SABER RECLAMAR

No nosso dia a dia sempre temos algo a reclamar. Nos diversos setores da vida existe uma gama de fatos e ocorrências, que nos levam à indignação e consequente reação.

Além de um direito, entendemos que não devemos ser omissos nessa prática, pois, se assim procedermos estaremos sendo passivos ao aceitarmos algo constrangedor ou que nos tragam prejuízos de qualquer ordem.

Contudo esse exercício de cidadania pode ser realizado de forma produtiva, desde que tenhamos o conhecimento dos devidos detalhes daquilo que reclamamos, e principalmente, aquilatando as possíveis dificuldades que possam existir do outro lado que propiciaram tais fatos.

Toda critica desde que fundamentada deve ser bem recebida. É assim que as coisas mudam e melhoram para todos nós. Mas se fazemos alguma reclamação sem sequer ponderarmos com alguma alternativa de solução, não estaremos colaborando para a mudança ou aprimoramento daquilo que queremos.

Reclamar pelo impulso da indignação não tem o mesmo valor se compararmos quando trazemos uma colaboração e sugerimos alguma medida que possa minimizar o problema e até, culminar com a superação do mesmo.

È aí que repousa a dificuldade porque em geral nunca estamos imbuídos no propósito de ajudar, sendo a reclamação o nosso objetivo maior. Nesse contexto e no convívio social, precisamos nos reeducar para o enfrentamento de situações que não podemos evitar, mas podemos tentar no mínimo uma melhora dos fatos.

Claro que não é fácil. O constrangimento nos afeta e encoleriza fazendo-nos perder a razão. Mas se refletirmos com profundidade, chegaremos à conclusão de que esse não parece ser o melhor caminho.

Se cada um de nós procurasse mudar esse comportamento, certamente o bem estar geral seria muito melhor. Enfim, tudo depende de nós...

LUIZ GUIMARAES
Enviado por LUIZ GUIMARAES em 07/11/2013
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