O mapa da morte de quem gera vida
A cada 5 minutos uma mulher é agredida no Brasil
A cada 1 hora e meia uma mulher é assassinada no Brasil
Como entender nem aceitar a terrível realidade, onde segundo a pesquisa (abaixo), as mulheres estão mais inseguras dentro de seus proprios lares do que fora deles?
A casa, o lar onde membros de uma família se abrigam, convivem, onde partilham alegrias e tristezas, dores, vitórias e insucessos... Onde também dialogam, divergem, choram, comemoram... e deveriam naturalmente se sentir protegidos/as.
Que diriam nossos antepassados se voltassem à vida nos dias de hoje? Certamente se escandalizariam, ficariam indignados muito mais do que nós. Talvez nem desejassem demorar mais um pouco nesse mundo de desvarios e se apressassem em retornar para a solidão ou silêncio de seus túmulos ou catacumbas.
Nós, de tanto conviver com cenas de violência na mídia, trazidas para dentro de nossas casas, muitas vezes parecemos nos "habituar" com fatos tristes, terríveis e repetidos, e corremos o risco de achar que isso é "normal". A banalização da violência e da vida, para muita gente já é realidade, infelizmente.
Quando penso nas crianças e jovens convivendo, se desenvolvendo em meio a tudo isso que assistimos diariamente, como a banalização da vida, a desvalorização da mulher, a derrocada dos valores morais e éticos, a impunidade que parece reinar absoluta, a irresponsabilidade e despreparo dos governantes... começo a me perguntar: o que será da sociedade do "futuro"? Como essa nova geração de brasileiros vai administrar o país? Que tipo de família teremos?
Aparecida Ramos
(Ísis...)
A casa, o lar onde membros de uma família se abrigam, convivem, onde partilham alegrias e tristezas, dores, vitórias e insucessos... Onde também dialogam, divergem, choram, comemoram... e deveriam naturalmente se sentir protegidos/as.
Que diriam nossos antepassados se voltassem à vida nos dias de hoje? Certamente se escandalizariam, ficariam indignados muito mais do que nós. Talvez nem desejassem demorar mais um pouco nesse mundo de desvarios e se apressassem em retornar para a solidão ou silêncio de seus túmulos ou catacumbas.
Nós, de tanto conviver com cenas de violência na mídia, trazidas para dentro de nossas casas, muitas vezes parecemos nos "habituar" com fatos tristes, terríveis e repetidos, e corremos o risco de achar que isso é "normal". A banalização da violência e da vida, para muita gente já é realidade, infelizmente.
Quando penso nas crianças e jovens convivendo, se desenvolvendo em meio a tudo isso que assistimos diariamente, como a banalização da vida, a desvalorização da mulher, a derrocada dos valores morais e éticos, a impunidade que parece reinar absoluta, a irresponsabilidade e despreparo dos governantes... começo a me perguntar: o que será da sociedade do "futuro"? Como essa nova geração de brasileiros vai administrar o país? Que tipo de família teremos?
Aparecida Ramos
(Ísis...)
Pesquisa de opinião inédita, realizada pelo Data Popular e Instituto Patrícia Galvão, revelou que 7 em cada 10 entrevistados consideram que as brasileiras sofrem mais violência dentro de casa do que em espaços públicos, sendo que metade avalia ainda que as mulheres se sentem de fato mais inseguras dentro da própria casa.
Os dados revelam que o problema está presente no cotidiano da maior parte dos brasileiros: entre os entrevistados, de ambos os sexos e todas as classes sociais, 54% conhecem uma mulher que já foi agredida por um parceiro e 56% conhecem um homem que já agrediu uma parceira. E 69% afirmaram acreditar que a violência contra a mulher não ocorre apenas em famílias pobres.
Veja outros destaques ou acesse a pesquisa na íntegra: Percepção da sociedade sobre violência e assassinatos de mulheres
Para 23,3%, muitas vítimas não denunciam os companheiros à polícia por prever que eles não serão punidos.
Das mulheres ouvidas pelo DataSenado, 30% dizem acreditar que as leis do país não são capazes de protegê-las da violência doméstica. Do total de entrevistadas 18,6% afirmaram já ter sido vítimas de violência doméstica. Em resposta à última agressão, uma parcela expressiva delas (20,7%) nunca procurou ajuda nem denunciou o agressorO DataSenado ouviu, por telefone, 1.248 mulheres de todos os estados entre 18 de fevereiro e 4 de março de 2013.
O Jornal do Senado explica o tema: www.senado.leg.br/mariadapenha
A íntegra da pesquisa DataSenado: http://bit.ly/pesquisaMulher
Pesquisa do Ipea sobre assassinatos de mulheres destaca necessidade de tipificação penal para o feminicídio
No Brasil, entre 2001 a 2011, estima-se que ocorreram mais de 50 mil feminicídios: ou seja, em média, 5.664 mortes de mulheres por causas violentas a cada ano, 472 a cada mês, 15,52 a cada dia, ou uma morte a cada 1h30.
Os dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em uma pesquisa inédita, que reforçou as recomendações realizadas em julho pela CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que avaliou a situação da violência contra mulheres no Brasil. Saiba mais sobre a pesquisa Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil – dados corrigidos sobre taxas de feminicídios e perfil das mortes de mulheres por violência no Brasil e nos estados
Os dados revelam que o problema está presente no cotidiano da maior parte dos brasileiros: entre os entrevistados, de ambos os sexos e todas as classes sociais, 54% conhecem uma mulher que já foi agredida por um parceiro e 56% conhecem um homem que já agrediu uma parceira. E 69% afirmaram acreditar que a violência contra a mulher não ocorre apenas em famílias pobres.
Veja outros destaques ou acesse a pesquisa na íntegra: Percepção da sociedade sobre violência e assassinatos de mulheres
Para 23,3%, muitas vítimas não denunciam os companheiros à polícia por prever que eles não serão punidos.
Das mulheres ouvidas pelo DataSenado, 30% dizem acreditar que as leis do país não são capazes de protegê-las da violência doméstica. Do total de entrevistadas 18,6% afirmaram já ter sido vítimas de violência doméstica. Em resposta à última agressão, uma parcela expressiva delas (20,7%) nunca procurou ajuda nem denunciou o agressorO DataSenado ouviu, por telefone, 1.248 mulheres de todos os estados entre 18 de fevereiro e 4 de março de 2013.
O Jornal do Senado explica o tema: www.senado.leg.br/mariadapenha
A íntegra da pesquisa DataSenado: http://bit.ly/pesquisaMulher
Pesquisa do Ipea sobre assassinatos de mulheres destaca necessidade de tipificação penal para o feminicídio
No Brasil, entre 2001 a 2011, estima-se que ocorreram mais de 50 mil feminicídios: ou seja, em média, 5.664 mortes de mulheres por causas violentas a cada ano, 472 a cada mês, 15,52 a cada dia, ou uma morte a cada 1h30.
Os dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em uma pesquisa inédita, que reforçou as recomendações realizadas em julho pela CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que avaliou a situação da violência contra mulheres no Brasil. Saiba mais sobre a pesquisa Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil – dados corrigidos sobre taxas de feminicídios e perfil das mortes de mulheres por violência no Brasil e nos estados