COVARDIA

         Por ocasião da 59ª feira do Livro de Porto Alegre, recebi cartazes, cartilhas, folders , enfim , uma bagagem de resumos escritos sobre temas diversos. Percebi num deles, que o percentual de "infidelidade sexual da mulher brasileira" é bastante acentuado, o que tem levado o "casal" à vulnerabilidade de contrair doenças sexualmente transmissíveis, dentre outras, como no caso da "Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida - AIDS ". Sabe-se que agulhas, seringas, sangue e/ou secreções de pessoa contaminada, bem como a prática de sexo oral, vaginal, anal sem a devida proteção podem levar fatalmente a incidência de doenças.
        Mas ...qual a razão do texto utilizar como foco central o percentual de mulheres infiéis ? Bem! ...Assim como o homem, a mulher também fica calada quando está traindo ou exercendo uma relação extraconjugal. Tal fato, traduz-se numa sentença de morte imposta ao parceiro, sem que ele tome ciência do verdadeiro motivo de sua doença. Nega-se com esse procedimento o direito sagrado da defesa à vida. Melhor seria, no caso de um relacionamento conjugal conturbado, que o casal, conscientemente e de forma educada, buscasse assumir uma nova perspectiva de vida, juntos ou separados. Jamais satisfazer-se de qualquer tipo de carência em segredo, submetendo dessa forma, o parceiro, ao crivo de sua irresponsabilidade e despreparo para uma vida em comum . Em última hipótese, tal procedimento caracteriza um ato de selvageria, tanto de um quanto do outro que agem dessa forma..
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