A FIFA DE ORELHAS EM PÉ

Vamos lá, direto ao ponto, sem marabalismo com as palavras.

Dizem por aí, a FIFA é suspeita de manipular os resultados da tabela das seleções para a Copa 2014. Será? O fato é, se mesmo acontece, o que não descarta a hipótese, só é o começo das vantagens favorecidas a seleção de um país em crise política abafada [não estou afirmando, de modo algum, que não temos um bom futebol, apenas chamando a atenção ao que é óbvio]. Afinal, não está em jogo apenas uma taça que de quatro em quatro anos passa de uma mão a outra, mas bilhões.

Vamos pensar com lógica: se a seleção brasileira ficar no meio do caminho, o que é improvável, e não garantir, pelo menos uma das quartas das finais? Este pensamento nos remete a Copa das Confederações, a qual ficou registrada na história, acompanhada com a sequência de protestos em várias partes do país, quando os olhos do mundo estavam voltados para cá.

É claro, um eventual tropeço da seleção brasileira de futebol na Copa não justificaria nada. Até porque, se os protestos tiverem de ressurgir mesmo, não ficará a depender dos resultados do jogo da seleção brasileira nos campos. Mas, não podemos negar que impulsionaria.

Os grandes deuses deste negócio bilionário ficaram de orelhas em pé, quando naquela Copa das Confederações o país saiu do prumo comum revelando um povo que “está por aqui” com a velha corrupção nas esferas que “dirige” o nosso rotulado “país do futebol”.

Não imposta qual seja a classe social, o importante é que o povo, já faz tempo, está acordando para a realidade, tomando exatamente a sua cara, deixando se ser [creio] habitantes de um país que ainda não se libertou dos grilhões dos seus colonizadores. Hoje, os espelhinhos que nos trazem têm outros nomes, mas tem exercido o mesmo fascínio que embobece, quais aqueles desembarcados no Porto Segura há mais de cinco séculos.

Para o bom brasileiro, este que madruga cedo, há duas opções por escolha: uma, acordar de uma vez para a realidade que está aí, e a outra, permanecer na Terra do Nunca, vivendo a história de Peter Pan.

Acho que já estamos crescidos de mais para acreditar em contos.