo eleitor brasileiro que pertenciam ao mesmo partido político? E trabalharam por anos a fio em busca da consecução dos mesmos interesses inconfessáveis?
Se seus atos não configuravam uma quadrilha, por que trabalhavam unidos em prol dos mesmos interesses políticos partidários, pessoais, por tanto tempo?
Como os ministros do Supremo Tribunal Federal pretendem explicar por que os réus mantinham com frequência reuniões entre si? Por que conversavam, por várias vezes, diariamente, através de telefones fixos e de seus celulares? Se essa proximidade pessoal, institucional e partidária entre esses políticos não configura juridicamente formação de quadrilha, configura o quê? Formação de uma gang? Gang e quadrilha não são a mesma coisa?
Para ministros do Supremo Tribunal Federal não. Os advogados de defesa dos réus afirmam que houve “co-autoria” dos crimes pelos quais foram condenados com sentença transitada em julgado.
O planejamento estratégico do mensalão exigiu que esses criminosos com sentença transitada em julgado pelo STF agissem por longo tempo em conluio de intenções para fazer valer a força executória do mensalão.
Esses fatos, qualquer adolescente pode compreender. Por que juízes do Supremo Tribunal Federal não compreendem? E julgam segundo tecnicismos jurídicos que poluem a compreensão e a interpretação do direito constitucional que deveriam defender e representar enquanto juízes do STF?
O número 11 é a senha que indica a dominação dos representantes do poder pelo poder sobre imensas quantidades de pessoas de um país: são onze os ministros do Supremo Tribunal Federal: l. Ministro Joaquim Barbosa (Presidente) 2. Ministro Ricardo Chicanówsky (vice-presidente) 3. Ministro Celso de Mello. 4. Ministro Marco Aurélio. 5. Ministro Gilmar Mendes. 6. Ministra Cármen Lúcia. 7. Ministro Dias Toffoli. 8. Ministro Luiz Fux. 9. Ministra Rosa Weber. 10. Ministro Teori Zavascki. 11. Ministro Roberto Barroso.
Veja o caro leitor as supostas coincidências atuais do número onze (11) nas manifestações da superestrutura do poder plítico e jurídico nesse país:
11 senadores votaram contra a redução da maioridade em favor da diminuição da quantidade de atos sociais hediondos que configuram uma barbaridade social impressionante: crimes hediondos praticados por menores.
11 são os juízes do Supremo Tribunal Federal que acabam de livrar os condenados do mensalão com sentença transitada em julgado, do crime de formação de quadrilha.
11 de setembro de 2001: a explosão das Torres Gêmeas provocou três mil mortes.
1 ao lado de 1 (configura o número 11): são os atuais papas vivos que convivem no Estado do Vaticano.
Esses são exemplos do que está acontecendo no momento em que este artigo está sendo digitado. Existem facilmente pelo menos cem teorias da conspiração que não cabem ser investigadas neste artigo sobre o vilipêndio dos poderes constituídos contra a população brasileira que está perplexa pela falta de respeito das autoridades políticas e jurídicas que defecam tecnicismos cínicos de códigos políticos e jurídicos de seus interesses particulares, contra a vontade popular por fazer valer a cidadania dos brasileiros. A cidadania dos eleitores. Roubada de modo flagrante e antidemocrático por aqueles que mais deveriam respeitá-la.
É a New World Order manifestando-se. E dizendo a todos que o poder está em mãos de algumas dúzias de representantes de instituições que simplesmente ignoram o princípio democrático de que o poder emana do Povo e em seu nome deve ser exercido.
Certamente essas autoridades políticas e jurídicas sabem o que fazem. E propositadamente estão a defecar sobre a vontade popular e os direitos constitucionais dos eleitores brasileiros. A quem negam perversamente, todos os dias mais intensamente, seu direito à dignidade, pessoal e social e à cidadania.