A GRATIDÃO


Durval Carvalhal

 

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 A gratidão é uma palavra muito doce e tocante; entretanto, é muito pouco praticada, muito pouco usada. Vem do Latim GRATUS, e quer dizer tanto agradável, quanto agradecido.
        Há um preceito bíblico, segundo o qual, o homem sozinho
não vale nada. Há uma necessidade pungente de se pertencer a um grupo, de ser acolhido por ele e estabelecer relações de amizade. E é nessa interdependência humanizante entre as pessoas, que surgem as boas ações entre os seres humanos, trazendo, no seu bojo, o sentimento de gratidão por algo recebido.
       O desenvolvimento da gratidão se consubstancia na
medida em que a civilidade e o humanismo se agigantam, abrindo espaço para uma relação biunívoca entre os protagonistas. Dessa forma, o beneficiador gera um benefício, que gera satisfação ao beneficiado e a ele próprio, pois ao receber um favor, o favorecido, feliz, diz: Muito obrigado; e o benfeitor, sorrindo, retruca: de nada. É uma relação ganha-ganha como se diz no Marketing; é um gostoso jogo de peteca.
      Como se pode perceber, a gratidão é uma grandiosa virtude
que não pode ser desprezada. Pelo contrário, precisa ser cultivada e desenvolvida cada vez mais para robustecer a qualidade de vida, pois sentir-se grato é libertar-se de preocupação e se acalmar, levando alívio ao coração e quietude à mente, viabilizando o anseio humano por felicidade.
      “A gratidão cura as doenças psicossomáticas e crônicas. Cura as dores da alma como a depressão, a tristeza, a solidão, melancolia, a baixa-estima, insônia e ansiedade”.
         Por fim, a gratidão deve ser uma prática diária para acionar a energia curativa do universo e mudar as circunstâncias e o ambiente que nos rodeia. Não é feliz quem foca os aspectos negativos da vida. “Há que se louvar o que bem merece, deixando o ruim de lado”, mormente porque a gratidão é mais que uma simples ferramenta para autodesenvolver-se. Gratidão é um modo de vida; é a memória do coração; é o tesouro dos humildes; é a maior medida do caráter de uma pessoa; é, por fim, a virtude das almas nobres.
Durval Carvalhal
Enviado por Durval Carvalhal em 12/10/2013
Reeditado em 15/12/2017
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