"Uma partícula nunca pode ser encontrada no mesmo lugar, no mesmo instante"
(Haisenberg)
                                                                   
           "Dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo"
(Lei de Newton)
 

      Segundo informações Biográficas, no século XVII, Isaac Newton,  com suas realizações no campo da ótica, da mecânica, da matemática e astronomia foi até o século XIX, quiçá, o personagem mais admirado de todos os tempos formulando sua mecânica determinista, tendo como princípio a lei em que afirma que "dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo", condição determinante para a mecânica de relação de corpos e seres na natureza.
     Já no século XX, Werner Heisenberg, físico alemão laureado com o Prêmio Nobel de Física em 1932, considerado o maior dos físicos posteriores a Einstein, destaca-se como um dos fundadores da mecânica quântica e o seu pensamento tendo  uma importante influência no desenvolvimento da física atômica e nuclear, a saber, o princípio das incertezas (1920), afirmando que "Uma partícula nunca pode ser encontrada no mesmo lugar, no mesmo instante". De acordo com ele, não é possível determinar com precisão e simultaneamente a posição e o momento de uma partícula, uma vez que não é um problema do aparato utilizado nas medidas das grandezas físicas, mas sim a própria natureza da matéria e da luz.
     Newton foi,  diga-se, o precursor da física que se aprende por muito tempo nos anos ginasiais de Ensino Fundamental e Heisenberg, descortinando os primórdios da física subatômica, da movimentação dos fótons, que, de certa forma, aos  alunos, seja no Ensino Fundamental, seja no Ensino Médio, têm muita dificuldade de abstrair, porque trabalha com elementos da velocidade da mobilidade das partículas elementares da luz.
    A alusão a esses dois grandes nomes de sumária importância ao estudo das ciência, da física em específico, é bastante pertinente e atual, mas talvez alguém se pergunte: O que isso tem a ver com ratos e gatos?
     Trazendo para a realidade do rato e o gato, dos quais trata o título desse artigo, note que todo o princípio científico, toda teoria ou estudo elaborado tem uma finalidade e esta, certamente recai sobre os aspectos de desenvolvimento científico de uma época e vai se refletir nos aspectos de ganhos científicos possíveis no fluxo do tempo,  no futuro próximo ou tardio, resvalando na vida econômica e política de um país, no caso em questão, o Brasil. Isso tem tudo a ver com a ciência sendo utilizada para o combate de pragas, de pestes,  de endemias, de doenças.
     Historicamente a Coca-Cola faz parte desse contexto, e inicia-se com a chegada do farmacêutico John Pemberton em Atlânta, Estados Unidos, após a Gerra Civil Americana. Ele havia acabado de participar da guerra e estava disposto a mudar de vida, em busca de uma nova clientela que comprasse suas ideias e medicamentos. Em 08 de maio de 1886, era vendida a primeira bebida conhecida atualmente como Coca-Cola, nome posteriormente dado por Frank Robinson, que utilizou a sua própria caligrafia para fazer o logotipo. O produto era um xarope com água carbonada, servidos em copos de vidro e misturados na hora de servir, e se tornou a grande febre que é atualmente, em termos de refrigerante, consumida em mais de duzentos países. Isso não representa um consumo pequeno, antes requer produção do produto, da bebida em larga escala.
   E o ratinho, onde fica? Pergunta-se. Como se pode aperceber, em princípio o produto era produzido artezanalmente e, durante algum tempo, atribuiu-se a ele propriedades terapêuticas. Mas o tempo fez com que esss ideia caísse por terra e a transformasse unicamente em o refrigerante mais consumido no planeta. Os conservantes e antiassidulantes, substâncias químicas colocadas para preservar o produto, segundo informações veiculadas nas mídias de comunicação, são altamente cancerígenas. Além disso, atualmente veio à público a denúncia de um consumidor brasileiro que se tornou vítima de Coca-Cola por ele consumida,  contaminada por veneno de rato e em cuja embalagem lacrada, se encontra um rato morto e putrefeito.
     Como esse ratinho foi parar dentro da garrafa pet lacrada? Indaga-se. Esse fato depõe contra as condições de fabricação do produto, já que a presença de ratos e de veneno para ratos ou veneno de qualquer natureza determina que o lugar não estaria apropriado para o fabrico da bebida, uma vez que vai inteiramente contra as exigências da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), colocando em risco a saúde dos consumidores. Mais uma pergunta seria pertinente fazer: Onde estavam os profissionais da ANVISA que não viram isso? Será que esse gato deixou os ratinhos fazerem a festa regada à Coca-Cola, justamente por se tratar de uma empresa de porte internacional, fazendo vista grossa para as condições de fabricação do produto?
    É difícil responder a esta questão sem perpassar pelo aspecto da negligência que nossos órgãos públicos, de um modo geral, apresentam.
Só sei que, segundo Newton, dois corpos não ocupam o mesmo lugar nomesmo instante, portanto, esse ratinho estava no lugar errado e na hora errada. Porém, em um país (Brasil) em que as coisas que precisam ser vistas não são. Acredita-se que ninguém viu nada, (não tenho certeza) devido ao fato de que a movimentação de interesses é tão rápida, que a ínfima partícula de ética e moralidade não comungue por muito tempo do espaço físico de seres humanos que seriam responsáveis de ver e não veem nada.     
     Essas incertezas, produzem na população um estado de constante refratação. Assim, à priore, sua lei, a teoria de Heisenberg dentro dos estudos de física, não é fácil de ser abstraída, mas na prática, nossos dirigentes, ainda que intuitivamenrte, a utilizam com extrema propriedade ( Lula - "Eu não vi nada!"), ou seja, fazem vistas grossas.   Enquanto isso, os ratos bebem Coca-Cola...


    
    
N.A.: Amigos(as), voltarei aos poucos, estou muito saudosa de todos(as) vocês! 
Este texto é um trabalho acadêmico, ainda inacabado. Retornarei nele para inserir algumas alterações.
Beijos na pleura, no miocárdio e na epiderme da alma!