É preciso desconfiar até que ponto?
Se há uma coisa que tem acompanhado a maioria das pessoas atualmente, é a DESCONFIANÇA.
Mas de onde vem isso de não acreditar em nada, em ninguém, na maioria das vezes, acaba-se não acreditando em si mesmo, de onde vem isso?
Essa sensação que trás tão pouco proveito, muito isolamento e que nos faz tornar escravos da solidão.
Então, ele nasce de avaliações, justas ou injustas, mas alguma coisa acontece. Não existem ondas sem vento.
O desconfiado de tudo e de todos, certamente não é feliz. Também não consegue sozinho voltar a ter uma outra visão de muitas situações, das pessoas e até de si mesmo.
Vejo numa visão mais centrada e humana é que a desconfiança pode partir de nós e também podemos ser vitimas dela. O ser humano avalia e é avaliado sem parar, continuamente, assim rotulamos tudo.
A maior face da desconfiança chama-se: ansiedade. Pessoas que não conseguem acreditar que o amanhã tem tudo para dar certo, que as dificuldades são só um instante, que a nossa vida é mais que instantes, é uma infinidade de momentos que DEUS nos dá para confiarmos Nele.
Sabia que as nossas dificuldades são as melhores experiências que DEUS poderia nos oferecer?
Sim, para que a nossa confiança floresça, as nossas noites sejam tranqüilas, sem perder o sono, pois temos que entender e acreditar.
Mas de certa forma eu confio em minha família, nos meus amigos, confio em meu médico, confio que ao atravessar a rua minhas pernas não vacilarão e me derrubarão, confio que o telhado da minha casa não irá cair na minha cabeça, mas por que é tão difícil confiar em nós mesmos? Será o medo de não conseguir?
O amanhã na nossa concepção ainda não existe, pois não sabemos se o iremos viver, mas não precisamos temer o amanhã. É preciso acreditar, é necessário confiar. É um risco!