BEM MAIOR
Em cada dia de nossa vida nos deparamos com o inesperado. Quando achamos que já passamos por tudo nesta vida, algo vem e nos mostra que algo que nunca pensaríamos em viver nos acontece. Nas duas últimas semanas, dois fatos marcaram minha vida. Um deles, estava em Itajaí conversando com um amigo por volta das 15:00 horas na Avenida Campos Novos, quando sem que percebêssemos dois jovens se aproximaram, sacaram uma arma colocaram em nossas cabeças e levaram a moto nova do meu amigo, que a encontrou três dias depois só na carcaça. Seu instrumento de trabalho que ainda estava pagando. Diante de tal fato fiquei imóvel, sem ação, impotente. Mas o que mais me chocou foi que eram apenas dois meninos, que poderiam ser meus filhos, meus sobrinhos, me trouxe a reflexão, de que a violência da televisão chegou em mim. Noutro fato escapei de um acidente cinematográfico, na Br 282 na Boa Vista, após uma curva me deparei com um veículo ultrapassando uma fila de automóveis, num instante de lucidez puxei a seta para esquerda o cara foi pela direita, rodou na frente de uma carreta e parou no acostamento do outro lado. Dirijo desde meus 11 anos, tenho 45 e nunca tinha visto a morte de tão perto. Novamente fiquei chocado com a imprudência deste motorista com sua família dentro do veículo, sua estupidez, sua forma de se conduzir no trânsito. Na verdade os dois fatos têm uma ligação, a falta de valor que damos a vida, tanto nossa como a vida alheia. Morrer ou viver, um segundo de bobeira e perdemos nosso bem maior. Perdemos dinheiro, bens, pessoas queridas, amores, mas esquecemos deste bem tão precioso que é a vida. Fatos cotidianos, detalhes imperceptíveis num primeiro momento, não dão importância, mas quando chegamos em um certo período da vida notamos como cada fragmento de nossa existência tem sua importância e vai determinar nosso futuro. Sempre dizemos que o passado, passou e nada podemos fazer, mas o que não percebemos é que nosso futuro é reflexo do nosso passado, das coisas vividas, das experiências, dos sofrimentos em fim de nossa vida.
Em cada dia de nossa vida nos deparamos com o inesperado. Quando achamos que já passamos por tudo nesta vida, algo vem e nos mostra que algo que nunca pensaríamos em viver nos acontece. Nas duas últimas semanas, dois fatos marcaram minha vida. Um deles, estava em Itajaí conversando com um amigo por volta das 15:00 horas na Avenida Campos Novos, quando sem que percebêssemos dois jovens se aproximaram, sacaram uma arma colocaram em nossas cabeças e levaram a moto nova do meu amigo, que a encontrou três dias depois só na carcaça. Seu instrumento de trabalho que ainda estava pagando. Diante de tal fato fiquei imóvel, sem ação, impotente. Mas o que mais me chocou foi que eram apenas dois meninos, que poderiam ser meus filhos, meus sobrinhos, me trouxe a reflexão, de que a violência da televisão chegou em mim. Noutro fato escapei de um acidente cinematográfico, na Br 282 na Boa Vista, após uma curva me deparei com um veículo ultrapassando uma fila de automóveis, num instante de lucidez puxei a seta para esquerda o cara foi pela direita, rodou na frente de uma carreta e parou no acostamento do outro lado. Dirijo desde meus 11 anos, tenho 45 e nunca tinha visto a morte de tão perto. Novamente fiquei chocado com a imprudência deste motorista com sua família dentro do veículo, sua estupidez, sua forma de se conduzir no trânsito. Na verdade os dois fatos têm uma ligação, a falta de valor que damos a vida, tanto nossa como a vida alheia. Morrer ou viver, um segundo de bobeira e perdemos nosso bem maior. Perdemos dinheiro, bens, pessoas queridas, amores, mas esquecemos deste bem tão precioso que é a vida. Fatos cotidianos, detalhes imperceptíveis num primeiro momento, não dão importância, mas quando chegamos em um certo período da vida notamos como cada fragmento de nossa existência tem sua importância e vai determinar nosso futuro. Sempre dizemos que o passado, passou e nada podemos fazer, mas o que não percebemos é que nosso futuro é reflexo do nosso passado, das coisas vividas, das experiências, dos sofrimentos em fim de nossa vida.