DIVERGÊNCIAS DE VER & OLHAR PELO LADO AFETIVO
DIVERGÊNCIAS DE VER & OLHAR PELO LADO AFETIVO
Trazendo o tema para o lado sexual afetivo, encontrei uma boa oportunidade de fragmentar minha visão de como funciona os sentimentos em relação à forma de ver e olhar dentro do sistema libidinoso que emerge confundindo a visualidade do que seria ver e olhar, pois justamente somos pegos por essa miopia perceptiva sexual que distorce a não nos questionar tudo aquilo que nos empolga a nível afetivo, seja no dia a dia do nosso cotidiano ou nos badalados sites de relacionamentos que muitos já ficam super entusiasmado rasgando elogios nos atributos de uma simples imagem, já o sentido de olhar demora mais a se empolgar, pois necessita analisar com mais subsídios concretos aquilo que possa interessar.
Por isso o ato de ver geralmente se resume no que o instinto gosta, porém o de olhar é holístico, procura ir além daquilo que massageia o instinto, pois o sentido do ver não oferece exigências é instantâneo, enquanto o olhar é aguçado não se contenta com superficialidade. Muitas vezes o medo de deixar escapar o que o instinto viu e gostou em alguém faz procurar segurar o outro pelas malhas da sedução aonde este foi fisgado e inconscientemente ou deliberadamente com medo de perder alguém prefere se acomodar no seu campo raso do ver.
Dentro de tudo isso fica claro que muito apenas vê, mas nunca olha, pois ver despreza averiguar, já olhar impõem ruminar bem o que humanamente dá vontade de ser possuidor rápido, daí muitos terminam caindo na armadilha desse sistema hiper visualista que investe pesado na libido fazendo alguém ser transformar numa excelente mercadoria, anestesiando um dos cônjuges ou ambos de olhar direito quem deva gostar ou até levar pra casa.