"Compensação" no casamento
(Texto)



 
Uma das coisas mais gratificantes no casamento ou em um relacionamento a dois são os filhos. Vê-los crescidos, maiores de idade, encaminhados na vida, tentando ocupar ou já ocupando o espaço ao qual tem direito, lutando pela realização de seus sonhos sem tirar méritos de ninguém... é algo profundamente gratificante, não tem preço!

Sabemos que nem tudo "são" flores quando se trata da convivência de um casal entre quatro paredes. Por mais que as expectativas não tenham sido atendidas na maioria das vezes ou algumas vezes, precisamos descobrir um "meio" termo, o equilíbrio, principalmente quando existem eles (os filhos) que nada tem a ver com possíveis  falhas ou  "incompatibilidades"  entre os pais.

Embora, muita gente pense "justamente" o contrário, preferindo "abrir mão" daqueles que lhe foram confiados por Deus, em nome da tão sonhada "felicidade", e partem em busca, mesmo sem saber onde estão indo, às vezes.  Nisso eu sou e serei tradicional.
É obvio que ninguém deve insistir em um "casamento" ou união estável quando a convivência se torna insuportável, quando se tenta de todas as maneiras permanecer juntos e ainda assim a situação continua tensa, sem chegar a um consenso.

Por outro lado, conheço diversos casos onde casais continuaram ou continuam juntos, mas só um vive, o outro (a mulher) "sobrevive" como se não vivesse. São casos onde só o homem tem vez e voz, não valoriza a companheira e ainda trata a mesma com grosseria e estupidez. É triste vermos em pleno século XXI, como ainda existe mulheres submissas, que não aprenderam a se valorizar, não cuidam da autoestima e "vivem" unicamente para cuidar da casa, dos filhos e do marido, além de "servi-lo" em tudo como se fossem escravas "brancas". Desculpe-me se não pensa assim, masnão acho isso correto.

Entendo também que traição é qualquer forma de "desrrespeito" que se revela após o casamento. Durante o namoro e noivado o "cara" apresenta-se como bom moço, de excelente comportamento e atitudes. Depois, alguns dias após estarem juntos transforma-se no sapo que nunca foi príncipe. Pior que ser traída (por outra) é ser maltratado/a, desrrespeitado/a enquanto "ser humano". Isso eu não admito. Qualquer defeito que a pessoa tenha, não merece ser justificado com a falta de respeito do cônjuge, com maustratos, com indiferença nem tão pouco com violência verbal, psicológica, etc. Todas as pessoas tem falhas, pior quando é de caráter e prejudicial ao outro/a.

Todos tem direito à felicidade, inclusive os filhos.

Vivemos em uma época onde casais se separam por qualquer "banalidade". Não existe o esforço para compreender o outro, não há tolerância nem respeito. Filhos são deixados em segundo ou terceiro plano. Isso é lamentável. O resultado é o que nós estamos habituados a assistir: a desordem e decadência familiar, que geralmente tem seus reflexos na sociedade.
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Ainda adolescente, pensava comigo, se um dia casasse e tivesse filhos, jamais me separaria deles, se precisasse me separar do pai. Nunca entendi, desde pequena, quando ouvia falar de separações, onde mães abandonavam também os filhos.
      
foto: Lívia Maria (filha querida), uma dos quatro, reside em uma cidade da região onde moro. Professora do ensino infantil. Minha amiga mais próxima rs.

Ísis Dumont

Feliz Ano novo para você, seus familiares e amigos!
Que venham dos céus as mais abundantes bênçãos sobre sua vida em 2014 e sempre!

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Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 27/12/2013
Reeditado em 23/05/2014
Código do texto: T4626826
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