MADIBA UM HERÓI QUE SERÁ UM MITO PARA A HUMANIDADE
MADIBA UM HERÓI QUE SERÁ UM MITO PARA A HUMANIDADE
“Recorda que é preciso semear o bem por dentro de nós e por fora também, onde estivermos de vez que, nessas diretrizes, o bem se nos fará alegria e paz, coragem e esperança nas áreas de cada hora. Haja o que houver, adianta-te e faze o melhor que possas”. (Francisco de Paula Cândido Xavier).
Os grandes vultos da humanidade que vieram a Terra para praticar o bem, jamais serão esquecidos. Como será o mundo sem Mandela? Como ficará toda a mãe África sem a presença desse grande líder? Um buraco enorme se abriu, os negros choram a ausência de Madiba. Depois de um longo tempo na prisão por ser contra o (apartheid), ele voltou e se elegeu presidente da África do Sul e com sua generosidade e simplicidade conquistou os brancos também.
O (apartheid) é uma pronúncia africana que significa separação. Foi um regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994 pelos sucessivos governos do Partido Nacional na África do Sul, no qual os direitos da grande maioria dos habitantes foram cerceados pelo governo formado pela minoria branca.
A segregação racial teve início ainda no período colonial, mas o - apartheid foi introduzido como política oficial após as eleições gerais de 1948. Com a nova legislação os habitantes da África do Sul foram divididos em grupos raciais, tais como: “negros”, “brancos”, “de cor” e “indianos”, segregando as áreas residenciais, muitas vezes através de remoções forçadas. Já ao final de década de 197, os negros foram privados de sua cidadania, tornando-se legalmente cidadãos de uma das dez pátrias tribais autônomas chamadas de bantustões.
Nessa altura, o governo já havia segregado a saúde e a educação e outros serviços políticos, fornecendo aos negros serviços inferiores aos dos brancos. Uma discriminação fora do comum. O (apartheid) trouxe violência e um grande movimento de resistência interna, bem como um longo embargo comercial contra a África do Sul. Uma série de revoltas populares e protestos causaram o banimento da oposição e a detenção de líderes antiapartheid.
Conforme a desordem se espalhava e se tornava mais violenta, as organizações estatais respondiam com o aumento da repressão e da violência. Reformas no regime durante a década de 1980 não conseguiram conter a crescente oposição, e em 1980, o presidente Frederik Willem de Klerk iniciou negociações para acabar com o (apartheid), e que culminou com a realização de eleições multirraciais e democráticas em 1994, que foram vencidas pelo Congresso Nacional Africano sob a liderança de Nelson Mandela.
Uma lição de paz. em Ahmedabad, na Índia , estudantes de uma escola primária seguram velas e pagam tributo ao homem, que, bel longe delas, em outro continente , ensinou os valores da igualdade racial e da luta pacífica por um ideal. Elas levarão essa homenagem pelo resto de suas vidas. Em Johanesburgo uma moradora de bairro negro de Soweto escreve mensagem em cartaz colocado diante da antiga casa de Mandela.
Em Nova York, americanos soltam balões em frente ao restaurante Madiba, no Brooklin, batizado em homenagem ao líder africano. A vida extraordinária de Nelson Mandela, o gigante moral que destruiu o (apartheid) na África do Sul, suscitou um fenômeno digno de sua trajetória. Logo após as 20h 50m do dia 5 de dezembro em Johanesburgo era declarada a morte de Nelson Mandela, e vozes se ergueram no mundo inteiro.
Quem a não ser Madiba (nome tribal) pelo qual é chamado pelos sul-africanos seria capaz de provocar pesar entre negros e brancos, ricos e pobres, jovens e velhos, reacionários e rebeldes, poderosos e cidadãos comuns? Quem, a não ser ele, poderia ser admirado por tanta gente! Todo mundo parou por um instante para ouvir atentamente a notícia do passamento do grande líder africano.
Não temos o intuito de repassar toda ávida desse grande líder da humanidade, mas apenas fatos importantes que marcaram a sua vida. Nelson Mandela o Madiba, um mito já em vida, entra para a história e inspira gerações e gerações em todo planeta com a sua mensagem de convivência harmônica entre as raças e de liberdade acima de tudo, como valor inegociável da existência humana.
Pai da África Mandela mudou o destino de milhões com sua resistência obstinada contra o regime de segregação. Ah! Se em nosso Brasil atual nós tivéssemos um líder na magnitude de Nelson Mandela! Seria pedir muito? Nasceu em 1918 e nos deixou em 2013 aos 95 anos de sofrimentos e glórias.
Com a morte do extraordinário líder sul-africano que implodiu o (apartheid), desaparece também um personagem cada vez mais raro em nosso tempo: alguém capaz de mudar o mundo ao lutar por uma ideia, mesmo que as circunstâncias conspirem contra ela. (Amauri Segalla). Mitos – Mandela disse que Mahatma Gandhi, o fundador do Estado moderno indiano, foi sua inspiração.
Como Gandhi, o sul- africano se tornou mártir em vida. Prisão e Nobel da Paz e as datas que marcaram a trajetória do sul- africano. Segundo nos informa a Revista “Isto É” nos anos de 1918 a 1943 – Nasce na província de Cabo Oriental, na África do Sul, filho de um conselheiro de chefes tribais e uma metodista, foi batizado como Rolihiahia e só recebeu o nome de Nelson Mandela quando entrou para a escola primária.
Começa a frequentar as reuniões do partido Congresso Nacional Africano (ANC), na sigla da liga jovem do ANC e se casa com Evelyn Ntoko Mase, com quem tem quatro filhos. Em 1964 é condenado à prisão perpétua por sabotagem. Em 1962- Viaja a Marrocos e à Etiópia para receber treinamento militar e angariar apoio para o ANC, então clandestino. Meses depois, é preso sob a acusação de incitar trabalhadores à greve e de deixar o país ilegalmente.
É condenado a cinco anos de prisão. Em 1956 voltando um pouco no tempo, é preso em Johanesburgo, junto com outros 155 ativistas, acusado de traição. Em 29 de março de 1961, Mandela é absolvido. Antes disso, ele se separa de Evelyn Mase e se casa com Nomzamo Winnie Madikizela, com quem duas filhas. É libertado em 1990 e tem uma vida muita ativa em 1993 e 1994.
Nesse ano recebe o prêmio Nobel da Paz junto com FW de Klerk, então presidente sul-africano, por derrotar o regime do (apartheid) de forma pacífica e lançar as bases de uma nova democracia. Já em 1998, 2005 e 2010, casa-se novamente após divórcio aos 80 anos de idade. No ano seguinte, termina seu mandato único como presidente e cria a Fundação Nelson Mandela. Em 2005 se aposenta da vida pública e lutar contra um Câncer de próstata.
Anuncia que seu filho mais velho, Makgatho, morreu de AIDS aos 54 anos de idade. Ele já havia perdido um filho, Thembekile, enquanto estava preso. Em 2010 faz uma apresentação surpresa na cerimônia de encerramento da Copa do Mundo na África do Sul. Um mês antes, sua bisneta Zenani, de 13 anos, havia morrido num acidente de carro na saída do show de abertura do evento.
Esportista nato foi boxeador na juventude. Deixou a prisão em 1990. Esses aspectos são da vida de um herói amado por todos. Em 1994, quatro anos depois de deixar a prisão, ele posa para foto na cadeia onde passou um terço de sua vida e diz a frase: “Perdoar, mas não esquecer”. O punho cerrado foi o gesto que o marcaria: ele reconciliou a África com o seu passado.
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) polemiza ao falar sobre o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, morto no último dia 5 de dezembro. Apesar de homenagear Mandela com um minuto de silêncio durante a última sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, Feliciano dispara contra o líder negro por causa da aprovação de lei de aborto na África do Sul. "Quem mata uma criança, para mim, não é meu amigo.
Então Mandela implantou a cultura que chamamos de cultura da morte dentro da África do Sul", diz Feliciano, em entrevista ao iG. "E até hoje os índices de aborto na África do Sul são dos maiores do mundo. Então, nesse quesito, Mandela não foi feliz", criticou o deputado. Em 1996, a legalização do aborto foi tomada por Mandela com base no alto índice de violência sexual contra a mulher.
Segundo autoridades sul-africanas, cerca de 60 mil estupros são denunciados todos os anos no país. Ao iG, deputado critica líder sul-africano por aprovação de lei que autoriza aborto, revela sonhar com Senado e afirma que em hipótese alguma apoiará reeleição de Dilma O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) polemiza ao falar sobre o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, morto no último dia 5 de dezembro.
Apesar de homenagear Mandela com um minuto de silêncio durante a última sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, Feliciano dispara contra o líder negro por causa da aprovação de lei de aborto na África do Sul. Apesar da crítica, Feliciano elogia a atuação de Mandela na questão da igualdade racial e promete uma homenagem ao líder da luta contra a segregação racial do (apartheid).
O deputado é relator do projeto de lei que pode destinar 20% das vagas em concursos público para negros. Ele antecipa que dará parecer favorável às cotas. “Meu voto vai ser uma homenagem a Mandela”, indica. O sepultamento será marcado por rituais tradicionais da etnia xhosa, como o sacrifício de um boi.
Apesar das conexões familiares com a realeza Thembu, clã do qual Mandela descende, o ex-líder sul-africano não terá um enterro real. Durante a cerimônia, Mandela será tratado como "Dalibhunga", nome que recebeu aos 16 anos no rito de iniciação à vida adulta. A cerimônia que antecede o sepultamento começou pouco depois das 8h locais (4h de Brasília) e está prevista para durar duas horas. Finda essa etapa, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e os parentes de Mandela se deslocam ao cemitério. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE