Casualidade refulgente

Prólogo

Gosto de fazer carinho sem esperar uma possível reciprocidade. Presenteio sem ser em datas especiais. Minha motivação é simples: Uma casualidade refulgente, um sorriso, um abraço caloroso, suave e/ou apertado advindo de quem saiba me escutar, valorizar minha forma de ser, meu modo de pensar e falar.

Recentemente tive a felicidade sublimada! Os meus anseios de fazer amizades que, naturalmente encandecem um céu sereno ou irrigam um deserto inóspito, foram realizados. Fiz novos amigos e amigas, enquanto os que se casariam engalanavam-se para a solenidade refulgente.

Pessoas especiais são assim. Somente seres humanos excepcionais e irrepreensíveis nos percebem, são capazes de suscitar uma motivação em alta; ouvem-nos com respeito e interesse; acariciam-nos com suas excelsas atenções.

Essas pessoas são como o fogo que mantém aquecido o nosso objetivo resplandecendo a nossa inteligência, luzindo nosso ego, rutilando nosso espírito. Sobre a palavra encontro alguém teria dito: “Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de não nos encontramos por acaso.”.

ENCONTRANDO A LUZ EM UM FOLGUEDO SÉRIO

Na anomia, ou seja, ausência de leis também há casualidade refulgente. Encontrar e fazer amizade com pessoas especiais faz de mim um bólido, isto é, transforma-me em um corpo que se movimenta a grande velocidade deixando um rastro luminoso e com rumo incerto. Fui capaz de esquecer o “carnaval da anarquia” (protestos inconsequentes e danosos para a sociedade), que ora acontece no Rio de Janeiro e demais cidades, motivado por causa nobre.

FÉRIAS ASSOCIADAS À CASUALIDADE REFULGENTE

Não é fácil substabelecer para outrem ações substanciais já ajuizadas, tendo a certeza de sobrestar causas conquistadas por mérito do bom nome adquirido, mas os motivos, nobilíssimos, justificam os lucros cessantes. Valeu o esforço concentrado para o casamento da filha amada Fabianne com o amigo Sérgio, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, rever filhos, irmãos, netos, noras, amigos; fazer novas e auspiciosas amizades; transmitir e assomar experiência; aprender com profissionais seriíssimos a arte de fazer uma festa.

CONCLUSÃO

Numa grandiosa reunião de pessoas para fins comemorativos os semelhantes com os seus semelhantes congregaram-se e, a essa tertúlia maravilhosa, dei o nome de CASUALIDADE REFULGENTE.

As ideias de causa e causalidade fazem parte do esforço de dar sentido ao mundo e estão presentes nos mais diversos domínios da atividade humana e do pensamento, como a religião, a mitologia, o direito, a filosofia e a ciência. Só depois de ultrapassarmos o amor primário e vil é que nos tornamos aptos para amar as almas e não os corpos e o amor elevar-se-á ao conceito absoluto e universal. Só assim se encontra a beleza, disposta no conhecimento absoluto e absolutamente racional.

Foi em nome dessa beleza, do encontro refulgente, do reconhecimento, excelente hospitalidade, sem sobrançaria, que hoje eu quis, sobretudo, escrever sobre um assunto que se distinguiu pelo brilhantismo! A festa do casamento dos nubentes Fabianne e Sérgio.

Trata-se daquele impulso que nos leva para um local surreal, imaginado, trazendo a certeza de termos feito um deslocamento do corpo físico, nas asas do melhor siso, para um gigantesco abraço da felicidade, que se transmuda em fé e paz pela certeza do dever cumprido.