Mania de esquerdismo
Nada mais admirável do que esquerdistas imbuídos pelo desejo de revolucionar, mudar o mundo, inspirados em Che Guevara e/ou ideologias comunistas. Com o advento da internet e das redes sociais, eles conseguem incutir suas ideias e conquistar a maioria. Mas será que seus pensamentos são condizentes com a realidade que vivem ou tudo não passa medo, insegurança e covardia?
Muita gente tem necessidade de aderir ao “politicamente correto” porque é uma “tendência” e uma maneira de ser aceito socialmente enquanto indivíduo vulnerável e submisso ao sistema. Esse pensamento ético pode ser uma forma de evitar o sofrimento, pois tudo que é avesso ao “populismo” é tido como ameaça à ordem social e subverte aos princípios da igualdade e coletivismo.
O mundo está cheio de “esquerdas” que defendem causas sociais, que lutam pelos direitos das minorias, que visam combater o preconceito e discriminação... É louvável ser solidário ao sofrimento humano, porém certas pessoas pregam uma moral abstrata – não fazem o que dizem e estão mais preocupados com si mesmo do que com os outros. Falam sempre no coletivo, ditam regras e decisões cujo objetivo é se esconder dentro de seu medo maior.
Para determinados indivíduos é conveniente demonstrar uma preocupação coletiva porque têm medo de assumir sua individualidade - enfrentar a si mesmo lhes causa medo e eles podem ter problemas com isso. A autenticidade tem um preço cujo nem todos estão disposto a pagar – preferem se anular a esboçar sua coragem criativa.
Diversas pessoas querem agradar porque são frágeis. E a fragilidade nada mais é que o medo de sofrer. Esse problema define a relação entre conhecimento e coragem, algo raro atualmente – pessoas capazes de enfrentar riscos verdadeiramente. Não precisamos nos aniquilar enquanto indivíduos por medo de sermos repreendidos. Mais do que tentar convencer os outros de que precisamos “arrumar o mundo” é preciso organizar nossa própria vida e assumir riscos.