Juventude: sábia ou incipiente na vida?
Publicação: Opinião do Diário de Pernambuco
21/09/2013
Nada obstante os conhecimentos adquiridos pelos jovens em suas diversas modalidades através dos constantes avanços tecnológicos, eles não devem se considerar sábios ou conhecedores de todas as coisas.
Mas não é assim que vemos no dia a dia. Obviamente, esses novos tempos oportunizaram diversas conquistas na forma de aprender e tanto e verdade, que uma criança manuseia com grande habilidade um tablet ou um celular muito melhor do que muitos de nós adultos.
A juventude de hoje já nasceu na era da expansão tecnológica que domina todo o mundo. Mesmo assim com facilidades e oportunidades que nós não tivemos, há coisas que essa mesma juventude não valoriza como deveria, a exemplo da experiência dos mais velhos ou mais vividos.
Por mais conhecimento que detenham a experiência é fruto do tempo, da labuta diária, das quedas e soerguimentos que todos nós tivemos e nunca deixaremos de ter. Esse detalhe que entendemos não seja de pouca monta, não tem a devida atenção dos jovens e bem que poderia servi-lhes de exemplos para que não pratiquem os mesmos equívocos que nós experimentamos.
Essa estrada que chamamos de vida é repleta de surpresas e quando são boas, melhor para nós. Contudo nem sempre é assim. Faz parte do caminhar o tropeço nas pedras que nos dificultam os passos, e a experiência nos faz trilhar melhor esse trajeto que só Deus sabe quando vai terminar...Conselhos bons são sempre bem-vindos e no mínimo, teremos alternativas de atitudes que podem e devem ser comparadas com aquelas que nós temos em mente. Quantas vezes
mudamos nossos rumos em razão de um conselho?
Assim, consideramos que não deva ser desprezada a oportunidade de se ter uma palavra amiga através do conselho, que muitas vezes, além de modificar nossos atos, pode, também, influenciar nossos destinos.
O importante é ter discernimento para decidir pelo melhor caminho a seguir. A sabedoria é algo muito além do conhecimento e nenhum de nós a detém em sua plenitude, pois, se vivemos em constante evolução conforme os tempos demonstram, jamais a teremos com toda sua grandeza.